A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Pouso Alegre recebe a Força Estadual do SUS (Sistema Único de Saúde) nos dias 17 e 18/2. A ação tem o objetivo de preparar a rede assistencial para o manejo clínico adequado das arboviroses, como dengue, zika e chikungunya e febre amarela. O público alvo é de médicos e enfermeiros da Atenção Primária, Unidades de Pronto Atendimentos e Atenção Hospitalar.
Ao todo, 53 cidades da SRS Pouso Alegre estão participando do treinamento com a Força Estadual na segunda e terça- feira, com a presença de médicos e enfermeiros da assistência municipal, responsáveis pelo atendimento dos casos suspeitos de arboviroses e febre amarela. A SRS foi uma das primeiras do Estado a receber a Força Estadual. “Começamos em Pouso Alegre devido ao cenário de arboviroses, especialmente a febre amarela, que estamos vivenciando aqui na região”, pontuou a superintendente de Vigilância Epidemiológica (SVE) da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Aline Lara.
Segundo Aline, este é um momento bem dinâmico com médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem da assistência. Os profissionais vão discutir casos clínicos reais, fictícios, e óbitos que ocorreram, por meio de quiz, estudo de caso, muita discussão e troca de experiência. “Abordaremos o manejo clínico das arboviroses, diagnóstico, como realizar esse manejo adequado para evitar o agravamento da doença e os óbitos que venham a ocorrer, preparar a rede assistencial e principalmente as ações de prevenção da doença”, disse.
A superintendente Regional de Saúde de Pouso Alegre, Adriana Ferreira, fez um apelo para que haja intensificação da vacinação por conta desse cenário. ”A febre amarela é uma doença passível de vacinação e a vacina está disponível aí nos postos”, concluiu.
Força Estadual
A Força Estadual é uma equipe composta por sete médicos e de cinco enfermeiras, que tem como finalidade potencializar a atuação da Vigilância em Saúde Estadual, em cooperação com os municípios, em situações de risco epidemiológico, ocorrência de doenças e agravos inusitados, nos surtos, endemias e pandemias, nos desastres ambientais naturais ou tecnológicos que impactem na desassistência à população e nas situações que configure situação de emergência identificada pela Secretaria de Estado de Saúde ou decreto de situação de emergência ou calamidade pública decretados pelos municípios, mediante análise da Subsecretaria de Vigilância em Saúde da SES-MG.