A Regional de Saúde de Patos de Minas iniciou nesta quinta – feira, 14/06, a Oficina sobre Monitoramento e Vigilância das Coberturas Vacinais: qualidade dos dados em imunização. Os trabalhos serão realizados em dois grupos, sendo o próximo na sexta-feira (15/06). O objetivo principal é sensibilizar os técnicos responsáveis pelas salas de vacinas dos municípios quanto à vigilância de suas coberturas vacinais por meio da análise de seus relatórios.
A Referência Técnica de Imunização da Regional de Saúde de Patos de Minas, Alaídes Gonçalves Correa, ressaltou que a realidade vivida pelos municípios é de que não há um acompanhamento das coberturas vacinais no cotidiano dos processos de trabalho. “Na realidade nós ainda não incorporamos essa prática do monitoramento e do acompanhamento das coberturas no nosso dia a dia. Precisamos partir de uma informação que está disponível para nós, a fim de utilizarmos essa informação e assim sirva para fazermos realmente uma avaliação de como é que estão nossas coberturas vacinais naqueles grupos que são considerados prioritários”.
Foram apresentados dados referentes às coberturas vacinais desde meados da década de 1970 e como seus impactos refletiram na queda de casos das doenças prevenidas pela vacinação. De acordo com a técnica da Sala de Vacinas do município de Lagoa Grande, Mírian Abreu Gonçalves, o tema “Mudar o cenário: compromisso e responsabilidade de todos” tem grande impacto, pois chama atenção para o fato de todos terem corresponsabilidade quando a imunização não ocorre de maneira efetiva, sem falar nos impactos gerados e que a oficina é o momento ideal para essa discussão. “Eu acho muito importante estar trazendo agente que trabalha na sala de vacina e capacitando assim, porque entendemos que a cobertura está um pouco baixa”.
Quanto à compreensão da dimensão dos problemas causados pela baixa cobertura, Mírian diz: “Eu tinha dimensão (da baixa cobertura), mas não tinha dimensão do que está tendo pouca procura”. Nesse sentido, foi exposta a necessidade de sempre realizar a busca ativa de não apenas os grupos prioritários a fim de garantir a efetividade da imunização e diminuir a vulnerabilidade exposta pela baixa cobertura vacinal.
Durante a oficina os técnicos realizarão exercícios de qualidade dos dados em imunização, por meio do manejo do banco de dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (PNI).