A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção contra uma série de doenças. Uma pessoa imunizada corre menos risco de adoecimento, além de reduzir as chances de evoluir para quadros graves, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito.

Entretanto, as baixas coberturas vacinais registradas no Brasil nos últimos anos contribuíram para o aumento e, em alguns casos, até o retorno de doenças que estavam controladas ou consideradas erradicadas no país.

Diante desse cenário, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) lança a Campanha Vacina Mais Minas Gerais. O objetivo é reforçar a importância da imunização para a saúde individual e coletiva, e oferecer a todos os cidadãos um canal oficial e confiável de informações sobre a vacinação.

 

O DIA D DA VACINAÇÃO SERÁ NO SÁBADO, DIA 23 DE NOVEMBRO 

Para garantir a atualização do cartão de vacinação de todas as crianças e adolescentes mineiros menores de 15 anos, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) realiza, entre os dias 4 e 29 de novembro, a Campanha Estadual de Multivacinação. A iniciativa, que contará com o dia D em 23 de novembro, é uma estratégia fundamental para aumentar as coberturas vacinais no estado.

Mais de 1,9 milhão de doses de vacinas foram distribuídas para imunizar o público-alvo e quem perdeu alguma dose no calendário nacional agora pode atualizar seu cartão de vacinação.

Entre as vacinas disponíveis estão tríplice viral, hepatite B, HPV, hepatite A, rotavírus, meningite ACWY e C, pneumocócica, pentavalente, febre amarela, poliomielite e covid.

A SES-MG disponibiliza o material de comunicação e mobilização social (abaixo) que pode ser utilizado nas ações de divulgação e adesão da população à campanha de Multivacinação. São peças que podem ser editadas e impressas pelos mobilizadores, parceiros, a fim de incentivar e sensibilizar a população e incentivar a população a levar o público alvo para se vacinar.

Orientações importantes:

- Ao baixar a peça, é possível ver quais são os campos editáveis. 

Clique aqui para acessar os arquivos para as ações de Comunicação e Mobilização

[Peça 1] Cartaz A 3 

Cartaz para divulgação do Dia D com campos editáveis.

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[Peça 2] Arte para Stories

Peça para divulgação em redes sociais com campos editáveis. O “horário e local" podem ser editados e a peça compartilhada nas redes sociais do munícipio (se houver).

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[Peça 3 ]Arte para Whatsapp e Feed

Peça para divulgação em redes sociais e aplicativos de mensagens. Os campos editáveis do “horário e local" podem ser alterados e compartilhados nas redes sociais do municípios (se houver).

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[Peça 4 ] Bilhete Digital

Peça para divulgação para pais e responsáveis, com campos editáveis da “data e nome da escola”, para adaptar as informações. A ideia é encaminhar esse bilhete via e-mail ou outro sistema online que a escola possua, para reforçar o dia da campanha na escola junto aos pais e responsáveis.

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[Peça 5 ] Bilhete Impresso

Bilhete Impresso - Peça com campos editáveis para inserir as informações necessárias com relação à multivacinação na escola. A ideia é encaminhar esse bilhete impresso um dia antes da ação, para reforçar junto aos pais e responsáveis.

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[Peça 6 ] Certificado de Coragem

Certificado para ser entregue no dia em que a criança for vacinada. É uma peça com campo editável para inserção de nome e sobrenome da criança. Deverá ser impressa junto com o verso que traz uma proposta de publicação nas redes sociais marcando o perfil da @saudemg e a #MobilizacaoSaudeMG. O verso deve ser impresso atrás do certificado de coragem.

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[Peça 7 ] Dia D Vacimovel - Cartaz A3

Cartaz para divulgação do Dia D (específico para o Vacimóvel) com campos editáveis.

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[Peça 7 ] Dia D Vacimovel - Story

Peça para divulgação do Dia D (específico para o Vacimóvel) em nos stories, com campos editáveis. O “horário e local" podem ser editados e a peça compartilhada nas redes sociais do munícipio (se houver).

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[Peça 8 ] Faixa 

Peça em formato de faixa, para ser utilizada como forma de anunciar o Dia D de Multivacinação no munícipio. 

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[Peça 9 ] Cardápio de ações 

Sugestões de ações de mobilização social e comunicação, que podem ser consultadas para que as ações sejam desenvolvidas pelas secretarias municipais de Saúde, parceiros do Governo de Minas e sociedade civil.

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O QUE É VACINA?

A vacinação é uma forma simples, segura e eficaz de nos protegermos contra doenças antes que cheguemos a desenvolvê-las. As vacinas ativam as defesas naturais do organismo para que ele aprenda a resistir a infecções específicas, fortalecendo o sistema imunológico. 

COMO ELA É FEITA?

