A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Itabira, por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e da Coordenação de Atenção à Saúde, realizou, no dia 5/10, no laboratório de informática da Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira (Funcesi), em Itabira, a Oficina de Formação para o microplanejamento das Atividades de Vacinação de Alta Qualidade (Avaq). A oficina foi direcionada às referências técnicas em imunização dos 24 municípios que compõem as microrregiões de Saúde de Guanhães, Itabira e João Monlevade.

De acordo com Adriana Procópio Rosa, referência técnica em Atenção Primária à Saúde (APS), a oficina visa ampliar a discussão sobre estratégias de microplanejamento para o resgate das altas coberturas vacinais no estado, com estratégias de vacinação de rotina, visando consequentemente a erradicação, eliminação e o controle de doenças imunopreveníveis.

Oficina de Formação para o Microplanejamento das Atividades de Vacinação de Alta Qualidade (Avaq)

“Essa é uma estratégia que pretende aumentar a cobertura vacinal que, nos últimos anos, teve uma queda muito significativa. Diante disso, o Ministério da Saúde (MS) se organizou e todos os estados do país passaram por essa oficina de capacitação e, nesse momento, estamos fazendo a replicação dessa oficina junto aos municípios”, afirmou Adriana Rosa.

A equipe técnica da GRS Itabira, que coordenou os trabalhos, informou que as oficinas visam também sistematizar as ações de vacinação e o processo de trabalho das equipes de saúde, atendendo às necessidades de cada região. É um momento importante junto aos municípios na busca pelas melhores estratégias para que a vacinação possa ser mais efetiva e alcance altos índices de imunização.

Ainda de acordo com a equipe técnica, a princípio, deverão ser formados os Comitês de Coordenação nos municípios para o planejamento e a execução das ações com a coordenação municipal sob responsabilidade das Ssecretarias Municipais de Saúde (SMS). 

Os comitês deverão formular, validar e acompanhar a agenda de trabalho anual, incluindo o microplanejamento, que deve considerar a execução orçamentária. São também propostas reuniões periódicas, com registro de todas as discussões e decisões em ata e compartilhamento com os participantes e gestores.

A referência técnica em imunização da GRS Itabira, Marcella Cristina Silva Braga, destacou que, de acordo com o manual de microplanejamento, todo este processo, além de resgatar as altas coberturas vacinais dos programas de rotina, buscará a erradicação, a eliminação e o controle das doenças imunopreveníveis.

Durante a oficina foram apresentadas as propostas do microplanejamento, componentes em todos os níveis de gestão, como: compromisso e prioridade política; orçamento; organização; gestão local; logística; rede de frio; planejamento adequado; definição de estratégias; ações de vacinação; mobilização social; sistema de informação; vacinação segura; vigilância epidemiológica; formação, supervisão, monitoramento e avaliação.

Por Flávio A. R. Samuel