A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Leopoldina recebeu, nesta quarta-feira (12/3), a Força Estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) em ação realizada pela Secretaria de Estado de Saúde de Mina Gerais (SES-MG), com o objetivo de preparar a rede assistencial para o manejo clínico adequado das arboviroses, doenças como dengue, chikungunya e febre amarela.

A capacitação contou com a participação de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem dos 15 municípios componentes da GRS Leopoldina, sendo organizada pelo Núcleo de Epidemiologia da Vigilância em Saúde e pela Coordenação de Redes de Assistência à Saúde (Cras).

Renata Lima Ferreira, assessora da Superintendência de Vigilância em Saúde, ressalta que a Força Estadual do SUS é uma equipe de médicos e enfermeiros com atribuições que visam o fortalecimento das ações de vigilância em saúde. Dentre elas, a realização de capacitações, como a que ocorreu hoje em Leopoldina, sobre arboviroses. “Espera-se que os profissionais capacitados compreendam muito bem o conteúdo para que possam replicar em seus territórios”, disse.

Capacitação realizada pela Força Estadual do SUS em Leopoldina

Segundo o médico infectologista, Herbert Fernandes, que participou da Força Estadual do SUS, “essa capacitação mais focada para as arboviroses é importante para organizar os fluxos, revisitar os métodos e diagnósticos e melhorar os desfechos dos nossos pacientes”.

A enfermeira da Força Estadual do SUS, Bruna Nicole Soares dos Santos, esclareceu que a capacitação contou com uma metodologia mais ativa, onde os profissionais foram os protagonistas, aplicando a realidade de seus municípios aos fluxogramas propostos pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.

A importância da capacitação foi destacada também por Carla Rodrigues de Resende, enfermeira da Estratégia de Saúde da Família de Providência, distrito de Leopoldina. “Aprimorar os conhecimentos, ajuda a melhorar na assistência ao paciente nos municípios. Poder replicar para equipe, trocar experiência com os colegas e vivenciar isso presencialmente agrega muito mais”, observou.

Por Gerência Regional de Saúde de Leopoldina / Janine Fajardo