A Regional de Saúde de Coronel Fabriciano realizou ontem (23/10), em seu auditório, uma reunião técnica de alinhamento sobre o Sistema de Informação do Programa Nacional de Controle da Dengue (SisPNCD) e o Levantamento Rápido do Índice de Infestação para Aedes Aegypti (LIRAa). O encontro reuniu representantes dos 35 municípios da região de saúde do território Vale do Aço.

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De acordo com Joel Calda, referência técnica em Arboviroses da Regional de Saúde de Coronel Fabriciano, a reunião buscou alinhar, junto aos coordenadores de Vigilância Epidemiológica e aos Agentes de Combate às Endemias (ACE), as técnicas de trabalho realizadas, as possíveis dificuldades e deficiências dos municípios e a apresentação de experiências exitosas no combate às arboviroses pelos municípios. “Esse tipo de alinhamento é fundamental. Temos que estar em plena vigilância, mesmo que o LIRAa, que é a ferramenta que identifica os locais com focos do mosquito nos municípios, esteja ou seja baixo, como é o caso da maioria dos municípios do Vale do Aço. O objetivo aqui é que os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de enfrentamento, controle e mobilização contra o vetor Aedes aegypti”, disse Joel.

Durante o alinhamento, foram discutidas novas orientações de combate às arboviroses nos municípios, além dos números do LIRAa e a Resolução que determina a realização do Levantamento de Índice Amostral (LIA) nas localidades infestadas pelo vetor Aedes aegypti e que possuam menos de 2 mil imóveis. Na ocasião, os profissionais dos municípios também puderam atualizar seus conhecimentos a respeito da rotina de trabalho em campo, coleta dos dados, bem como utilização das plataformas dos sistemas.

Segundo Nilo Sérgio Silva Campos, referência técnica do SisPNCD do município de Dom Cavati, que participou da reunião técnica, o alinhamento serviu para trocar experiências com outros municípios e tirar as principais dúvidas sobre o sistema. “O Vale do Aço é uma região peculiar. Pelo fato dos municípios estarem muito próximos um do outro, é válido que eles trabalhem em harmonia, no sentido de ampliar o combate às arboviroses. Não dá mais para ficarmos isolados. Temos que saber o que se passa em outros municípios, para que não tenhamos epidemias na região. É uma questão de estratégia”, finalizou Nilo.

Por Flávio A. R. Samuel