TIPOS DE PNEUMONIA | SINTOMAS | FATORES DE RISCO | PREVENÇÃO | DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO | VACINAÇÃO
A pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica. Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares, de onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, aos interstícios (espaço entre um alvéolo e outro).
Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias que possam impedir o contato do ar com o sangue. Diferentes do vírus da gripe, que é altamente infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente.
Definição de Tipos de Pneumonia:
As principais manifestações clínicas da pneumonia são:
Os adultos mais velhos com pneumonia podem apresentar confusão ou baixo estado de alerta, em vez dos sintomas mais comuns listados acima.
As complicações da pneumonia incluem:
A pneumonia muitas vezes pode ser prevenida e, geralmente, pode ser tratada. O risco de pneumonia pode ser reduzido com vacinas e outras práticas de vida saudável.
As principais formas de prevenir a doença são recomendações simples:
As vacinas podem ajudar a prevenir a infecção por algumas das bactérias e vírus que podem causar pneumonia. Saiba mais sobre para quem é recomendada cada uma dessas vacinas consultando o Calendário Nacional de Vacinação.
Os recursos essenciais para o diagnóstico de pneumonia são:
O tratamento depende do micro-organismo causador da doença. Nas pneumonias bacterianas, deve-se usar antibióticos.
Na maior parte das vezes, quando a pneumonia é causada por vírus, o tratamento inclui apenas medicamentos para aliviar os sintomas, como febre e dor, podendo ser necessários medicamentos antivirais nas formas graves da doença.
Nas pneumonias causadas por fungos, utilizam-se medicamentos específicos.
É muito importante saber que, se não tratada, a pneumonia pode evoluir para um quadro mais grave, causando até a morte.
A internação hospitalar pode fazer-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não funciona para a troca de gases.
A vacina é a principal forma de prevenção e controle da doença. Ela é segura e gratuita, e disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência.
• Pneumo 10v (vacina pneumocócica 10-valente (conjugada)):
Recomendada a administração de duas doses aos 2 e 4 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
Reforço: Administrar 1 (um) reforço aos 12 meses de idade.
• Pneumo 23v (vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente) – ROTINA
· Rotina de vacinação dos povos indígenas:
Recomendada a administração de 1 (uma) dose em todos os indígenas a partir de 5 (cinco) anos de idade sem comprovação vacinal com as vacinas pneumocócicas conjugadas. Administrar 1 (uma) dose adicional, uma única vez, respeitando o intervalo mínimo de 5 (cinco) anos da dose inicial.
· Rotina de vacinação de pessoas de 60 anos e mais em condições especiais: Administrar 1 (uma) dose a partir de 60 anos, para idosos não vacinados que vivem acamados e/ou institucionalizados (como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso). Administrar 1(uma) dose adicional, uma única vez, respeitando o intervalo mínimo de 5 (cinco) anos da dose inicial.