A gravidez é um período de grandes transformações para a mulher, seu parceiro ou parceira e toda a família. São vivências intensas e, por vezes, sentimentos contraditórios, momentos de dúvidas e de ansiedade. A mulher pode estar sonhando com esse momento há muito tempo ou talvez tenha sido surpreendida por uma gravidez inesperada.
Todo casal que deseja uma gravidez deve realizar uma avaliação pré-concepcional com o objetivo de identificar fatores de risco ou doenças que possam influenciar negativamente uma possível gestação. Além disso, a realização do planejamento reprodutivo favorece a criação do vínculo com os profissionais da Atenção Primária à Saúde que acompanharão a gestante na pré-concepção e no pré-natal.
Na avaliação pré-concepcional serão investigados problemas de saúde atuais e prévios. O profissional de saúde também realizará um levantamento do histórico obstétrico, hábitos de vida, uso de medicamentos, além de solicitar exames laboratoriais da mulher e do parceiro sexual que auxiliem na determinação do risco gestacional. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que gestações não planejadas estão diretamente relacionadas ao aumento da morbimortalidade materno-fetal.
O Teste Rápido de Gravidez é um dos exames de rotina do pré-natal, disponível nas Unidades Básicas de Saúde, e indicado para toda mulher que esteja com histórico de atraso menstrual de mais de 15 dias.
O teste pode ser realizado dentro ou fora da unidade de saúde, respeitando o direito de autonomia e sigilo. Em qualquer das circunstâncias, o acolhimento deve ser realizado pelo profissional de saúde no sentido de garantir informação qualificada e fortalecer o vínculo com a usuária.
Durante os 9 meses o corpo da mulher vai se modificar, se preparando para o parto e a maternidade. Mesmo quando a gravidez é planejada, a mulher precisará de um tempo para se adaptar a essa nova etapa da vida.
Sinais de suspeita da gravidez:
Mudança de coloração da vulva e aumento do volume abdominal.
Algumas mulheres podem apresentar algumas condições, identificadas durante o pré-natal, que precisam de acompanhamento especializado. Nesse caso, a mulher será encaminhada ao serviço de pré-natal de alto risco, mas continuará tendo o acompanhamento dos profissionais que iniciaram seu pré-natal na atenção primária à saúde.