Nos dias 6, 7 e 10/2, a Gerência Regional de Saúde (GRS) de Itabira, por meio das coordenações de Regionalização (CR) e de Vigilância em Saúde (CVS), juntamente com os Núcleos de Vigilância Epidemiológica (NUVEPI) e Vigilância Sanitária (NUVISA), promoveu uma oficina com o objetivo de discutir a qualificação dos indicadores do Programa de Fortalecimento do Sistema Estadual de Vigilância em Saúde (VigiMinas). A iniciativa faz parte de um esforço da secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), que está sendo realizado em todas as 28 Unidades Regionais de Saúde do Estado, visando aprimorar as práticas de vigilância em saúde, especialmente nos municípios.

O coordenador de Vigilância em Saúde da GRS Itabira, Marcelo Barbosa Motta, explicou que o Programa VigiMinas tem como objetivo fortalecer o Sistema Estadual de Vigilância em Saúde (SEVS-MG), promovendo uma integração mais eficiente entre os governos estadual e municipais. “A prioridade do encontro foi garantir que as ações de saúde pública atendam às necessidades reais das comunidades, por meio de um monitoramento mais detalhado”, afirmou Marcelo.

Durante os três dias da oficina, os profissionais dos Núcleos de Vigilância Epidemiológica e Sanitária se dedicaram a analisar os 72 indicadores do programa. "A ideia era garantir que esses indicadores fossem claros, confiáveis e adequados aos objetivos de cada área da saúde, como vigilância epidemiológica, saúde ambiental, saúde do trabalhador, além de permitir respostas rápidas a emergências de saúde pública", explicou Marcelo.

De acordo com Clarissa Drummond, coordenadora da Coordenação de Regionalização (CR) da GRS Itabira, a oficina teve um papel fundamental no aprimoramento dos indicadores do programa. "Este momento foi crucial para que a equipe regional discutisse e propusesse ajustes nos indicadores, de modo que eles refletissem melhor a realidade de cada município, contribuindo para a formulação de políticas de saúde mais eficazes", destacou a coordenadora.

Oficina de qualificação dos indicadores do Programa VigiMinas - Foto: Flávio A. R. Samuel

No formato proposto, a Coordenação de Regionalização (CR) atuou como intermediária nas discussões entre os três núcleos envolvidos, promovendo um ambiente de debate ativo e colaborativo. Durante os encontros, os núcleos de Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e Vigilância em Saúde Ambiental trabalharam de maneira integrada, discutindo e analisando cada indicador, garantindo uma contribuição abrangente e enriquecedora de todos os participantes.

Os participantes da oficina destacaram que os indicadores analisados vão além de simples números; eles refletem a vida de muitas pessoas e são essenciais para a tomada de decisões capazes de transformar a realidade das comunidades. Além disso, afirmaram que a oficina proporcionou um espaço valioso para a troca de experiências e aprendizado, permitindo que os profissionais compartilhassem desafios, propusessem soluções e colaborassem na melhoria dos serviços de saúde prestados.

 

VigiMinas

O VigiMinas tem sido um marco para a estruturação e qualificação das ações de Vigilância em Saúde em Minas Gerais. O programa busca fortalecer a articulação entre os municípios e o Estado, criando um sistema mais eficiente de monitoramento e resposta a riscos e agravos. Ao promover a integração dos diferentes núcleos de vigilância, como Epidemiológica, Sanitária e Ambiental, o programa permite uma abordagem mais abrangente e eficaz, além de fornecer dados precisos para a tomada de decisões em tempo real.

Com a implementação de avaliações quadrimestrais, o VigiMinas possibilita um acompanhamento contínuo das metas e atividades estabelecidas nos planos municipais, proporcionando um ciclo de aprendizado e ajuste constante. As oficinas realizadas nas Regionais de Saúde, como a de Itabira, são fundamentais para garantir que os indicadores do programa sejam coerentes e atendam às necessidades locais. Dessa forma, o VigiMinas se torna um instrumento vital para melhorar a saúde pública e a qualidade de vida dos mineiros, promovendo uma resposta mais ágil e alinhada com as realidades locais.

Por Flávio A. R. Samuel