No sábado (15/1), a Rede de Frio da Superintendência Regional de Saúde (SRS) Pouso Alegre recebeu 4.940 doses da vacina Pfizer pediátrica anticovid destinadas ao público infantil de 5 a 11 anos. Os imunizantes foram distribuídos aos 53 municípios da área de abrangência da SRS nos dias 17 e 18, segunda e terça-feira.

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O coordenador em Assistência Farmacêutica da SRS, Lucas Botazini Carlos, ressaltou a importância desse tema. “No cenário atual, onde ocorre uma pandemia causada pelo coronavírus, uma vacina eficaz e segura é reconhecida como solução em potencial para o controle da pandemia, aliada à manutenção e fortalecimento das medidas de prevenção já estabelecidas.”

“Dessa forma, com a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da vacina Comirnaty/Pfizer para imunização contra covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade, o combate à pandemia e contra a disseminação do vírus amplia-se ainda mais. Os resultados mostraram que o imunizante evita quadros graves e óbitos de crianças pela doença e diminui também o desenvolvimento de sintomas. Além disso, traz um benefício secundário importante, que é a manutenção da frequência escolar com maior segurança, minimizando impacto no aprendizado”, concluiu Lucas.

No que tange aos grupos prioritários, de acordo com Josianne Gusmão, coordenadora de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) , neste primeiro momento, com o escalonamento das entregas da vacina, a vacinação infantil vai seguir uma ordem de priorização.

A ordem de vacinação precisa ser organizada pelas equipes de saúde municipais, sendo elencadas como as primeiras crianças a serem vacinadas aquelas com deficiência permanente ou com comorbidades.

Segundo dados da Fundação João Pinheiro, a estimativa é que haja um total de 1,8 milhão de crianças em Minas Gerais nessa faixa etária.

“É importante enfatizar que a imunização completa é por meio da aplicação de duas doses da vacina com o intervalo entre a primeira dose (D1) e a segunda dose (D2) de oito semanas”, complementa a coordenadora.

 

Por Otávio Coutinho Meyer Fernandes

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