Notícias https://www.saude.mg.gov.br Wed, 03 Jul 2024 03:41:30 +0000 Joomla! - Open Source Content Management pt-br Governo de Minas quita dívida histórica com hospitais https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20098-governo-de-minas-quita-divida-historica-com-hospitais https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20098-governo-de-minas-quita-divida-historica-com-hospitais

Governo de Minas está pagando, neste mês de julho, cerca de R$ 160 milhões a 79 instituições para quitar a dívida de R$ 240,7 milhões referente ao Pro-Hosp, extinto programa de fortalecimento de hospitais prestadores de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais. O anúncio foi feito pelo vice-governador Professor Mateus, nesta segunda-feira (1/7).

Os pagamentos começaram a ser realizados na última sexta-feira (28/6) e os recursos serão depositados a todos os prestadores ao longo da semana. O pagamento da dívida com as instituições teve início em outubro de 2023, por meio de Termo Aditivo ao Acordo do Fundo Estadual de Saúde (FES), firmado com a Associação Mineira de Municípios (AMM).

Gil Leonardi/Imprensa MG

Do total de R$ 6,7 bilhões devidos aos municípios (regularização dos repasses financeiros em matéria de saúde, devidos pela Administração Pública Estadual entre os anos de 2012 e 2020), foram retirados R$ 463 milhões referentes aos débitos do Pro-Hosp, ao Encontro de Contas e Câmara de Compensação (extrapolamento) e aos saldos referentes aos débitos de entidades.

Com os valores repassados neste mês de julho, o total já pago chega a R$ 431 milhões. Restam R$ 32 milhões da dívida total com entidades e consórcios gestores, que serão pagos nos próximos meses, cumprindo o compromisso do Governo de Minas de pagar, em até dois anos, a dívida prevista de ser quitada até outubro de 2030.

Ao anunciar a quitação da dívida com os hospitais, o vice-governador de Minas destacou a importância do repasse em parcela única para as instituições, que passam a ter melhores condições para investir na qualidade do atendimento e na estrutura hospitalar. 

“Diante da percepção da necessidade de aporte aos hospitais, estamos hoje consolidando os nossos débitos com o pagamento em parcela única de R$160 milhões para esses hospitais, que estão na ponta fazendo atendimento direto à população”, destacou.

"Isso vai dar fôlego para cada uma dessas estruturas para continuar as reformas e os investimentos que estão fazendo, aquelas que estão com alguma dificuldade financeira pontual podem colocar suas contas em dia e com isso a gente vai continuar caminhando com a melhora da nossa rede de atendimento, que tem sido muito aprimorada ao longo dos últimos anos", observou Professor Mateus.


Atendimento

Esses hospitais são responsáveis por mais de 70% do atendimento do SUS em Minas Gerais. Além do pagamento da dívida histórica, o Governo de Minas ampliou o repasse ordinário feito a essas instituições, que saltou de R$ 700 milhões no programa anterior para cerca de R$ 2 bilhões de recursos com o Valora Minas, que substituiu o Pro-Hosp, com pagamentos mantidos em dia.Para o secretário de Estado de Saúde (SES-MG), Fábio Baccheretti, o repasse histórico do Governo de Minas faz com que Minas Gerais conte com hospitais mais estruturados e com capacidade de atender cada dia melhor o cidadão.

“Isso significa instituições mais fortes, pagamento de fornecedores em dia, e melhorias nos equipamentos, fazendo com que os hospitais atendam melhor a população. Os mineiros podem esperar hospitais mais fortes, sem tantas dívidas, podendo pagar melhor seus funcionários, operando mais e fazendo mais exames” destacou.“Estamos falando em novos tomógrafos e novos mamógrafos, ou seja, os hospitais que atendem SUS nunca tiveram tanto aporte financeiro e uma tabela diferenciada de cirurgia, já que o programa Opera Mais paga quatro, cinco vezes mais. Ou seja, estamos vendo a nossa fila de cirurgias reduzindo cada vez mais em todo o estado”, reforçou Baccheretti.

Acordo com os municípios

Em 26/9/2023, o governador Romeu Zema e o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Tadeu Martins Leite, assinaram o Termo Aditivo do Acordo do FES, que regulamenta a transposição e transferência de saldos constantes e financeiros provenientes de repasses, parcerias e convênios firmados com a SES-MG até 9/5/2023.A iniciativa visa facilitar a gestão financeira dos municípios na área da Saúde, permitindo o remanejamento de recursos que anteriormente só poderiam ser gastos para um fim específico. Municípios que tenham saldo do Acordo no Fundo Municipal de Saúde – seja por eficiência nos gastos ou por ausência de objeto, quando um valor é destinado para algo que não é mais necessário – podem realocar estes recursos para outras áreas da saúde municipal.Do Acordo do FES que rege a dívida do Estado com os municípios, no valor de R$ 6,7 bilhões, divididos em 96 parcelas, já foram pagos R$ 2,1 bilhões, sendo três parcelas somente no mês de maio de 2024.

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Banco de notícias Mon, 01 Jul 2024 18:24:15 +0000
Vacinação é a principal forma de prevenção à coqueluche https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20081-vacinacao-e-a-principal-forma-de-prevencao-a-coqueluche https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20081-vacinacao-e-a-principal-forma-de-prevencao-a-coqueluche

Com a chegada do inverno, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) reforça a importância da vacinação para evitar a coqueluche, infecção respiratória altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordertella pertussis.

Crédito: Júlia Prado | Divulgação Ministério da Saúde

A coqueluche apresenta sintomas semelhantes aos de um resfriado, como coriza, febre leve e tosse, podendo evoluir para uma tosse mais severa, intensa e persistente, além de apresentar vômito pós tosse e dificuldade para respirar. Ela é transmitida pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas de saliva eliminadas por tosse, espirro ou ao falar.

De acordo com a coordenadora do Programa de Imunizações da SES-MG, Josiane Gusmão, a doença é imunoprevenível e o grupo de maior risco é a população infantil.

“O esquema vacinal contra a coqueluche é realizado em crianças menores de um ano, com aplicação de três doses da vacina pentavalente, que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenzae do tipo b e hepatite B, administrada aos dois, quatro e seis meses de vida”, explica.

“Aos 15 meses e aos quatro anos de idade, são realizados os reforços contra a doença com vacina DTP, que é indicada para prevenir a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis). É muito importante que a criança tenha o seu esquema completo para ela ser considerada protegida”, alerta Josiane Gusmão.

Em Minas Gerais, segundo informações da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), até o dia 11/6, a cobertura vacinal em 2024 (de janeiro a abril), da pentavalente, em menor de um ano, é de 80,13%, e da vacina tríplice bacteriana (DTP), em crianças de 15 meses, é de 74,90%. A meta recomendada para as duas vacinas é de 95%.

Em 2023, a cobertura para as duas vacinas ficou abaixo da meta recomendada. A pentavalente ficou em 87,57% e a DTP 1º reforço ficou em 80,84%.

Josiane Gusmão reforça que os imunizantes estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas Unidades Básicas de Saúde ou em salas de vacina dos municípios, e fazem parte da rotina de vacinação.

“Essas vacinas são seguras e importantes para proteção contra algumas doenças graves. Na dúvida, leve a criança e o cartão de vacinação num posto de saúde mais próximo para atualização das doses, caso necessário”, informa.

Intensificação

Em consonância com o Ministério da Saúde, em caráter excepcional, a SES-MG recomenda a indicação da vacina dTpa (vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular)) tipo adulto, para os trabalhadores da saúde que atuam nos serviços de saúde públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) neonatal convencional, UCI Canguru, e em berçários (baixo, médio e alto risco) como complemento ao esquema vacinal da dT.

A vacinação também é reforçada para ginecologistas, obstetras e trabalhadores de saúde que atuam em casas de parto, pós-parto imediato, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), berçários, pediatria, doulas e trabalhadores em geral que atuam em berçários e creches que atendem menores de 5 anos.

Vigilância

A vigilância da coqueluche no estado envolve a notificação obrigatória de casos suspeitos, investigação epidemiológica, monitoramento de contatos e campanhas de vacinação.

De acordo com o coordenador de Programas de Vigilância de Doenças Transmissíveis Agudas da SES-MG, Gilmar Rodrigues, em caso de notificação, a SES-MG realiza a investigação, confirma os casos e implementa medidas de controle e prevenção.

“A coqueluche é uma doença de notificação compulsória e toda suspeita de pacientes que apresentam sintomas compatíveis com a doença deve ser notificada pelos trabalhadores e profissionais da saúde da Vigilância Epidemiológica do município”, destaca.

“A partir da notificação, é feito o acompanhamento da ocorrência desses casos, além de orientações técnicas voltadas para eliminação e controle da ocorrência da transmissão nos municípios”, ressalta Gilmar Rodrigues.

Ainda, segundo o coordenador, em casos de sintomas, a orientação é que a pessoa procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima.

“Na unidade, o paciente será atendido por um profissional médico, que vai avaliar a situação e o quadro de saúde e dará as recomendações necessárias para o cuidado e tratamento”, finaliza.

Panorama

Minas Gerais registrou, em 2024, 89 casos suspeitos e 15 confirmados para a coqueluche. Em 2023, foram 153 notificações de casos suspeitos e 13 confirmados. A maioria dos casos notificados e confirmados ocorrem em crianças menores de um ano.

Segundo dados do Ministério da Saúde, na região Sudeste, além de Minas Gerais, o estado de São Paulo teve casos confirmados da doença, um total de 78.

Prevenção

Além da vacinação, a SES-MG orienta outros cuidados para evitar a coqueluche, como:

  • Manter as medidas e boas práticas como uso de máscara, higienização das mãos, cobertura da boca e do nariz ao tossir ou espirrar;
  • Descartar lenço de papel e lavar as mãos imediatamente após o uso;
  • Em casos de sintomas, evitar contato com outras pessoas para prevenir a transmissão;
  • Procurar imediatamente um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento;
  • Informar ao profissional sobre outros contatos com sintomas similares.

Mais informações podem ser acessadas em: www.saude.mg.gov.br/vacinamaisminas/coqueluche.

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Banco de notícias Fri, 28 Jun 2024 13:27:40 +0000
Projeto Saúde em Rede promove integração entre atenção primária e atenção especializada no estado https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20072-projeto-saude-em-rede-promove-integracao-entre-atencao-primaria-e-atencao-especializada-no-estado https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20072-projeto-saude-em-rede-promove-integracao-entre-atencao-primaria-e-atencao-especializada-no-estado

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) realiza, nesta quinta e sexta-feira (27 e 28/6), o I Seminário de Boas Práticas do Projeto Saúde em Rede, em Belo Horizonte. O evento marca o encerramento das atividades de implantação do projeto e apresenta as experiências exitosas dos municípios participantes, que buscam melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados ao cidadão mineiro.