Como as vacinas podem evitar diferentes tipos de doenças, são produzidas de formas diferentes, dependendo de qual o microrganismo (vírus ou bactéria) causador. Assim, várias fases de testes são necessárias, e, apenas após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), órgão que fiscaliza de forma rigorosa os resultados desses testes, a vacina é disponibilizada para a população.

É importante lembrar que mesmo depois de licenciada, a vacina continua sendo monitorada, para garantir a sua segurança. 

QUAIS OS BENEFÍCIOS DE VACINAR?

A pessoa vacinada, além de se proteger individualmente da doença para a qual se vacinou, também não transmite a doença a outras pessoas de sua comunidade. Com isso, quanto mais pessoas vacinadas em um bairro ou cidade, menos chances a doença tem de se propagar entre a população. Dessa forma, as vacinas protegem individualmente e coletivamente a sociedade.

É importante lembrar que algumas doenças como poliomielite, difteria, sarampo e outras, ainda existem e só estão sob controle porque a comunidade se protege através da vacinação coletiva. Porém, essa proteção está em risco com os números cada vez menores de cobertura vacinal. 

COMO A VACINA NOS PROTEGE E AGE NO ORGANISMO?

Nosso sistema imunológico é projetado para ter memória. Depois da administração de uma ou mais doses da vacina contra uma doença específica, ficamos protegidos contra ela, normalmente durante anos, décadas ou até mesmo por toda a vida. Por isso as vacinas são tão eficazes. Em vez de tratar uma doença quando ela aparece, impede-se que ela ocorra.

As vacinas provocam uma resposta do sistema imunológico que reconhece o microrganismo invasor (por exemplo, um vírus ou uma bactéria) e gera anticorpos, que o corpo produz naturalmente para combater as doenças. Como tem memória, o sistema imunológico se "lembra" da doença e do modo de combatê-la. Então, se no futuro, formos expostos ao microrganismo contra o qual a vacina protege, o sistema imunológico poderá destruí-lo rapidamente antes que comecemos a nos sentir mal. 

AS VACINAS PROVOCAM REAÇÕES?

Assim como qualquer medicamento, a vacina pode causar reações, que na maioria das vezes são leves e temporárias, como dor no local da injeção ou febre baixa. Reações mais graves são muito raras e variam conforme o imunizante. De qualquer forma, os perigos das doenças imunopreveníveis são muito maiores que qualquer risco associado às vacinas. Se alguma reação à vacina persistir por mais de 24 horas, sugere-se a consulta médica para avaliação.

As vacinas oferecidas no sistema público de saúde são tão seguras e eficazes quanto as oferecidas em clínicas privadas.

 

O calendário de vacinação é definido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, e é reconhecido mundialmente. Composto por 19 vacinas recomendadas para crianças, adolescentes, gestantes, adultos, idosos e para os povos indígenas.

SPOT DA CAMPANHA

Faça o download das cadernetas: Cartão da Criança: Menina | Cartão da Criança: Menino  

A saúde tem sido alvo de muitas fake news, informações falsas e/ou sem respaldo científico, que têm sido cada vez mais veiculadas e compartilhadas nas redes sociais. Ao invés de informar, as fake news pretendem confundir as pessoas, influenciando-as a não se vacinarem ou não vacinarem seus familiares, enfraquecendo o processo de imunização coletiva e reduzindo as coberturas vacinais, o que pode fazer com que doenças controladas passem a se espalhar novamente.

Lembre-se, quanto mais pessoas vacinadas, menos chances de uma doença controlada voltar a circular!                          

ONDE OBTER INFORMAÇÕES CORRETAS SOBRE AS VACINAS?

Ter acesso a fontes confiáveis de informação é o primeiro passo para enfrentar a desinformação e as fake news. Seguem alguns sites oficiais onde você pode tirar suas dúvidas:

Vacinas são seguras?

FATO! Vacinas estão entre os medicamentos mais seguros que temos, e nenhuma é aprovada sem evidências científicas que provem sua eficácia, qualidade e segurança.

As vacinas são testadas e passam por ensaios científicos rigorosos, bem como por processos de certificação da OMS e dos organismos nacionais de regulação (como a FDA nos Estados Unidos ou a Agência Europeia de Medicamentos na Europa), para garantir sua segurança e eficácia. Sendo assim, as vacinas, que são aprovadas em nosso país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, são seguras e eficazes.

Os imunizantes oferecidos no SUS são tão seguros e eficazes quanto os oferecidos em clínicas privadas. 

Todas as informações publicadas nas redes sociais estão corretas?

NÃO! Segundo estudos de organizações que analisam o conteúdo das redes sociais, nem todas as páginas na internet e nem todos os influenciadores que falam sobre vacinas baseiam-se em evidências científicas. Na dúvida, sempre busque fontes oficiais para se informar sobre as vacinas.

