O Estado de Minas Gerais optou por realizar a Classificação de Risco (Protocolo de Manchester) para que todos os pontos de atenção à saúde (Unidade Básicas de Saúde, Unidade Mista, Pronto Atendimento, Pronto Socorro Hospitalar, hospitais gerais e especializados) utilizassem uma linguagem comum, com critérios uniformes, que permitisse estabelecer o melhor local para a resposta a uma determinada demanda no menor tempo possível.
O Protocolo de Manchester é um método de identificação rápida dos pacientes que recorrem ao Serviço de Urgência, que permite atender em primeiro lugar casos mais graves, e não os que chegam primeiro. Por meio do documento, o cidadão, assim que chega ao serviço, é encaminhado para um setor de triagem, onde é atendido por um enfermeiro responsável por identificar os motivos que levaram o paciente à área de urgência do hospital.
Este atendimento inicial busca identificar sinais que permitam atribuir o grau de prioridade clínica no atendimento e o tempo máximo de espera recomendado. O doente, então, é identificado com uma cor (vermelho, laranja, amarelo, verde ou azul), que corresponde a gravidade do caso, até a primeira observação médica.
Aos doentes com patologias mais graves é atribuída a cor vermelha, que corresponde a atendimento imediato. Os casos muito urgentes recebem a cor laranja, para serem atendidos em dez minutos. Aos casos de gravidade média, é atribuída a cor amarela, com prazo máximo de atendimento em uma hora. Os pacientes que recebem as cores verde e azul representam casos de menor gravidade, podendo ser atendidos em um espaço de tempo maior.
Este processo está sendo informatizado, por meio do software ALERT®, para que possa haver comunicação e integração da Rede Regional de Atenção às Urgências.
Prioridade | Cor | Tempo Alvo (minutos) | Resultado Médio no Mundo por Prioridade |
---|---|---|---|
Primeiro | Vermelho | 0 | 1 a 2 % |
Segundo | Laranja | 10 | 10 a 20 % |
Terceiro | Amarelo | 60 | 20 a 50% |
Quarto | Verde | 120 | 20 a 60 % |
Quinto | Azul | 240 | 10 a 20 % |