Crédito: Rafael Mendes

“Em julho de 2019, estive em Diamantina para o lançamento deste projeto. Naquela época, tínhamos um projeto piloto, na macrorregião de Jequitinhonha, com 31 municípios. Hoje estou muito feliz e orgulhoso de ver que 851 municípios fazem parte dessa grande articulação para organizar as redes de atenção à saúde e entregar um serviço cada vez melhor para os mineiros”, destacou o governador Romeu Zema, por meio de vídeo, na abertura do evento.

“A integração da atenção primária e da atenção ambulatorial especializada é fundamental para que os profissionais compreendam a condição de saúde da pessoa como um todo. Com o acolhimento e manejo clínico corretos e realizados de forma integral, estamos evitando o agravamento da situação de saúde do paciente e, até mesmo, internações desnecessárias, o que também desafoga a nossa rede hospitalar”, ressaltou Romeu Zema.

O projeto Saúde em Rede, que visa organizar as redes de atenção à saúde para promover melhor serviço para a sociedade e gerar mais valor ao cidadão, foi implementado gradativamente no estado.

A primeira onda de expansão ocorreu em 142 municípios, entre 2021 e 2022. Já a segunda, que contemplou 286 municípios, foi iniciada em 2022 e finalizada em 2023. Iniciada em 2023, a terceira onda de expansão envolveu mais 392 municípios, num total de 851.

“Estamos celebrando, com esse seminário, o final da terceira onda de expansão do projeto, reunindo todos os municípios participantes para compartilharmos as experiências exitosas que foram executadas nos territórios”, salienta Camila Helen de Almeida Silva Oliveira, superintendente de Atenção Primária da SES-MG.

“O foco do Saúde em Rede é organizar, desde os processos básicos de acesso e acolhimento, às condutas clínicas no acompanhamento do paciente, seja somente no âmbito da atenção primária ou no cuidado compartilhado com a atenção especializada”, explica a superintendente.

A subsecretária de Redes de Atenção à Saúde da SES-MG, Camila Moreira Castro, também destaca que esse é um importante momento de aprendizado.

“Conhecer as experiências dos territórios é fundamental para melhorar o serviço público de saúde no nosso estado. Esse projeto representa o que esperamos para o SUS e nenhuma ação pode ser implementada de forma efetiva se não tiver uma saúde integrada”, declara.

Para a primeira secretária do Conselho Estadual de Saúde, Alétheia de Alcântara Gonçalves Silva, é muito importante essa troca de experiências, pois as soluções já estão melhorando o cotidiano das pessoas. “São os municípios os principais atores da atenção à saúde porque é no território que as pessoas são atendidas”, pontua.

Segundo Fernando Cupertino, representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o evento é celebrativo, mas também é um momento de reflexão e de partilha.

“É importante partilhar o que deu certo, como também o que não deu e aquilo que podemos encontrar pelo caminho. Porque é assim que conseguimos aperfeiçoar o que nós fazemos. E nosso objetivo é que o SUS seja, cada dia mais, um porto seguro para todos”, comenta.

Para o vice-presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde, Lúcio Alvin, a articulação dos serviços de saúde permite um atendimento mais qualificado para o usuário. “O paciente compreende melhor o funcionamento da rede e é atendido com mais eficiência nos serviços quando o fluxo está articulado”, ressalta.

Nesse sentido, o médico Marco Antônio Bragança de Matos salienta que a construção de uma rede de saúde articulada nos seus pontos de atenção é uma prática inovadora. “A lógica da articulação em rede favorece a compreensão do cidadão sobre os processos de saúde nos territórios”.

Experiências exitosas

Os representantes dos municípios compartilharam as experiências e evidências sobre processos de trabalhos desenvolvidos ao longo do projeto, além das estratégias para a manutenção das boas práticas.

As enfermeiras Aline Tristão, Daniela Sarreto e Fabiana Fernandes apresentaram as ações que desenvolveram para estruturar os serviços e os fluxos de atenção no município de Uberaba. Os projetos procuraram desenvolver a competência das equipes para o planejamento e organização da atenção à saúde, com foco nas necessidades dos usuários.

“Enfrentamos um desafio por Uberaba ser um município de gestão plena da saúde e não ter o Centro Estadual de Atenção Especializada (Ceae), que é um um elemento que, percebemos ao longo da trajetória do Saúde em Rede, que facilitaria muitas coisas por já ser um serviço estruturado. Então tivemos que reestruturar serviços, equipes e fluxos com os prestadores de serviço”, conta Daniela Sarreto.

“Por conta desse desafio, nos propusemos a facilitar para todo mundo a construção de um manual de funcionamento do Saúde em Rede, com todas as informações, num compilado de fácil acesso, divulgado de forma eletrônica, para facilitar o entendimento de onde caminhar, como funciona o Núcleo Regulador, que é uma novidade para a gente dentro do município, os locais e profissionais de de referência, entre outras questões inerentes ao Saúde em Rede”, informa.

Aline Tristão destaca outro projeto realizado no âmbito do Saúde em Rede, também inédito no município. “Iniciamos um projeto piloto, numa Unidade Básica de Saúde, do Núcleo de Segurança do Paciente, que faz desde o acolhimento à identificação desse usuário, para garantir a qualidade dos serviços e assistência. Isso até então não era discutido na atenção primária e tinha mais afetividade com as questões hospitalares”, detalha.

De Lagoa Dourada, município da macrorregião São João Del Rei, Marli Silva, enfermeira da Estratégia de Saúde da Família, apresentou a experiência “Saúde da Mulher: prevenção que promove vínculo”. A ação, realizada na área rural do município, envolveu mulheres na faixa etária de 20 a 49 anos.

“O trabalho aproximou a comunidade. Começamos com um café da manhã com as mulheres dos povoados rurais para conscientizá-las sobre os exames preventivos, como papanicolau e mamografia. Também marcamos e realizamos consultas e exames”, conta.

Quando começamos, apenas 20% realizavam os exames, e hoje a maioria das mulheres da região está com os exames em dia. Isso só foi possível com o apoio de toda a equipe de saúde”, finaliza.

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Banco de notícias Fri, 28 Jun 2024 08:53:37 +0000
Secretaria de Saúde alerta para os riscos do diabetes https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20069-secretaria-de-saude-alerta-para-os-riscos-do-diabetes https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20069-secretaria-de-saude-alerta-para-os-riscos-do-diabetes

O diabetes Mellitus é uma condição crônica causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue (glicemia) e garante energia para o organismo. O diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, o diabetes pode levar à morte.

Em 26 de junho, é celebrado o Dia Nacional do Diabetes Mellitus, data instituída pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para a conscientização e prevenção da doença, que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, afeta mais de 13 milhões de pessoas no país, o que representa 6,9% da população nacional.

Em Minas Gerais, 1.700 pessoas já morreram pela doença em 2024. Nos anos anteriores, foram 7.239 óbitos em 2021, 7.070 óbitos em 2022 e 6.467 óbitos em 2023. Além desses números, foram 16.071 internações pela doença em 2021, 17.606, em 2022, e 17.596, em 2023. Em 2024, até o momento foram contabilizadas 5.545 internações.

A médica Izabela Guimarães, que atende na Unidade Básica de Saúde (UBS) Delson Costa, em Santa Luzia, explica que o diabetes já é uma das doenças com maior número de casos no mundo. “A população, de uma forma geral, está envelhecendo, e as doenças crônicas, como o diabetes, estão com elevada prevalência”, informa.

De acordo com ela, a melhor forma de prevenir o diabetes é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas.

A doença

O diabetes pode se apresentar de diversas formas e possui vários tipos, sendo os mais frequentes o diabetes gestacional, o pré-diabetes e o diabetes tipo 1 e tipo 2.

Os principais sintomas são: fome e sede excessiva, vontade de urinar várias vezes ao dia. Outros sintomas que podem aparecer são perda de peso, fraqueza excessiva, mudanças de humor, visão embaçada e demora na cicatrização de feridas. Com o surgimento de qualquer sintoma, é fundamental que a pessoa procure imediatamente o atendimento médico para dar início ao tratamento.

O diabetes gestacional ocorre temporariamente durante a gravidez. Nesses casos, as taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda abaixo do valor para ser classificado como diabetes tipo 2. Assim, é de fundamental importância que toda gestante faça o exame de diabetes, regularmente, durante o pré-natal. Mulheres com a doença têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto. A condição afeta entre 2% e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê.

O pré-diabetes ocorre quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não estão elevados o suficiente para caracterizar o diabetes tipo 1 ou tipo 2. É um sinal de alerta do corpo, que normalmente aparece em obesos, hipertensos e/ou pessoas com alterações nos lipídios.

Esse alerta do corpo é importante por ser a única etapa do diabetes que ainda pode ser revertida, prevenindo a evolução da doença e o aparecimento de complicações, incluindo o infarto. No entanto, 50% das pessoas que têm o diagnóstico de pré-diabetes, mesmo com as devidas orientações médicas, desenvolvem o diabetes. A mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle.

O diabetes tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Sua causa ainda é desconhecida e a melhor forma de preveni-la é com práticas saudáveis (alimentação, atividades físicas e abstenção de álcool, tabaco e outras drogas). Esse tipo concentra entre 5% e 10% do total de pessoas com diabetes no Brasil.

Já o tipo mais prevalente é o diabetes tipo 2, que atinge cerca de 90% das pessoas diagnosticadas com a doença. Ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida e está diretamente relacionada ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados.

Atenção integral

O diagnóstico para diabetes é feito em todas as Unidades Básicas de Saúde do estado, por meio de exames e do levantamento do histórico de saúde e fatores de risco do paciente, que já inicia o tratamento e acompanhamento pela equipe da UBS ou, dependendo da situação observada, é encaminhado para a atenção especializada.

Para monitoramento do índice glicêmico, também estão disponíveis reagentes e seringas nas UBS.

“É importante frisar que o primeiro lugar que o paciente deve ir é na Unidade Básica de Saúde. Ela é a porta de entrada para os serviços do SUS. Isso garante o fortalecimento da conexão do paciente com o serviço no território em que vive e o acompanhamento qualificado, em tempo oportuno e de forma contínua, por meio das equipes da Saúde da Família”, explica a subsecretária de Redes de Atenção à Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Camila Moreira de Castro.

“Além da atuação na atenção primária, temos 28 Centros Estaduais de Atenção Especializada (CEAE), com equipes multiprofissionais, além dos pontos de atenção na média complexidade”, acrescenta a subsecretária.