Manter hábitos saudáveis podem substituir as vacinas?

NÃO! Hábitos saudáveis podem auxiliar na resposta imunológica da pessoa, mas não imunizar. A imunização depende do estímulo do sistema imunológico, seja pela doença ou pela vacina, que produz mecanismos de defesa contra determinados agentes (vírus ou bactérias).
 

Doenças infantis são inofensivas?

NÃO! Infecções como a poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, rotavírus e meningites são doenças graves e podem levar a complicações tanto em crianças quanto em adultos, incluindo pneumonia, encefalite, cegueira, desidratação, alterações congênitas e até a morte. Por conta disso, estas doenças não devem ser menosprezadas. Elas são evitáveis com as vacinas.

Deixar de vacinar crianças faz com que doenças já extintas voltem a se manifestar?

SIM! A diminuição da cobertura vacinal, ou seja, proporção de pessoas vacinadas, cria um ambiente favorável à circulação das doenças transmitidas por vírus ou bactérias. Quando pessoas desprotegidas entram em contato com pessoas infectadas por esses microrganismos, elas podem adoecer e repassar para outros indivíduos, levando à ocorrência de surtos ou epidemias.

Grávidas podem se vacinar?

SIM! Mulheres grávidas podem e devem se vacinar. No entanto, nem todas as vacinas são recomendadas às grávidas. As vacinas inativadas contra a gripe, difteria, coqueluche, tétano e hepatite B estão entre as recomendadas durante a gestação, uma vez que essas doenças podem ser muito letais após o nascimento do bebê.

Ainda é preciso tomar vacina para doenças erradicadas?

SIM! Mesmo que uma doença já esteja erradicada ou eliminada em um país, o vírus continua circulando em outras partes do mundo que não têm cobertura vacinal adequada e assim, a doença pode voltar a se espalhar e adoecer a população.

O sarampo é um exemplo, pois foi considerado eliminado do Brasil pela OMS em 2016, mas, em 2018, voltou a circular, causando surtos da doença. Desde 2019 o país voltou a ser endêmico para o sarampo, devido a baixa vacinação da população brasileira.

Tomar mais de uma vacina ao mesmo tempo sobrecarrega o sistema imunológico da criança?

NÃO! A vacinação simultânea consiste na administração de duas ou mais vacinas no mesmo momento. A maioria das vacinas do Calendário Nacional de Vacinação podem ser administradas simultaneamente sem que ocorra interferência na resposta imunológica.

A administração simultânea das vacinas é possível, pois não afeta a segurança nem a eficácia dos imunizantes. É conveniente, podendo reduzir oportunidades perdidas de imunização e o número de visitas à Unidade Básica de Saúde.

É melhor ser imunizado por meio da doença do que por meio de vacinas?

NÃO! As doenças que são evitadas com as vacinas podem ser mortais, ou causar incapacidades. Algumas vacinas são melhores para estabelecer imunidade do que a infecção natural, por proporcionarem proteção sem o risco dos efeitos secundários graves das doenças.

É verdade que vacinas causam autismo?

NÃO! Não há evidências de vínculo entre nenhuma vacina e o autismo ou os transtornos do espectro autista. Um único estudo, mal delineado e já refutado, informou essa associação em 1998. Desde então, centenas de estudos confiáveis confirmaram que não há risco de autismo por vacinação.

A vacina contra gripe causa gripe?

NÃO! A vacina contra a gripe é feita com o vírus Influenza morto e fragmentado. Sendo assim, impossível provocar gripe. O mesmo se aplica a outras vacinas que usam em sua composição seus agentes infecciosos atenuados. As vacinas são seguras.

A vacina muda permanentemente seu DNA?

NÃO! Algumas vacinas são feitas com partes de vírus, seja com ele inativado ou atenuado, com o papel apenas de ativar/estimular o sistema imunológico. Essa ativação ocorre de forma semelhante à doença, entretanto de forma mais branda e, na maioria das vezes, sem efeitos colaterais.

Vacinas contêm ingrediente perigoso e tóxico?

Embora os ingredientes apresentados nos rótulos das vacinas possam assustar (como mercúrio, alumínio ou formaldeído), em geral essas substâncias estão naturalmente presentes no corpo humano, nos alimentos que consumimos e no ambiente, como no atum que comemos. As quantidades contidas nas vacinas são muito pequenas e não “intoxicarão” nem prejudicarão o organismo. Além disso, as vacinas são testadas e passam por ensaios científicos rigorosos, bem como por processos de certificação da OMS e dos organismos nacionais de regulação, para garantir sua segurança e eficácia. As vacinas oferecidas no sistema público de saúde são tão seguras e eficazes quanto as oferecidas em clínicas privadas.