A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Divinópolis promoveu, nesta quinta-feira (25/7), o Seminário Regional de Vigilância em Saúde na macrorregião de Saúde Oeste no auditório da Faculdade Anhanguera em Divinópolis.

O evento teve como objetivo fortalecer as ações estratégicas de Vigilância em Saúde, incluindo a qualificação, alinhamento e compreensão das especificidades de cada procedimento junto aos 53 municípios de abrangência da SRS Divinópolis.

26.07.2024-Seminário Visa1-Willian Pacheco

O seminário buscou construir, de forma conjunta, uma articulação para a estruturação das políticas atualmente em exercício. O trabalho colaborativo leva em consideração o papel fundamental da Vigilância em Saúde no processo de fiscalização, regulação e monitoramento para garantir produtos e serviços mais seguros para a população por meio da Vigilância Sanitária, bem como controle de doenças e agravos pela Vigilância Epidemiológica.

“O objetivo foi discutir as práticas e tendências da vigilância em saúde, com ênfase na vigilância epidemiológica para alinhar a melhor forma de se fazer epidemiologia”, reforçou o coordenador de Vigilância em Saúde da SRS Divinópolis, Alan Rodrigo da Silva.

A superintendente adjunta da Regional de Saúde de Divinópolis e coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Ana Camila Neves Morais, destaca que o seminário busca discutir sobre as práticas e tendências da Vigilância em Saúde com ênfase para a Vigilância Epidemiológica. “Precisamos pensar o que estamos fazendo de essencial para fazer a vigilância e gerar mudanças nas nossas práticas, pois ela é fundamental para prevenir doenças”, frisou a superintendente adjunta.

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Foram abordados temas relacionados ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde no contexto da pandemia de covid-19, orçamento e compras públicas e planejamento estratégico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

O ex-secretário Nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, destacou que a vigilância é um processo contínuo de regulação, monitoramento, análise para prevenir agravos e doenças. “Em momentos de crise, precisamos na preparação da vigilância para respostas coordenadas como forma de mitigar os riscos à saúde para a população”, destacou o Wanderson de Oliveira.

O ex-superintendente regional de Saúde de Divinópolis e especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Julio Guimarães Barata, trouxe em sua palestra a explanação de tópicos básicos da legislação que trata do orçamento e compras públicas. Na oportunidade, Barata definiu o que é considerado material de consumo e material permanente. “Material permanente é aquele que, em razão do seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física e ou tem sua utilização limitada a dois anos. Já material permanente, em razão do seu uso corrente, não perde a sua identidade física e/ou tem sua durabilidade superior a dois anos”, comentou Julio.

Por Willian Pacheco / Fotos: Willian Pacheco