“Nesse sentido, o que a SES-MG tem feito passa por uma melhoria nos processos de trabalho, diálogo, qualificação e integração da atenção primária com a atenção especializada no que chamamos de Saúde em Rede, projeto iniciado em 2019, que estamos implantando em todo o estado”, informa Camila Castro.

A aposentada Anunciata Ferraz, de 66 anos, é paciente da médica Izabela Guimarães na UBS Delson Costa. Diagnosticada com a doença em 2012, ela recebe o tratamento, desde então, com insulina e outros medicamentos, e faz o acompanhamento periódico na unidade.

“As enfermeiras daqui me ensinaram até como aplicar a insulina e hoje eu mesma faço a aplicação. Mas, antes do tratamento, eu bebia, fumava, tinha uma vida muito desregrada. Quando foi descoberto o diabetes, eu comecei a obedecer à minha médica. Parei de fumar e de beber, faço caminhada e hoje a minha alimentação é acompanhada por nutricionista. Estu muito melhor e mais forte, graças ao tratamento recebido aqui”, completa a aposentada.

Izabela Guimarães explica que o tratamento para o diabetes é individualizado e depende da condição de saúde de cada paciente. “Mas cabe ressaltar que o tratamento medicamentoso, por mais moderno que seja, não prescinde do principal pilar no combate ao diabetes, que é a mudança de estilo de vida”, salienta.

Nesse sentido, a subsecretária Camila Castro, destaca que a SES-MG realiza um conjunto de ações que visam promover o bem estar e a saúde da população, prevenindo doenças como o diabetes.

“Dentre as diversas iniciativas, a SES-MG repassou, em 2023, por volta de R$42 milhões para incentivar a instalação e o fortalecimento das Academias da Saúde no estado, uma importante estratégia para a promoção da saúde e qualidade de vida”, cita a subsecretária.

Medicamentos

Para o controle do diabetes, são dispensados os seguintes medicamentos, por meio do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), de aquisição federal ou estadual e distribuição pela SES-MG: insulina análoga de ação prolongada (Glargina) 100 UI/ml (FR) solução injetável, a insulina análoga de ação prolongada (Glargina) 100 UI/ml (RF) solução injetável, a insulina análoga de ação rápida (sistema de aplicação descartável) 100 UI/ml solução injetável, a insulina análoga de ação rápida (tubetes com sistema de aplicação reutilizável) 100 UI/ml solução injetável e a Dapaglifozina 10 mg Comprimido.

Informações sobre como obter esses medicamentos estão disponíveis em saude.mg.gov.br/obtermedicamentosceaf.

São ainda adquiridos e fornecidos pelos municípios, por meio do Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF), que possui financiamento tripartite (federal, estadual e municipal): Glibenclamida Comprimido 5mg, Gliclazida Comprimido de liberação prolongada 30mg, Gliclazida Comprimido de liberação prolongada 60mg, Gliclazida Comprimido 80mg, insulina humana NPH Suspensão injetável 100UI/mL, insulina humana regular solução injetável 100UI/mL, Cloridrato de metformina Comprimido 500mg e Cloridrato de metformina Comprimido 850mg.

O programa Aqui Tem Farmácia Popular, parceria do Ministério da Saúde com mais de 34 mil farmácias privadas em todo o país, também distribui medicamentos gratuitos, entre eles o cloridrato de metformina, glibenclamida e insulinas.

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Banco de notícias Thu, 27 Jun 2024 09:18:15 +0000
Secretaria de Saúde anuncia fim de emergência em saúde pública devido ao cenário das arboviroses https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20105-secretaria-de-saude-anuncia-fim-de-emergencia-em-saude-publica-devido-ao-cenario-das-arboviroses https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20105-secretaria-de-saude-anuncia-fim-de-emergencia-em-saude-publica-devido-ao-cenario-das-arboviroses

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, anunciou, em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (2/7), em Belo Horizonte, o fim da emergência em saúde pública no estado em razão do cenário epidemiológico das arboviroses. 

Crédito: Rafael Mendes

A medida havia sido instituída por meio de decreto, publicado no Diário Oficial do Estado em 26 de janeiro de 2024, com validade de 180 dias. Devido à queda contínua das notificações de casos de dengue, zika e chikungunya nas últimas semanas, o período pôde ser antecipado. A revogação foi publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (1/7).

“Nesse momento, o estado inteiro tem queda constante de casos e a maior parte dos municípios não está mais com alta incidência. Mas as ações para evitar os focos do mosquito continuam”, afirmou Fábio Baccheretti.

“A previsão é de que 2025 não seja um ano tão difícil quanto esse. Mas não vamos abrir mão de sermos conservadores, porque temos o sorotipo 3, que circulou pouco nas últimas décadas e ele já foi encontrado em Minas Gerais”, declarou o secretário. 

“Vamos nos preparar para que, caso tenhamos um ano difícil novamente, possamos contar com uma estrutura de saúde mais capacitada, aliada ao uso de drones e da vacinação”, reforçou Baccheretti.

A SES-MG está investindo R$30,5 milhões para que os municípios contratem o serviço de drones que serão utilizados na identificação, monitoramento e tratamento dos focos e criadouros do Aedes aegypti, permitindo uma atuação mais direcionada e eficaz por parte das Secretarias Municipais de Saúde. Desse total, foram repassados R$15 milhões em 2023 e o restante será pago nos próximos meses, sendo beneficiados diretamente 34 municípios com população acima de 100 mil habitantes, 27 com população entre 30 mil e 100 mil habitantes e os outros 792 por meio dos consórcios intermunicipais de saúde.

“Os drones fazem o mapeamento da região e, a partir das imagens, conseguem identificar onde há focos. Com isso, é possível apontar os locais específicos para um trabalho mais assertivo dos agentes comunitários. Eles já estão em funcionamento no Norte de Minas e na Grande BH e, em breve, operando em todo o estado”, explica Fábio Baccheretti. 

Vacinação

Minas Gerais recebeu 289.410 doses de vacina contra a dengue desde o mês de fevereiro, que contemplaram 192 municípios para imunização do público de 10 a 14 anos. Até o momento, foram aplicadas 100.158 doses.

“Estamos em constante monitoramento para que as doses da vacina não fiquem paradas nos municípios. O público-alvo é de 10 a 14 anos, mas poderá ser expandido, se necessário, para a faixa etária de 4 a 59 anos. O que precisamos é garantir que nenhuma dose seja perdida”, reforçou. 

Panorama - Minas Gerais viveu, no último período sazonal (desde novembro de 2023), a maior epidemia de dengue da série histórica, ficando atrás somente de São Paulo entre as unidades da federação com o maior número de casos.

Até o dia 1º de julho, foram notificados 1.655.644 casos prováveis de dengue no estado, sendo 970.216 confirmados. Desses, 15.014 foram considerados graves ou com sinal de alarme. Foram confirmados 764 óbitos e outros 732 óbitos estão em investigação. 

Em relação à chikungunya, até o momento, foram notificados 143.995 casos prováveis, sendo 109.953 confirmados. Foram 83 óbitos devido à doença e 32 seguem em investigação.

Até 15/6, foram contabilizadas 36.196 internações por dengue e 196 por chikungunya no estado.

O número de casos prováveis de zika em Minas Gerais chegou a 275 notificações com a confirmação de 38 casos (registrados pelos municípios no Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan). Todavia, a Secretaria de Estado de Saúde esclarece que não há registro de casos de zika confirmados por método direto (RT-PCR) desde 2018, no estado.

Biofábrica Wolbachia 

As obras da Biofábrica Wolbachia foram concluídas e entregues no final do mês de abril e a previsão de início das operações é até janeiro de 2025.  

As obras foram executadas pela Vale S.A, como parte do Acordo Judicial, assinado pelo Governo de Minas, o Ministério Público de Minas Gerais, o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública de Minas Gerais e a mineradora, que visa reparar os danos decorrentes do rompimento das barragens em Brumadinho.

A estimativa é de que a produção semanal da biofábrica, depois do início das atividades, seja de dois milhões de mosquitos que, uma vez inseridos no meio ambiente, vão se reproduzir com os Aedes aegypti locais e estabelecer uma população com Wolbachia, que não transmitem as doenças.

De acordo com o termo de compromisso firmado entre as partes, os mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia pipientis produzidos na biofábrica serão destinados aos 22 municípios da Bacia do Rio Paraopeba. A expectativa da SES-MG é que ocorra a expansão da produção de mosquitos para todo território estadual.

Outros investimentos 

Entre os meses de fevereiro e março, o governo estadual pagou um incremento de R$32,2 milhões aos municípios mineiros para o combate da dengue, zika e chikungunya no estado. O valor se soma aos R$80,5 milhões repassados em dezembro, enquanto outros R$32,2 milhões serão pagos no mês de julho.

Em junho, foi aprovado na Comissão Intergestores Bipartite (CIB SUS-MG), o investimento de R$28 milhões, que será repassado em agosto, para a descentralização da aplicação do UBV Veicular (inseticida para o combate do Aedes aegypti mais conhecido como fumacê), nos municípios, por meio dos consórcios intermunicipais de saúde. 

Ações contínuas 

Dentre as ações realizadas durante todo o ano, destacam-se o monitoramento constante dos casos, incluindo os casos graves, incidência e óbitos, com atualização do Painel Arboviroses: Vigilância Epidemiológica: https://www.saude.mg.gov.br/aedes/painel e do boletim epidemiológico. 

Para direcionar as ações de controle pelos municípios mineiros, a SES-MG realiza ainda, trimestralmente, o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LirAa/LIA) que aponta, entre outros, o Índice de Infestação Predial pelo Aedes (IIP).

Também são promovidas reuniões periódicas do Comitê Estadual de Enfrentamento das Arboviroses para deliberar sobre o cenário epidemiológico no estado e as ações a serem realizadas por cada eixo que o compõe, além de encontros regulares com os Comitês Regionais de Enfrentamento das Arboviroses, visando o planejamento de ações e o repasse de orientações, e com as Unidades Regionais de Saúde para alinhamento estratégico. 

Em novembro de 2023, a Secretaria de Estado de Saúde publicou a Política Estadual para Vigilância, Prevenção e Controle das Arboviroses, que se configura como um conjunto de ações com a finalidade de prevenir e controlar a ocorrência dessas endemias na população e garantir o acesso a serviços de saúde, de forma oportuna, resolutiva, equânime, integral e humanizada, no âmbito do Sistema Único de Saúde em Minas Gerais (SUS-MG). 

