“Preparar-se para a aposentadoria e para longevidade significa refletir, planejar e agir para que tenhamos mais vida nos anos que teremos e não apenas mais anos de vida”. Dessa forma a servidora Célia Barbosa Guerra iniciou o evento “Roda de Conversa: Preparação para a aposentadoria. Reflexões para uma longevidade com qualidade de vida", ocorrida no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), no dia 19/8.

Com plateia composta por servidores de diversos perfis, o tema foi abordado sob diversas perspectivas. “Preparar-se para a aposentadoria e para longevidade significa refletir, planejar e agir para que tenhamos mais vida nos anos que teremos e não apenas mais anos de vida”, destacou a servidora e palestrante.

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Compartilhando também a experiência de estar no processo de aposentadoria, Célia Barbosa Guerra pontuou que a aposentadoria não significa somente buscar alguma ocupação para o novo tempo livre ou manter e ampliar relações pessoais, mas, sobretudo, tentar novos propósitos para a própria vida. Segundo Guerra, o fato de se aposentar não significa mudar tudo na própria vida, como também não se deve deixar tudo como está. “O momento da aposentadoria pode ser o da descoberta de quantas coisas realmente importam e quantas podem ser dispensadas”.

Parte da equipe de comunicação da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Belo Horizonte, Ailton Geraldo de Souza, 69 anos, destacou que o encontro foi uma oportunidade de aprendizado. “Pudemos ver outras expectativas. A longevidade com qualidade de vida. A aposentadoria para além de fatores financeiros. Essa palestra foi muito enriquecedora”.

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No mesmo sentido, a dentista e servidora da Vigilância Sanitária da SRS-BH, Natália Bastos, avalia como fundamental o preparo para o momento da aposentadoria. “Tivemos uma linha de ação para termos uma boa aposentadoria. É necessário estar apto para viver o novo ciclo financeiramente, psicologicamente e emocionalmente”.

Citando o médico gerontólogo Alexandre Kalache, Célia Barbosa Guerra destaca a necessidade do planejamento para adequar a sociedade ao envelhecimento populacional. “Como diz Kalache, o envelhecimento populacional é uma realidade a ser celebrada e um desafio a se enfrentar. Acrescento que mais tempo de vida exige planejamento pessoal, de políticas públicas e de cuidados com a saúde para ter qualidade de vida”.


Leandro Heringer / Fotos: Leandro Heringer