Na tarde da última quarta-feira (27/05), a Regional de Saúde de Pirapora, por meio da Coordenação de Atenção à Saúde, reuniu-se, por meio de videoconferência, com os coordenadores de saúde bucal, coordenadores de atenção primária e dos Centros de Especialidades Odontológicas - CEOs - dos municípios da microrregião, com o objetivo de apoiá-los para a (re)organização dos serviços de Saúde Bucal nesse período de pandemia.

Crédito: Lillian Tararam

A Gerente Regional de Saúde de Pirapora, Adriana Kátia Emiliano Souza, ressaltou que a Reunião Regional com os municípios é de fundamental importância para a discussão da operacionalização das diretrizes que estão sendo propostas pelo grupo técnico da Coordenação Estadual de Saúde Bucal/SES-MG. “A proposta é que os municípios elaborem um Plano de Ação para esse processo de (re)organização dos serviços e saúde bucal, haja vista que o advento da COVID-19 implica em profundas mudanças nas práticas odontológicas para a garantia da segurança do paciente e dos profissionais. E essa (re) organização dos serviços de saúde bucal precisa acontecer tanto no âmbito da Atenção Primária à Saúde, quanto no âmbito dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e dos Serviços Odontológicos Hospitalares”, disse Adriana.

Segundo Jacqueline Silva Santos, Referência Técnica da Coordenação Estadual de Saúde Bucal/SES-MG, a orientação é que o Plano de Ação a ser elaborado pelos municípios seja pautado em três eixos: estrutura (ambiente, EPI, equipamentos, instrumentais e insumos), profissionais (educação permanente para a qualificação de todos os integrantes das equipes de saúde bucal) e atendimentos inadiáveis. “A ideia é que esse Plano de Ação seja incorporado ao Plano de Contingência Municipal à COVID1”, concluiu Jacqueline.

De acordo com Karine Revert Souto Durães, referência técnica em saúde bucal da GRS- Pirapora, “esse é o momento dos municípios se reorganizarem, estabelecendo fluxos de atendimentos, transmitindo orientações e realizar monitoramento remoto dos usuários, haja visto que os atendimentos eletivos estão suspensos e há realização de atendimentos de urgência e emergência, demandando grande expertise dos profissionais frente a esse quadro epidemiológico”, finalizou Karine.

Por Lilian Tararam