Em paralelo, foi publicado o Plano Estadual de Contingência para Enfrentamento das Arboviroses com vistas a organizar as ações de enfrentamento em caso de surtos ou epidemia no estado de Minas Gerais. A SES também dá suporte na elaboração e acompanhamento dos Planos Municipais de Contingência (PMC).

Mobilização e qualificação 

 A SES-MG percorreu, entre os meses de janeiro e março, todas as 16 macrorregiões de Saúde do estado para atuar junto a gestores, técnicos e profissionais dos municípios na avaliação, por meio de simulados, dos planos de contingência municipais, a fim de preparar e organizar as ações previstas.

Também foram realizados em Belo Horizonte o curso Arboviroses: Manejo Clínico e Plano de Contingências, voltado para profissionais e gestores dos municípios das Unidades Regionais de Saúde de Belo Horizonte, Sete Lagoas e Itabira, e o curso Qualificação em Manejo Clínico para Arboviroses, voltado para médicos e enfermeiros, para atuarem como multiplicadores para a assistência a pacientes em nível regional, alcançando toda a Rede de Atenção, de Unidades Básicas de Saúde a Unidades de Pronto Atendimento, de todo o estado.

No ambiente virtual da SES-MG, está disponível ainda, de forma permanente, o curso Arboviroses, para atualização do manejo clínico de pacientes com dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Voltado para os profissionais de saúde envolvidos no atendimento à população afetada por essas doenças, o curso aborda sintomas, sinais de alarme, diagnóstico diferencial e tratamento.

Entre as ações de mobilização, a Secretaria de Estado de Saúde também realizou dois Dia D no Combate às Arboviroses. No primeiro, em 24/2, 520 municípios participaram. Já o segundo, realizado em 23/3, contou com a adesão de 620 municípios mineiros.

 

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Banco de notícias Tue, 02 Jul 2024 18:02:26 +0000
CIB-SUS aprova recursos para a média e alta complexidade e ampliação da rede de urgências do Norte de Minas https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20104-cib-sus-aprova-recursos-para-a-media-e-alta-complexidade-e-ampliacao-da-rede-de-urgencias-do-norte-de-minas https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20104-cib-sus-aprova-recursos-para-a-media-e-alta-complexidade-e-ampliacao-da-rede-de-urgencias-do-norte-de-minas

Tendo como base decisões tomadas em junho pela Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde (CIB-SUS), a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) encaminhou solicitação ao Ministério da Saúde de aporte superior a R$ 9,3 milhões para sete municípios que compõem a macrorregião do Norte de Minas. Os recursos serão destinados ao custeio do atendimento de usuários do Sistema Único de Saúde em serviços de média e alta complexidade.

As solicitações levam em conta estudos técnicos realizados pelos municípios, que integram as áreas de atuação da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros e a Gerência Regional de Saúde (GRS) de Januária. De acordo com as deliberações 4.753; 4.760; 4.761; 4.762; 4.763; 4.768 e 4.769, os valores estão distribuídos da seguinte forma: Janaúba (R$ 6,3 milhões); Januária (R$ 1,5 milhão); São João da Ponte (R$ 1 milhão); Ibiaí (R$ 187,1 mil); Ponto Chique (R$ 187 mil); Engenheiro Navarro (R$ 88,3 mil) e Juramento (R$ 34,6 mil).

O coordenador de Redes de Atenção à Saúde da SRS de Montes Claros, João Alves Pereira, explica que “o investimento vai ser importante para o fortalecimento técnico e operacional da assistência à saúde da população”.

SAMU

Também durante reunião da CIB-SUS realizada na segunda quinzena de junho, foi aprovada a Deliberação 4.738 que amplia a Rede de Atenção às Urgências da Macrorregião Norte, com a inclusão de seis Unidades de Suporte Avançado (USA) do Serviço Móvel de Urgência (Samu) para os municípios de Montes Claros, Coração de Jesus, Jaíba, Porteirinha, São Francisco e São João da Ponte.

Créditos: Ascom/Cisrun

Com a revisão do Plano Diretor de Regionalização (PDR), que alterou o quantitativo populacional dos municípios e a configuração de algumas macrorregiões de saúde, a Rede de Atenção às Urgências também passou a contar com mais nove Unidades de Suporte Básico (USBs) no Norte de Minas. Os municípios contemplados que integram as áreas de jurisdição da SRS de Montes Claros e as GRS de Januária e Pirapora são: Montes Claros, Joaquim Felício, Fruta de Leite, Icaraí de Minas, Urucuia, Botumirim, São João das Missões, Buritizeiro e Santa Fé de Minas.

Com as alterações aprovadas pela CIB-SUS o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas (Cisrun), que administra o Samu, passa a contar com 18 Unidades de Suporte Avançado; 56 Unidades de Suporte Básico e duas motolâncias que estão sendo operacionalizadas em Montes Claros.

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Banco de notícias Tue, 02 Jul 2024 15:21:36 +0000
Campanha de vacinação contra a raiva animal tem início nesta segunda-feira, 1/7, na Regional de Saúde de Teófilo Otoni https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20103-campanha-de-vacinacao-contra-a-raiva-animal-tem-inicio-nesta-segunda-feira-1-7-na-regional-de-saude-de-teofilo-otoni https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20103-campanha-de-vacinacao-contra-a-raiva-animal-tem-inicio-nesta-segunda-feira-1-7-na-regional-de-saude-de-teofilo-otoni

A meta é vacinar pelo menos 90% dos cães e gatos

A Campanha de vacinação contra a raiva animal teve início nesta segunda-feira, 1º de julho de 2024, na área de abrangência da Superintendência Regional de Saúde de Teófilo Otoni (32 municípios). A meta é vacinar pelo menos 90% dos cães e gatos até o dia 14 de agosto.

Com o objetivo de fortalecer a estratégia de vacinação no território e garantir a participação efetiva da comunidade na campanha, a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Teófilo Otoni promoveu uma reunião técnica com coordenadores de epidemiologia, de endemias e de imunização dos 32 municípios pertencentes à unidade, no dia 20 de junho. Na ocasião, foram repassadas orientações sobre manejo clínico da raiva humana e outros animais, além das informações sobre a campanha de vacinação contra raiva animal 2024.

A enfermeira e referência técnica da pasta, no âmbito regional, Maryana Prates, destacou que em 2023 a Regional foi a sexta entre as 28 unidades regionais do estado com maior percentual de cobertura vacinal contra a raiva animal, alcançando 102% de cobertura em cães e 107% em gatos. “Esperamos o mesmo desempenho este ano”, pontuou.

Divulgação Município Poté

A programação dos municípios pertencentes à SRS de Teófilo Otoni que irão realizar o dia D está disponível neste link: https://drive.google.com/file/d/1cTT9_Gp2BfyIVAnoDmiKlD8XpnyHnLFz/view?usp=sharing

Mas, afinal o que é a raiva e como ela é transmitida?

A raiva é uma doença causada por um vírus (da família Rhabdoviridae) que penetra no organismo através da pele ou de mucosas, comprometendo o sistema nervoso central, levando à morte em quase 100% dos casos. O homem e outros animais mamíferos como, por exemplo, cães, gatos e morcegos, podem contrair a doença que é transmitida, na maioria dos casos, pela mordedura, arranhadura ou lambedura do animal infectado.

Em caso de acidentes envolvendo pessoas, a orientação é lavar a ferida com água e sabão e procurar a unidade básica de saúde mais próxima para avaliação do ferimento e adoção de medidas cabíveis, como a vacinação. Os cães e gatos devem ser observados durante 10 dias. Caso manifestem algum comportamento diferente, ou desapareçam da residência, torna-se necessário e imprescindível comunicar os serviços de saúde pois pode ser um sinal de alerta da doença.

Sobre os sintomas da raiva nos animais, os mais comuns são: dificuldade para engolir, salivação abundante, mudança de comportamento e hábitos alimentares e paralisia das patas traseiras. Nos cães, o latido torna-se diferente do normal, parecendo um “uivo rouco”. Já o morcego quando está doente passa a circular durante o dia, em hora e locais não habituais.

No homem, o início dos sintomas caracteriza-se pela transformação de caráter, inquietação, perturbação do sono, sonhos tenebrosos, alterações na sensibilidade, queimação, formigamento e dor no local da mordedura; essas alterações duram de 2 a 4 dias. Posteriormente, instala-se um quadro de alucinações, acompanhado de febre e crises convulsivas periódicas.

Cenário epidemiológico

A raiva está presente em todos os continentes e afeta mais de 150 países. No mundo, a doença é responsável por cerca de 60.000 mortes humanas anualmente e na maioria dos casos, os cães são a principal fonte de infecção. ​

Nos últimos cinco anos, foram registrados 11 casos de raiva humana no Brasil e cinco em Minas Gerais. Com relação à raiva animal, 94 casos (61 cães e 33 gatos) foram registrados no país e sete (cinco gatos e dois cães), em Minas Gerais, entre 2018 a 2022.

Prevenção

A raiva é uma doença grave, que em quase 100% dos casos pode levar à morte. A enfermeira Maryana Prates, enfatiza que é possível interromper o ciclo de transmissão da doença na área urbana por meio da vacinação em cães e gatos. “A vacinação antirrábica em cães e gatos é a principal medida de prevenção dos animais contra a raiva e consequentemente de proteção ao homem, convidamos a população a levar seu animal de estimação ao posto fixo de vacinação mais próximo, informado pela secretaria municipal de saúde” declara Maryana.

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Banco de notícias Tue, 02 Jul 2024 10:42:14 +0000
SRS Varginha presente na Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde em Três Pontas https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20102-srs-varginha-presente-na-conferencia-municipal-de-gestao-do-trabalho-e-da-educacao-na-saude-em-tres-pontas https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20102-srs-varginha-presente-na-conferencia-municipal-de-gestao-do-trabalho-e-da-educacao-na-saude-em-tres-pontas

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Varginha esteve presente na 1ª Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, realizada na Câmara Municipal de Três Pontas, na sexta-feira, 28/06.

A organização do evento foi feita pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, Câmara Municipal e Conselho Municipal de Saúde. Foram convidados os coordenadores da atenção primária do município de Três Pontas e outros trabalhadores da saúde.

A edição teve como tema “Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o desenvolvimento: Gente que faz o SUS acontecer”. O coordenador de vigilância em saúde da SRS Varginha, Demétrio Junqueira, proferiu uma palestra na parte da manhã, com o título “Educação para o desenvolvimento do trabalho na produção da saúde e do cuidado das pessoas que fazem o SUS acontecer: a saúde da democracia para a democracia da saúde”.

