A Regional de Saúde de Januária, por meio da ​coordenadoria de Doenças e Agravos Transmissíveis, realizou nessa quinta-feira (23/11) a Oficina de Vigilância Epidemiológica e Laboratorial de Meningites. O evento, que foi direcionado aos coordenadores de Vigilância Epidemiológica, Atenção Primária à Saúde, médicos, enfermeiros, laboratoristas e profissionais da imunização dos 26 municípios jurisdicionados à Regional, teve como objetivo informar, atualizar e alinhar as ações de vigilância e assistência do Programa de Meningites.

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A coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Ambiental e Saúde do Trabalhador da Regional de Januária, Maria Regina de Oliveira Morais fez a abertura
​do encontro ​e ​destacou a importância da oficina para o alinhamento e fortalecimento das ações de Vigilância e Assistência nas três regiões de Saúde. ​O​ coordenador da Vigilância Epidemiológica das Doenças Imunoprevinívies e transmissíveis, Gilmar José Coelho Rodrigues​, ​entre os temas abordados, ​destacou a importância da utilização dos sistemas de informação para fortalecimento e dar legitimidade das ações​.​

Já a referência técnica estadual de Meningites, Fernanda da Silva Barbosa, destacou o processo de notificação dos casos, ressaltando o devido preenchimento e a relevância da qualidade das informações para o acompanhamento dos casos e desencadeamento das ações de vigilância.

Ao abordar sobre os procedimentos adequados na utilização do Kit de meningite, o responsável técnico do laboratório de referência regional para meningites bacterianas da FUNED, Dhian Renato Almeida Camargo, ressaltou a importância da realização correta da coleta, do preparo, acondicionamento e transporte das amostras a serem encaminhadas para análise, destacando a importância de se coletar amostras mesmo na indisponibilidade de Kits.

A oficina contou ainda com a participação da referência técnica do CIEVS Minas, Patrícia Passos Botelho, que abordou sobre a parte clínica e epidemiológica além de discussão de casos clínicos. As referências técnicas em Meningite, Hermógenes Junio, e em Imunização, Leidiane Carvalho Santos, contribuíram apresentando sobre a cobertura Vacinal dos Municípios.

Ao finalizar, o médico do município de São Francisco, Samir Serafim, acrescentou que “a oficina foi de grande valia para a identificação precoce dos casos suspeitos e a correta condução feita ao quadro do paciente. O momento contribuiu também para uniformizar o atendimento a população, evitando assim erros grosseiros que podem culminar com desfecho desfavorável para o paciente e com a população geral”, explicou.

Por Islaine Alves Carneiro Barbosa