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A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Teófilo Otoni, por meio do setor de Imunização, realizou, no dia 18 de maio, no auditório do Expominas, uma oficina de atualização do protocolo de profilaxia pré, pós e reexposição da raiva humana no Brasil, para os coordenadores municipais de vigilância em saúde, de epidemiologia, de imunização, de atenção primária e referências técnicas dos hospitais da região.

Na ocasião, a enfermeira e referência técnica em imunização da Regional, Ana Elizabeth Coelho, enfatizou que, com a atualização do protocolo, o tratamento profilático antirrábico humano ficou mais simples, porém, passou a exigir uma disciplina maior na notificação de casos e vigilância dos animais em observação.

“Na vigilância da raiva, os dados epidemiológicos são essenciais para a tomada de decisão, tanto para os profissionais de saúde quanto para as autoridades em saúde. Se há uma mudança no protocolo de atendimento é porque houve vigilância. Isso reforça a importância da notificação dos casos, da investigação, do acompanhamento da pessoa agredida e do encerramento adequado dos casos”, declarou.

Elizabeth ainda explicou que a vigilância tem como objetivo investigar todos os casos de raiva humana e animal assim como determinar a fonte de infecção com busca ativa de pessoas sob exposição ao vírus rábico, determinar as áreas de risco para a raiva, monitorar a raiva animal com o intuito de evitar a ocorrência de casos de raiva em humanos, realizar e avaliar os bloqueios de foco, realizar e avaliar as campanhas de vacinação antirrábica de caninos e felinos, propor e avaliar as medidas de prevenção e controle, além de realizar as ações educativas de forma continuada.

Os participantes da oficina são os responsáveis em replicar o conteúdo para os demais profissionais da saúde em seus respectivos municípios e comunicar à Unidade Regional de Saúde de Teófilo Otoni a implantação dos novos protocolos. “Os protocolos iniciados, deverão ser finalizados de acordo com as prescrições médicas repassadas”, pontuou Elizabeth.

Por Déborah Ramos