Créditos: Divulgação Município de Três Pontas

Demétrio destacou a importância da educação permanente e o advento das tecnologias na saúde, citando exemplos como a telemedicina e educação a distância. “O grande desafio no momento atual, no campo da gestão do trabalho e da educação permanente, é a atualização dos servidores frente à diversidade e volume de informações existentes. Além da inteligência artificial e as sucessivas revoluções tecnológicas, que impõem desafios no sentido de que os municípios absorvam essas inovações para prestarem o melhor serviço possível à comunidade”.

O superintendente da SRS Varginha, Luiz Paulo Riceputti Alcântara, destacou que o tema da conferência é relevante na agenda da saúde, fortalecido com o recém instituído programa ministerial de Valorização da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, no âmbito do SUS que, em Minas, será operacionalizado por meio do Plano Estadual de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (PEGTES/MG).

“Permitindo qualificar, através da educação permanente, aqueles que atuam concretizando o direito à saúde no cotidiano da população, gerando impacto positivo na saúde, além de buscar maior integração entre os saberes advindos do ensino, do serviços de saúde e da comunidade. Ainda, permite não apenas dimensionar a força de trabalho do SUS, como adequá-la à necessidade do Sistema”, finalizou ele.

Os participantes discutiram, levantaram propostas e elegeram os delegados para a etapa estadual. A 4ª Conferência Estadual de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde acontece de 28 a 31 de agosto. Já a etapa nacional, com a 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, será de 10 a 13 de dezembro.

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Banco de notícias Tue, 02 Jul 2024 10:09:57 +0000
Regional de Saúde de Varginha participa da entrega de nova ambulância ao SAMU de Boa Esperança https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20101-regional-de-saude-de-varginha-participa-da-entrega-de-nova-ambulancia-ao-samu-de-boa-esperanca https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20101-regional-de-saude-de-varginha-participa-da-entrega-de-nova-ambulancia-ao-samu-de-boa-esperanca

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Varginha participou da solenidade de entrega de três novas Unidades de Suporte Avançado (USA) ao Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macrorregião do Sul de Minas (Cissul/SAMU). As ambulâncias serão destinadas aos municípios de Boa Esperança, Extrema e São Sebastião do Paraíso.

A cerimônia aconteceu na sede do CISSUL/SAMU, em Varginha, na sexta-feira, 28/06, com a presença de diversas autoridades municipais e regionais. Representando a SRS Varginha, o coordenador de gestão e finanças Evanilton Antônio, acompanhou a entrega da chave simbólica ao prefeito de Boa Esperança, município que faz parte da área de abrangência da SRS Varginha e contará agora com duas ambulâncias, uma de suporte básico e uma de suporte avançado. “Um veículo muito bem equipado, que juntamente com a equipe bem capacitada do SAMU, já estará à disposição da região para os atendimentos pré-hospitalares de urgência e emergência”, detalhou Evanilton.

Créditos: Evanilton AntônioLuiz Paulo Riceputi Alcântara, superintendente da Regional de Saúde de Varginha, pontuou que “a Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) é uma das cinco redes prioritárias do Sistema Único de Saúde por garantir um bem maior, o direito à vida, por meio da garantia do acesso em tempo oportuno ao equipamento de saúde mais adequado à necessidade do cidadão”. Dessa forma, a renovação e ampliação da frota do Samu, relevante componente da RUE contribui para a garantia do acesso e melhoria da qualidade do serviço ofertado no Sul de Minas.

No dia 26/04 o CISSUL SAMU já havia recebido 30 novas Unidades de Suporte Básico (USB), sendo 10 destas ambulâncias destinadas à ampliação de bases e 20 destinadas à renovação de frota. Na ocasião, o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, esteve presente.

O SAMU 192 do sul de Minas é considerado o maior consórcio público de saúde em número de municípios atendidos do Brasil, correspondendo a 154 localidades e uma população de mais de 2 milhões e meio de habitantes. Sua sede administrativa e central de regulação ficam no município de Varginha.

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Banco de notícias Tue, 02 Jul 2024 09:51:43 +0000
Cães e Gatos: 31 municípios da SRS de Montes Claros iniciam a campanha de vacinação antirrábica https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20100-caes-e-gatos-31-municipios-da-srs-de-montes-claros-iniciam-a-campanha-de-vacinacao-antirrabica https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20100-caes-e-gatos-31-municipios-da-srs-de-montes-claros-iniciam-a-campanha-de-vacinacao-antirrabica

Trinta e um municípios que integram a área de atuação da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros iniciaram nesta segunda-feira, 1º de julho, a campanha de vacinação antirrábica. A estimativa é de que, neste ano, mais de 258 mil cães e gatos sejam vacinados em 54 municípios.

“Assim como nos anos anteriores, o quantitativo de animais a serem vacinados tem acréscimo de 5% em relação ao ano anterior. A partir do início da vacinação, os municípios têm prazo de 45 dias para concluir os trabalhos nas zonas urbanas e rurais”, explica Ildenir Meireles Barbosa, referência técnica da Coordenadoria de Vigilância em Saúde da SRS de Montes Claros.

As localidades que comunicaram à Superintendência Regional de Saúde o início da campanha de vacinação nesta semana são: Bocaiúva; Catuti; Coração de Jesus; Curral de Dentro; Espinosa; Francisco Sá; Fruta de Leite; Gameleiras; Itacambira; Jaíba; Janaúba; Jequitaí; Joaquim Felício; Juramento; Matias Cardoso; Mato Verde; Montezuma; Ninheira; Novorizonte; Olhos D´Água; Padre Carvalho; Riacho dos Machados; Rio Pardo de Minas; Rubelita; Santa Cruz de Salinas; São João da Lagoa; São João do Pacuí; São João do Paraíso; Serranópolis de Minas; Taiobeiras e Verdelândia.

Divulgação SES-MG

Entre os municípios com previsão de vacinar o maior número de cães e gatos estão: Montes Claros (57.837 animais); Bocaiúva (12.547); Janaúba (12.923); Francisco Sá (11.889); Rio Pardo de Minas (9.753); Porteirinha (9.144); Jaíba (8.908); Espinosa (8.042); Salinas (7.359); Taiobeiras (6.839); Coração de Jesus (6.506); São João do Paraíso (5.731) e Grão Mogol (5.044).

Para viabilizar a campanha a SRS repassou aos municípios 282 mil doses de vacinas. Elas estão acondicionadas em frascos de 25 mililitros e devem ser conservadas à temperatura entre 2 a 8 graus centígrados. Em cada animal deve ser aplicada uma dose de um mililitro, independente do tamanho e peso.

O animal deve ser vacinado a partir de três meses de idade, não tendo, segundo o Ministério da Saúde, contraindicação para fêmeas prenhas ou em lactação. A imunidade é estabelecida após 21 dias da vacinação e oferece proteção por um ano.

A doença

A raiva é uma doença infecciosa, viral e aguda que acomete mamíferos, inclusive o homem. Se caracteriza como uma encefalite progressiva, quase sempre fatal, para a qual a melhor medida de prevenção é a vacinação.

“Trata-se de uma doença passível de eliminação no seu ciclo urbano pela vacinação de cães e gatos, além da existência de medidas eficientes de prevenção, como a imunização humana; a disponibilização de soro antirrábico humano e a realização de bloqueios de focos”, observa Agna Soares da Silva Menezes, coordenadora de vigilância em saúde da SRS de Montes Claros.

A doença é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura. A doença também pode ser transmitida pela arranhadura ou lambedura desses animais, incluindo morcegos.

O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças. Nos cães e gatos a eliminação de vírus pela saliva ocorre de dois a cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre cinco e sete dias após a apresentação dos sintomas.

Sintomas

Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas clínicos inespecíficos da raiva, que duram em média de dois a dez dias. Nesse período, o paciente apresenta mal-estar geral; pequeno aumento de temperatura; anorexia; cefaleia; náuseas; dor de garganta; entorpecimento; irritabilidade; inquietude e sensação de angústia.

Podem ocorrer inchaço, aumento da sensibilidade ao tato ou à dor, frio, calor, formigamento, agulhadas, adormecimento ou pressão no trajeto de nervos periféricos, próximos ao local da mordedura e alterações de comportamento.

A infecção da raiva progride, surgindo manifestações mais graves e complicadas, como: ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes; febre; delírios; espasmos musculares involuntários, generalizados ou convulsões.

Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorreia intensa (hidrofobia). Os espasmos musculares evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. Observa-se, ainda, a presença de disfagia, aerofobia, hiperacusia e fotofobia.

O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso e a evolução para óbito. O período de evolução do quadro clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito é, em geral, de dois a sete dias.

Tratamento

A confirmação laboratorial em vida, ou seja, o diagnóstico dos casos de raiva humana, pode ser realizada pelo método de imunofluorescência direta, em impressão de córnea, raspado de mucosa lingual ou por biópsia de pele da região cervical.
A sensibilidade dessas provas é limitada e, quando negativas, não se pode excluir a possibilidade de infecção. A realização da autópsia é de extrema importância para a confirmação diagnóstica.

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Banco de notícias Tue, 02 Jul 2024 09:41:02 +0000
Minas Gerais dá início à campanha anual de vacinação antirrábica https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20099-minas-gerais-da-inicio-a-campanha-anual-de-vacinacao-antirrabica https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20099-minas-gerais-da-inicio-a-campanha-anual-de-vacinacao-antirrabica

A campanha de vacinação antirrábica animal começa nesta segunda (1/7) e será realizada até o dia 30 de setembro em todo o estado. Cada município é responsável por operacionalizar a vacinação em seus territórios e fornecer informações para a população quanto ao período e locais em que vai ocorrer.

 

A meta é imunizar 80% da população canina e felina de Minas Gerais e, para tanto, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) enviou 3.290.700 doses da vacina para os 853 municípios. Nas próximas semanas, mais 1,2 milhão de doses serão disponibilizadas.

 

“A vacinação é uma medida preventiva essencial em áreas urbanas, sendo responsável pela redução do número de casos de raiva em cães e gatos e, consequentemente, em humanos. A vacina é gratuita e muito segura”, salienta o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Campos Prosdocimi.

 

“Para garantir a proteção, os tutores devem levar seus animais para se vacinar anualmente, de acordo com a programação de seus municípios. Esse é um cuidado fundamental com os nossos bichinhos e com a nossa saúde, pois a raiva é transmitida pela mordedura e pode levar tanto os animais quanto as pessoas à morte”, alerta.

 

Foto: Freepik

 

O estado tem mantido boas coberturas vacinais nos últimos anos. Conforme dados da Coordenação Estadual de Vigilância em Zoonoses (CEVZ) da SES-MG, em 2022, 88% dos cães foram vacinados e 91% dos gatos receberam proteção com o imunizante. Em 2023, os índices foram de 92% e 102%, respectivamente, com um total de 3.914.303 animais vacinados.

