“A mudança de cultura numa organização é uma prática lenta, mas, na Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, ela já começou e vai ocorrer de fato. As políticas de saúde serão mais eficazes por meio de uma maior participação das Unidades Regionais de Saúde, isso porque, uma mesma estrutura organizacional precisa falar a mesma língua”.
A declaração acima foi feita na última sexta-feira (13/9), em Montes Claros, pelo secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, durante o lançamento do projeto Lar Doce Lar para a melhoria das estruturas físicas das Unidades Regionais de Saúde (URSs) em todo o estado. A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros foi escolhida para a implementação de projeto piloto a ser concluído em um prazo de 120 dias.
Durante encontro com servidores na sede da SRS e assinatura da ordem de serviço para o início das obras com a empresa BDT Engenharia, o secretário esteve acompanhado da secretária-adjunta de saúde de Minas Gerais, Poliana Cardoso Lopes; do subsecretário de Regionalização, Renan Guimarães de Oliveira; do subsecretário de Gestão e Finanças, Leonardo Petrus e da superintendente de Infraestrutura da SES-MG, Laíse Macedo.
Ao destacar que a Secretaria de Estado de Saúde possui 16 objetivos estratégicos, Fábio Baccheretti lembrou que um deles é o respeito aos servidores no dia a dia. “Isso faz parte de uma mudança de cultura e, nesse contexto, está a melhoria das condições de trabalho nas Unidades Regionais de Saúde onde os profissionais passam a maior parte do dia. Com um ambiente mais adequado e melhor adaptado, consequentemente os servidores se sentirão valorizados, terão mais dignidade na forma de trabalhar e melhores condições para o atendimento das demandas da região”, completou o secretário.
A secretária adjunta de Saúde, Poliana Lopes, também ressaltou a importância da melhoria das estruturas das Unidades Regionais de Saúde, lembrando que “a iniciativa do projeto Lar Doce Lar integra o planejamento estratégico da SES-MG e começa a ser implementado por Montes Claros diante da necessidade das adequações que precisam serem concretizadas com mais urgência”.
Dhyeime Thauanne Pereira Marques, superintendente regional de Saúde de Montes Claros, pontuou que “a implementação do projeto Lar Doce Lar por Montes Claros é fruto de muito planejamento e da sensibilidade do secretário e da secretária-adjunta de Saúde no sentido de conhecer a realidade e viabilizar os investimentos necessários para a melhoria da infraestrutura da Unidade Regional que atende demandas de uma vasta região do estado”.
Já o subsecretário de Regionalização, Renan Oliveira, observou que “a melhoria da infraestrutura das Unidades Regionais de Saúde aumenta o potencial de produção dos servidores e constitui medida importante, pois beneficia vidas que cuidam de outras vidas”.
O projeto
O plano de investimentos do Projeto Lar Doce Lar tem duas frentes. A primeira é a de infraestrutura para obras e reformas das instalações das Unidades Regionais de Saúde. Entre outros serviços, serão realizadas pequenas manutenções, como pintura, reforma ou adaptação de telhado; substituição de piso e realização de obras de acessibilidade. Para as 28 Unidades Regionais o investimento previsto será até R$ 24 milhões, contemplando obras de maior porte, que serão realizadas em parceria com a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra).
A segunda frente é a de investimentos que contemplam a aquisição de mobiliário e equipamentos necessários para aprimorar as URSs. Serão adquiridos móveis para escritório e equipamentos como câmara de conservação de medicamentos e vacinas, projetor multimídia e ventilador. Esta frente conta com o investimento total de R$ 23 milhões.
Para Montes Claros a estimativa é de que serão investidos R$ 600 mil na melhoria da infreaestrutura da SRS. Está prevista a reforma do telhado e laje de toda a superintendência; a substituição de esquadrias; instalação de rampas de acesso; pintura e a substituição de tubulações de rede, louças e metais nos banheiros e cozinha. Também serão substituídos na cozinha e nos banheiros os revestimentos de pisos e paredes, divisórias e portas; haverá a instalação de caixa d’água com capacidade de cinco mil litros, assim como a tubulação necessária.
Em relação à frente de mobiliário e equipamentos, estão previstos projetor multimídia, tela de projeção, televisão, câmera fotográfica, computador desktop, notebook, ventiladores, gerador, armários de escritório, mesas, cadeiras, quadros de aviso, câmara de conservação de medicamentos e vacinas, entre outros.