A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano realizou, nesta quinta-feira, 22/08, uma capacitação sobre Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics). A capacitação reuniu profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) dos municípios e visou compartilhar com eles informações sobre o histórico de inserção das Pics no Sistema Único de Saúde (SUS), os indicadores avaliados e o registro das ações no eSUS-APS e compartilhamento de experiências exitosas do municípios.

Durante o evento, os servidores tiveram um momento de descontração com a chamada dança circular, uma prática que tem como finalidade a integração do grupo e o fortalecimento de valores como empatia, compreensão e sentimento de pertencimento.

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A capacitação foi realizada de forma teórica e prática. Segundo Aline Santos, especialista em Políticas e Gestão de Saúde da SRS Coronel Fabriciano, as ações são abordagens terapêuticas que têm como objetivo prevenir agravos à saúde, a promoção e recuperação da saúde, enfatizando a escuta acolhedora, a construção de laços terapêuticos e a conexão entre ser humano, meio ambiente e sociedade.

“Estas práticas foram institucionalizadas pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (PNPIC) e, atualmente, o SUS oferece, de forma integral e gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (Pics) à população”, detalhou.

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No ano de 2009, o estado de Minas Gerais criou a Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics), e, desde então, várias ações têm sido realizadas a fim de fomentar a implantação das Pics nos serviços de saúde.

“A reunião técnica de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde realizada pela SRS Coronel Fabriciano teve como objetivo compartilhar com os profissionais da Atenção Primária à Saúde dos municípios conhecimentos sobre o histórico de inserção das Pics no SUS, orientá-los sobre os indicadores avaliados e o registro das ações no eSUS-APS, bem como trazer a experiência de alguns municípios que já desenvolvem algumas práticas”, completou a especialista em Políticas e Gestão de Saúde, Aline Santos.

Por Gabriel Barroso / Estagiário sob supervisão / Foto: Gabriel Barroso