 

Os municípios têm autonomia para realizar a vacinação em seus territórios em outros períodos, desde que a ação seja planejada e comunicada com antecedência à Unidade Regional de Saúde (URS). Da mesma forma, cada Secretaria Municipal de Saúde fica responsável por definir uma data estratégica, como dia D de vacinação, bem como realizar ações de mobilização para promover a imunização dos animais.

 

Prosdocimi explica que a SES-MG realiza reuniões anuais com as referências técnicas de zoonoses das 28 URS de Minas, para traçar as diretrizes da campanha e reforçar a importância da vacina.

 

“Todos os anos, fazemos reuniões online com os técnicos das regionais e dos municípios, principalmente os que apresentam baixas coberturas vacinais. Nessas reuniões, são apresentados os resultados da campanha dos anos anteriores, discutimos estratégias de planejamento, fazemos cálculos de estimativa populacional, esclarecemos tópicos sobre a doença, treinamos os vacinadores e definimos propostas de educação em saúde, mobilização e divulgação”, elenca o subsecretário.

 

A doença

 

A raiva é uma zoonose considerada infecciosa e grave, que pode ser transmitida dos animais ao homem e vice-versa. Causada por um vírus, a doença afeta o sistema nervoso central e possui nível elevado de letalidade, na maioria dos casos, tanto nos animais quanto em humanos. A transmissão ocorre por mordeduras, arranhões e lambidas de animais doentes. Cães, gatos e morcegos são as principais fontes de infecção nos ambientes urbanos.

 

De acordo com os dados da CEVZ, não foram notificados casos de raiva em cães, gatos ou humanos no estado de janeiro até 30 de abril de 2024. Em 2022, Minas teve dois casos de raiva, sendo um em cachorro e um em gato. Em 2023, não foram notificados casos em cães ou gatos. Nos humanos, foram registrados quatro casos no município de Bertópolis em 2022, e um caso no município de Mantena, em 2023, todos com evolução a óbito.

 

A raiva humana e/ou animal faz parte da Lista Nacional de Notificação Compulsória e a comunicação da doença deve ser imediata. A notificação pode ser feita pelos próprios cidadãos, por profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, estabelecimentos públicos ou privados educacionais, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa ou por estabelecimentos públicos ou privados relacionados ao manejo de animais.

 

Sintomas

 

O principal sintoma da doença em cães e gatos é a mudança de comportamento. A maioria dos animais apresentam sinais como salivação excessiva, dificuldade para engolir, alterações nos hábitos alimentares e até paralisia.

 

“Se os tutores observarem qualquer um desses sintomas, devem considerar a suspeita de raiva. Se for possível, é importante deixar o animal em observação por até 10 dias em um local seguro, sem acesso à rua, com comida e água disponíveis e entrar em contato com o serviço de zoonoses do município para notificar o caso”, orienta Eduardo Prosdocimi.

 

Se houver acidente ou agressão por animal desconhecido ou com suspeita de raiva, é essencial limpar o ferimento com bastante água corrente e sabão ou detergente, para diminuir o risco de infecção e procurar uma Unidade Básica de Saúde o mais breve possível. 

 

Prevenção e cuidados

 

§  A vacinação é a forma mais segura para prevenir a raiva, portanto, não deixe de levar seu pet para se vacinar durante as campanhas anuais.

§  Evite contatos desnecessários com animais desconhecidos, especialmente se estiverem se alimentando, com crias ou dormindo.

§  Cuidado com morcegos e animais silvestres, pois eles também podem transmitir o vírus da raiva para os humanos.

§  Se o animal apresentar sintomatologia compatível com a raiva e não houver possibilidades de observação em local seguro, é recomendado que a eutanásia seja feita por profissional habilitado.

§  A profilaxia pré-exposição é uma medida de prevenção indicada apenas para pessoas com risco de exposição permanente, como veterinários, profissionais de laboratórios, pessoas que atuam diretamente no manejo de animais durante suas atividades ocupacionais, entre outros.

§  A profilaxia antirrábica humana com sorovacinação ou vacinação está disponível em todas as URS e nos municípios jurisdicionados, sendo indicada conforme a avaliação do profissional de saúde responsável pelo atendimento.

 

Para mais informações, acesse www.saude.mg.gov.br/raivahumana.

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Banco de notícias Mon, 01 Jul 2024 18:30:53 +0000
Secretaria de Estado de Saúde faz balanço do período sazonal de arboviroses https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20097-secretaria-de-estado-de-saude-faz-balanco-do-periodo-sazonal-de-arboviroses https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20097-secretaria-de-estado-de-saude-faz-balanco-do-periodo-sazonal-de-arboviroses

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, apresenta, nesta terça-feira (2/7), balanço do número de casos de dengue, zika e chikungunya, no último período sazonal (desde novembro de 2023), e fala sobre a atuação do Governo de Minas na prevenção e combate às arboviroses, além dos investimentos e preparação para a próxima temporada de calor e chuva.

Na oportunidade, haverá atendimento exclusivo à imprensa.

 

Serviço: Apresentação do balanço de casos de arboviroses

Data: 2/7/2024

Horário: 12h30

Local: Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig)

Endereço: Alameda Vereador Álvaro Celso, 100 - Santa Efigênia

Não haverá vagas de estacionamento disponíveis.

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Banco de notícias Mon, 01 Jul 2024 18:21:20 +0000
Saúde em Rede: Seminário trouxe experiências que impactam positivamente a prestação dos serviços nos municípios https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20096-saude-em-rede-seminario-trouxe-experiencias-que-impactam-positivamente-a-prestacao-dos-servicos-nos-municipios https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20096-saude-em-rede-seminario-trouxe-experiencias-que-impactam-positivamente-a-prestacao-dos-servicos-nos-municipios

O segundo dia do I Seminário de Boas Práticas do Projeto Saúde em Rede, realizado na última quinta e sexta-feira (27 e 28/6), contou com a apresentação de mais experiências exitosas de integração entre a atenção primária e atenção especializada à saúde desenvolvidas pelos municípios participantes.

Crédito: Rafael Mendes

“Com esse evento, tivemos a oportunidade de conhecer diversas boas práticas desenvolvidas pelos municípios e esperamos que isso seja um incentivo para que outras cidades possam conquistar essas melhorias que impactam positiva e diretamente no atendimento à população”, pontuou o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Fábio Baccheretti.

O Saúde em Rede objetiva incentivar a construção de estratégias para organização das redes de atenção e cuidado integral dos pacientes. Ao longo de dois dias de seminário, que marcou o encerramento das atividades de implantação do projeto, representantes de 851 municípios compartilharam as experiências e evidências sobre processos de trabalhos desenvolvidos ao longo do projeto, além das estratégias para a manutenção das boas práticas.

Saiba mais sobre o primeiro dia do Seminário de Boas Práticas do Projeto Saúde em Rede.

Destaques

Para a classificação dos trabalhos e premiação simbólica, foi feita votação popular por meio de um formulário dividido entre as categorias "relato de experiência" e "exposição cultural" e também a avaliação de especialistas e outros avaliadores externos.

No segundo dia de encontro, o primeiro lugar na categoria Relato de experiência foi para o projeto da boneca Sandrinha, desenvolvido pela enfermeira Jéssica Martins, de Pouso Alegre. A iniciativa tem o objetivo de incentivar o autocuidado e a autonomia das crianças e adolescentes diabéticos.

“A boneca Sandrinha é uma ferramenta valiosa que contribui para humanizar o atendimento e facilitar a compreensão das crianças sobre o cuidado com a diabetes. Por meio dessa abordagem lúdica, buscamos não só orientar as crianças sobre o uso de insulina, mas também fortalecer a parceria entre a equipe de saúde e os pacientes mais jovens”, explica a enfermeira.

Já o primeiro colocado na categoria Exposição cultural foi o município de Leandro Ferreira, com o vídeo paródia “Reconstrução da Rede, uma Conquista da Terceira Onda”.

A enfermeira Elisa Santos explica que a paródia resume o que é o projeto e o vídeo apresenta imagens que ilustram o que aconteceu durante toda a sua implantação.

“Ganhar esse prêmio representa o reconhecimento do trabalho que desenvolvemos na Atenção Primária do nosso município”, comemorou.

Confira as fotos e vídeos do evento.

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Banco de notícias Mon, 01 Jul 2024 16:42:00 +0000
Gripe, Covid e Arboviroses: Cievs reforça alerta ao Norte de Minas para ações de prevenção e vigilância https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20095-gripe-covid-e-arboviroses-cievs-reforca-alerta-ao-norte-de-minas-para-acoes-de-prevencao-e-vigilancia https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20095-gripe-covid-e-arboviroses-cievs-reforca-alerta-ao-norte-de-minas-para-acoes-de-prevencao-e-vigilancia

Com 3.783 internações realizadas neste ano e ocorrência de 335 óbitos, as Síndromes Respiratórias Agudas Graves – (SRAGs) carecem de atenção especial por parte dos serviços municipais de saúde do Norte de Minas, tanto no que se refere à notificação de casos, bem como o reforço das ações de vigilância em saúde com a realização de exames laboratoriais para a identificação dos vírus circulantes.

O alerta aos 54 municípios integrantes da área de atuação da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros é do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs). Durante a 5ª reunião do Comitê de Monitoramento de Eventos (CME) realizada na quarta-feira, 26 de junho, a coordenadora do Cievs Regional de Montes Claros, Agna Soares da Silva Menezes, reforçou a importância das ações de prevenção contra as síndromes gripais. Isso porque, do total de internações realizadas neste ano, 376 casos envolveram crianças na faixa etária entre um e nove anos. Na sequência estão os idosos com idade entre 80 e 89 anos, totalizando 74 hospitalizações.

Dados da Coordenadoria de Regulação da SRS de Montes Claros dão conta de que das 3.783 internações realizadas neste ano, tendo como causa as síndromes respiratórias, as microrregiões que apresentaram a maior quantidade de hospitalizações foram: Janaúba/Monte Azul (811); Montes Claros (707); Brasília de Minas/São Francisco (487); Taiobeiras (432); Pirapora (297); Salinas (249) e Januária (203).

Entre as principais causas de internações registradas pelos hospitais de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID) estão: pneumonia; broncopneumonia; pneumonia bacteriana; pneumonia causada por microorganismos e septicemia por streptococcus pneumonia.

Créditos: Pedro Ricardo

Ao destacar a importância da vacinação da população contra a gripe, Agna Menezes observa que a atualização dos cartões de vacinação contra a covid-19 também constitui medida importante, devido à circulação de novas variantes da doença. Dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep Gripe) apontam que neste ano 71 pessoas já foram hospitalizadas no Norte de Minas por causa de complicações causadas pela covid-19, com notificações de doze óbitos.

“A ocorrência de casos de gripe pelo vírus influenza tende a aumentar no período do inverno, bem como as internações. Porém, assim como outros vírus respiratórios, o SARS-CoV-2, causador da covid-19, continua circulando durante todos os períodos do ano, influenciada por vários fatores, entre eles a circulação das pessoas e a alta taxa de transmissibilidade. Daí a importância da população procurar as unidades de saúde para administração da vacina bivalente Ômicron-XBB 1.5, que protege contra as novas variantes da covid-19”, destaca Agna Menezes.

Arbovorises

Ainda durante a reunião do Comitê de Monitoramento de Eventos, o Cievs Regional de Montes Claros alertou os municípios sobre a manutenção das ações de vigilância epidemiológica e de saúde contra as Arboviroses (dengue, febre chikungunya, zika vírus e febre amarela), transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Apesar da diminuição de casos notificados nesta época do ano, alguns municípios ainda apresentam alta taxa de incidência, acima de 300 por 100 mil habitantes.

Até o dia 25 de junho o Norte de Minas contabilizou 69.929 casos prováveis de dengue, dos quais 24.469 foram confirmados por meio de exames laboratoriais. Até o momento 43 óbitos estão em investigação; dez foram confirmados e quatro descartados.

Também foram notificados neste ano 1.907 casos prováveis de febre chikungunya, dos quais 759 foram confirmados e um óbito está em investigação. Já em relação ao zika vírus, o Norte de Minas contabiliza 137 casos prováveis notificados.

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Banco de notícias Mon, 01 Jul 2024 16:01:46 +0000
Regional de Saúde de Juiz de Fora sedia pela primeira vez curso de formação em Auriculoterapia https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20094-regional-de-saude-de-juiz-de-fora-sedia-pela-primeira-vez-curso-de-formacao-em-auriculoterapia https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20094-regional-de-saude-de-juiz-de-fora-sedia-pela-primeira-vez-curso-de-formacao-em-auriculoterapia

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Juiz de Fora, sediou nos dias 27 e 28/06, em seu auditório, as aulas práticas do curso de formação em auriculoterapia. O curso é oferecido em Minas Gerais desde 2018, mas é a primeira vez que acontece no polo de Juiz de Fora. A capacitação é oferecida pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Minas Gerais.

Ao todo, a primeira turma inscrita para o polo de Juiz de fora, teve a participação de 168 inscritos. Estes profissionais que atuam na Atenção Básica pertencem não somente à macrorregião sudeste de saúde como também a outras regiões de Minas Gerais. Todos os inscritos participaram antes de uma etapa do curso à distância (EAD) com carga horária de 75 horas, constituído de cinco módulos sequenciais.

O curso foi ministrado pelo preceptor da Universidade Federal de Santa Catarina, Eduardo Nunes da Silva e também pela referência técnica de Promoção da Saúde e de Práticas Integrativas e Complementares na GRS de Itabira, Pollyana de Oliveira Silva. Para Eduardo, a capacitação é uma forma muito positiva para trabalhadores aprimorarem sua prática, introduzindo uma ferramenta acessível, efetiva e de excelente aceitação pelos usuários do SUS, no seu cotidiano assistencial.

Créditos: Nathália Silva

“A auriculoterapia aumenta, de forma segura e praticamente sem riscos, a adesão e efetividade dos tratamentos em saúde, com grande potencial para reduzir uso de medicações e melhorando o estado geral dos pacientes. O resultado esperado e que já é observado, dado que o curso já é oferecido há anos, é a ampliação da oferta e aplicação dessa prática no país, melhorando, de forma significativa, a qualidade do trabalho em saúde, no país todo e em Minas Gerais ", explica.

Já para a participante da capacitação, Almira Machado, enfermeira atuante na Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de Recreio, o curso é uma oportunidade para ajudar os pacientes. “Com esse aprendizado, podemos ajudar o paciente a ser mais proativo no reconhecimento da sua condição de saúde, reduzindo os danos na sua saúde. O resultado irá refletir diretamente no âmbito familiar e social ", disse.

A referência de Promoção da Saúde e de Práticas Integrativas e Complementares da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Juiz de Fora, Ana Cláudia Figueiredo de Souza, observa que a oferta do curso de formação possibilita o aumento da capilaridade das Práticas Integrativas e Complementares (PICS) no SUS, contribuindo para a resolubilidade do sistema, uma vez que a auriculoterapia pode proporcionar inúmeros benefícios para a saúde do corpo e da mente.

“Com a inclusão de um indicador específico para as PICS no cofinanciamento das políticas continuadas de Promoção da Saúde (POEPS), Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) e Políticas de Promoção da Equidade, a capacitação dos profissionais auxiliará os gestores no cumprimento da meta e na captação de recurso financeiro, a fim de propiciar a implementação das práticas nos municípios”, pontuou.

Benefícios da Auriculoterapia

A auriculoterapia é uma das 29 Práticas Integrativas Complementares em Saúde (Pics) disponíveis no Sistema único de Saúde e pode trazer diversos benefícios para a saúde, contribuindo para a resolutividade da Atenção Primária à Saúde.

É uma técnica terapêutica da Medicina Tradicional Chinesa que consiste na aplicação de agulhas esféricas finas, sementes de mostarda ou esferas (ouro, prata, bronze) em pontos específicos da orelha. A orelha é considerada um microssistema que reflete todo o corpo e seus órgão. Ao estimular os pontos na orelha, a Auriculoterappia busca equilibrar a energia do corpo e melhorar as funções dos órgãos internos. Em crianças e adolescentes ela contribui para reduzir o estresse, ansiedade e depressão, melhorar o sono, diminui náuseas e vômitos além de auxiliar na redução do Índice de Massa Corpórea (IMC) e do peso corporal.

Já em adultos e idosos contribui para reduzir o estresse e a ansiedade; melhorar o humor e o sono, aliviar dores de cabeça, musculares e articulares, diminuir náuseas e vômitos, controlar a pressão arterial, auxiliar na cessação do tabagismo, melhorar a digestão e o funcionamento intestinal, auxiliar na redução do IMC e do peso corporal e auxiliar no tratamento de doenças crônicas como obesidade, diabetes e depressão.

Para saber mais sobre as Práticas Integrativas e Complementares de Saúde acesse https://www.saude.mg.gov.br/pics

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Banco de notícias Mon, 01 Jul 2024 15:17:54 +0000
Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika (01/07) https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20093-boletim-epidemiologico-de-monitoramento-dos-casos-de-dengue-chikungunya-e-zika-01-07 https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20093-boletim-epidemiologico-de-monitoramento-dos-casos-de-dengue-chikungunya-e-zika-01-07

Até 01/07, Minas Gerais registrou 1.655.644 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 970.216 casos foram confirmados para a doença. Até o momento, há 764 óbitos confirmados por dengue no estado e 732 estão em investigação.

Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 143.995 casos prováveis da doença, dos quais 109.953 foram confirmados. Até o momento, 83 óbitos foram confirmados por Chikungunya em Minas Gerais e 32 estão em investigação.

Quanto ao vírus Zika, até o momento, foram registrados 275 casos prováveis. Foram confirmados 38 casos da doença. Não há óbitos confirmados ou em investigação por Zika em Minas Gerais.

» Clique aqui e confira o Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus da SES-MG (atualizado em 01/07/2024).

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Banco de notícias Mon, 01 Jul 2024 14:52:45 +0000
ESP-MG promove seminário sobre os "Desafios da Gestão do Trabalho no SUS" https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20092-esp-mg-promove-seminario-sobre-os-desafios-da-gestao-do-trabalho-no-sus https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20092-esp-mg-promove-seminario-sobre-os-desafios-da-gestao-do-trabalho-no-sus

A Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG), por meio da Coordenação do curso de Especialização em Saúde Pública, promove no dia 11 de julho, quinta-feira, de 13h30 às 16h30, no auditório do COSEMS (Av. Álvares Cabral, 344 - 18º Andar - Lourdes), o Seminário “Desafios da Gestão do Trabalho no SUS”.

O seminário é destinado aos 35 alunos da Especialização e também a trabalhadores da ESP-MG e demais pessoas interessadas, mediante inscrição no formulário disponível no seguinte link: https://forms.gle/KjPrxod26kBFDQnX9.

A capacidade do auditório é de 80 pessoas.

O Seminário vai marcar o encerramento do Módulo IV (Gestão do SUS) do curso e também compõe as atividades da ESP-MG no contexto da execução do Plano Estadual de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde.

Os professores, Ronaldo Teodoro dos Santos, professor do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IMS/UERJ) e Jandira Maciel da Silva, professora do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) serão os palestrantes deste seminário.

Especialização

As aulas da 41ª turma do curso de Especialização em Saúde Pública tiveram início em março de 2023 e agora a turma está concluindo o módulo IV do curso, que tem como tema “Gestão do SUS”. Com uma carga horária de 72h, neste módulo foram trabalhados: Gestão e organização do SUS com ênfase nas diretrizes da descentralização e regionalização: histórico, atualidades e desafios. Coordenação federativa e relações intergovernamentais na política de saúde brasileira. Regulação como função do Estado e suas especificidades no setor saúde. Regulação em saúde e suas interfaces com a configuração político-institucional do SUS, Fontes de Financiamento e padrões de gastos com saúde no Brasil, Marcos legais do financiamento em saúde, Desafios e impasses atuais no financiamento do SUS, Subfinanciamento e Desfinanciamento do SUS.

A Especialização em Saúde Pública é a oferta educacional mais tradicional da ESP-MG e é reconhecida pelos trabalhadores do SUS no Estado e também pelas instituições formadoras em saúde de outros regiões do país, inclusive pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). A primeira edição do curso aconteceu em 1947, um ano após a fundação da ESP-MG, e desde 2012, após alguns períodos de interrupção, o curso tem uma oferta contínua. A atual turma é composta por 35 trabalhadores de saúde que atuam no SUS, em diversos municípios do estado: Alfenas (1); Barbacena (1); Belo Horizonte (12); Bonito de Minas (2); Claraval (1); Comercinho (1); Contagem (2); Diamantina (1); Estiva (1); Itabira (2); Itabirito (1); Itaguara (1); Juiz de Fora (1); Manhumirim (1); Natércia (1); Pedra Azul (1); Ribeirão das Neves (1); Rio Vermelho (1); Santana do Riacho (1); São José da Lapa (2).

Serviço: Seminário "Desafios da Gestão do Trabalho no SUS"
Dia: 11 de julho
Horário: de 13h30 às 16h30
Inscrições: a partir de 1º de julho, neste link (até o limite de lugares do auditório)
Local: Auditório do COSEMS (Av. Álvares Cabral, 344 - 18º Andar - Lourdes- BH/MG)

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Banco de notícias Mon, 01 Jul 2024 14:41:04 +0000
Macrorregião de Saúde Oeste conta com moderno Centro de imagens do Complexo de Saúde São João de Deus https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20091-macrorregiao-de-saude-oeste-conta-com-moderno-centro-de-imagens-do-complexo-de-saude-sao-joao-de-deus https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20091-macrorregiao-de-saude-oeste-conta-com-moderno-centro-de-imagens-do-complexo-de-saude-sao-joao-de-deus

Inaugurado na última sexta-feira, 28/06, o novo ambiente contou com mais de R$ 8 milhões de investimento, sendo R$ 1,5 milhão do governo de Minas.

Na última sexta-feira, 28/06, o Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD) inaugurou um novo complexo de imagens que atenderá aos 53 municípios da macrorregião de Saúde da macrorregião de Saúde Oeste. O espaço dedicado ao diagnóstico de imagens contou com investimento de mais de R$8 milhões de reais, sendo de emendas parlamentares e do governo estadual, por meio do programa Valora mais Minas, que destinou mais de R$1,5 milhão para a compra do tomógrafo.

Com o nome de Centro de imagens Dr. Carlos Roberto Cerri, o ambiente terá aparelhos de ressonância magnética, dois raios-x, dois tomógrafos e um ultrassom, os quais irão proporcionar mais segurança, bem-estar e melhor qualidade aos pacientes que necessitam utilizar o serviço de saúde.

Créditos: Willian Pacheco

A superintendente adjunta da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Divinópolis, Ana Camila Neves Morais, ressaltou a importância do centro de imagens para salvar vidas. “Ele é essencial para a vida da pessoa que está sendo atendida. A reforma traz mais conforto, mais acolhimento, em um espaço mais humanizado para o paciente internado. Quando falamos de obras, não estamos falando apenas de números, mas de vidas”, destacou ela.

O diretor presidente do CSSJD, André Waller, destacou que o novo espaço trará benefícios para os usuários, pois unifica as áreas em único setor ao eliminar as divisões das salas de exames em dois pavimentos. “Estamos realizando um sonho com esta inauguração. Quando chegamos, tínhamos muitas dificuldades e não conseguíamos visualizar estas entregas que trazem melhorias para a saúde da população”, pontuou o diretor presidente.

Créditos: Willian Pacheco

A vice-prefeita do município de Divinópolis, Janete Aparecida da Silva lembrou a história do hospital fundado há 56 anos na cidade. “É muita excelência e competência de serviços prestados à população que tanto precisa da saúde”, frisou a vice -prefeita.

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Banco de notícias Mon, 01 Jul 2024 14:24:23 +0000
Norte de Minas: SES-MG disponibiliza mais de R$ 6,7 milhões a 24 municípios para a compra de veículos https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20090-norte-de-minas-ses-mg-disponibiliza-mais-de-r-6-7-milhoes-a-24-municipios-para-a-compra-de-veiculos https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20090-norte-de-minas-ses-mg-disponibiliza-mais-de-r-6-7-milhoes-a-24-municipios-para-a-compra-de-veiculos

A Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está disponibilizando mais de R$ 6,7 milhões a 24 municípios da macrorregião de saúde Norte, para a compra de 26 veículos, visando o atendimento de demandas da população ou transporte de equipes de saúde. Os recursos são oriundos das políticas de acesso eletivo e de assessoramento e gerenciamento de políticas públicas.

O maior aporte de recursos está previsto na Resolução 9.604, publicada dia 26 de junho, contemplando o repasse de R$ 5,8 milhões para 18 municípios. O dinheiro deverá ser aplicado na compra de ambulâncias para a remoção de pacientes, nos modelos furgão e pick-up, além de veículos para o transporte sanitário de pacientes. Já as resoluções 9.586 e 9.587, publicadas no dia 21 de junho, preveem o aporte de R$ 908,5 mil para oito municípios adquirirem veículos para o transporte de equipes de saúde.

Na área de jurisdição da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros a previsão é de que sejam investidos mais de R$ 4,7 milhões em 16 municípios. Os recursos estão distribuídos da seguinte forma: Vargem Grande do Rio Pardo (R$ 412,7 mil); Bocaiúva (404,3 mil); Coração de Jesus (R$ 343,5 mil); Matias Cardoso e Ninheira (R$ 328,3 mil para cada localidade); Francisco Sá, Jaíba, Janaúba, Jequitaí, Mirabela, Olhos D´Água, São João do Pacuí e Verdelândia (R$ 320,3 mil para cada município); Santa Cruz de Salinas (R$ 167,9 mil) Rubelita (R$ 160 mil) e Montes Claros (R$ 83,9 mil).

Créditos: Pedro Ricardo

Em sete municípios da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Januária a previsão é de que serão investidos R$ 1,6 milhão, divididos da seguinte forma: Japonvar, Pedras de Maria da Maria da Cruz, Varzelândia e Cônego Marinho (R$ 320,3 mil para cada localidade); Ibiracatu (R$ 160 mil); Icaraí de Minas (R$ 84,3 mil) e Itacarambi (R$ 83,4 mil).

Para Pirapora, que também é sede de Gerência Regional de Saúde, está sendo destinado R$ 320,3 mil.

Os recursos serão repassados pela SES-MG aos fundos municipais de saúde depois que os gestores formalizarem assinatura de termo de compromisso no Sistema de Gerenciamento de Resoluções (SigRes), ainda no exercício financeiro deste ano.

João Alves Pereira, coordenador de Redes de Atenção à Saúde na Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros avalia que “a expansão e renovação da frota de veículos viabiliza aos municípios a melhoria da assistência aos pacientes que precisam realizar tratamentos em outros centros. Já para as equipes de saúde, a disponibilização de veículos agiliza os deslocamentos, principalmente para comunidades rurais normalmente localizadas muito distantes das zonas urbanas”.

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Banco de notícias Mon, 01 Jul 2024 13:45:13 +0000
Referências Técnicas da GRS Itabira participam do 2º Seminário de Oncologia https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20089-referencias-tecnicas-da-grs-itabira-participam-do-2-seminario-de-oncologia https://www.saude.mg.gov.br/sobre/datas-comemorativas-da-saude/stories/20089-referencias-tecnicas-da-grs-itabira-participam-do-2-seminario-de-oncologia

O seminário contou com a colaboração entre diferentes setores para discutir os cuidados oncológicos na região do Médio Piracicaba

Referências técnicas da Gerência Regional de Saúde (GRS) Itabira, participaram na última quarta-feira (26), no teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), do 2º Seminário de Oncologia de Itabira, que teve como tema “Oncologia: Planejar e Projetar Ações para o Futuro”. O encontro contou com palestras e discussões, além de promover a troca de conhecimentos e experiências sobre os desafios e projeções de melhoria no acolhimento e no tratamento do câncer na região do Médio Piracicaba.

A referência técnica da Coordenadoria de Redes de Atenção à Saúde (CRAS) da GRS Itabira, Tatiana Gomes Vieira Fonseca, participou da atividade, com o objetivo de divulgar as ações voltadas ao fortalecimento da rede de atenção oncológica e estreitar parcerias para o acompanhamento e monitoramento dos serviços.

“Temos trabalhado em conjunto do Comitê Gestor Regional de Oncologia, que é composto por diversos setores da saúde, incluindo regulação, assistência e gestores das nossas microrregiões de saúde, reforçando a importância do trabalho conjunto para garantir a qualidade na assistência, no diagnóstico precoce e na rápida inserção dos pacientes nos tratamentos necessários”, ressaltou Tatiana.

Entre as iniciativas apresentadas no seminário, destacou-se a proposta de realizar capacitações para profissionais e gestores de saúde e o acompanhamento próximo dos indicadores de saúde. O foco atual é o processo de habilitação de um serviço de radioterapia em parceria com o Hospital Nossa Senhora das Dores, visando iniciar o funcionamento do serviço o mais rápido possível.

Ainda de acordo com a referência técnica, o Comitê Gestor Regional de Oncologia desempenha um papel central na coordenação dessas ações, promovendo parcerias entre os diversos setores e assegurando a qualidade e a garantia do atendimento ao usuário.

 Créditos: Flávio A. R. Samuel

Já a Coordenadora de Acesso à Serviço de Saúde (Cases) da GRS Itabira, Daniela Carla Andrade, destacou que o evento foi muito produtivo, com contribuições valiosas dos profissionais do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) e da Comissão Municipal de Oncologia, que discutiram a regulação e o acesso dos pacientes tanto de Itabira quanto das outras microrregiões.

“O comitê gestor desempenhou um papel essencial ao facilitar a integração entre diferentes setores da saúde e garantir a qualidade e a eficiência no atendimento aos pacientes oncológicos. Durante as discussões, profissionais do Hospital Nossa Senhora das Dores e da Comissão Municipal de Oncologia compartilharam insights valiosos sobre os desafios enfrentados na regulação e no acesso aos serviços, enfatizando a importância de políticas públicas eficazes para assegurar um cuidado contínuo e abrangente”, pontuou ela.

Um dos pontos centrais do seminário foi o processo de habilitação de um serviço de radioterapia, em colaboração com o Hospital Nossa Senhora das Dores. Essa iniciativa demonstra o compromisso conjunto do município de Itabira em expandir e melhorar o acesso a tratamentos especializados, respondendo às necessidades crescentes da população local e das microrregiões adjacentes.

O seminário

O 2º Seminário de Oncologia de Itabira foi realizado pelo Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) em parceria com a Prefeitura Municipal de Itabira e foi marcado por discussões profundas sobre os avanços e desafios para o tratamento do câncer.

As palestras variaram entre técnicas, direcionadas ao público médico e à enfermagem e outros profissionais da saúde, a conteúdos ligados diretamente ao paciente como seus direitos de acesso ao diagnóstico e tratamento, conforme a legislação, e a captação dele na fase inicial da doença, aumentando a expectativa de cura em alguns casos de câncer.

O Seminário de Oncologia foi finalizado com um painel entre as profissionais palestrantes. Os participantes puderam fazer perguntas e tirar suas dúvidas que variaram desde o diagnóstico até o rastreio do tratamento.

Unacon

Com sete anos de funcionamento, a Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) de Itabira, tem mostrado avanços significativos na qualidade do serviço e no atendimento, garantindo que os usuários tenham acesso ao tratamento em tempo oportuno. Esses progressos são essenciais para uma assistência eficiente e de qualidade.

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Banco de notícias Mon, 01 Jul 2024 11:04:24 +0000