A equipe da Regional de Saúde de Ubá realizou um diagnóstico das Salas de Vacinas instaladas nas 31 cidades sob sua jurisdição no intuito de saber o atual cenário das salas, preparar a logística de conservação e aplicação para aguardar a chegada da vacina contra a covid-19. Das 86 salas ativas que realizam vacinação de rotina e em campanhas, 77 responderam ao questionário e contribuíram para a construção de um planejamento baseado no Plano de Contingência para Vacinação contra a covid-19, elaborado pelo Governo de Minas Gerais.

Crédito: Wallan MacDonald

No mês de novembro (16/11), foi indexado um formulário permitindo o levantamento de dados importantes para melhorar a estrutura e a qualidade dos serviços prestado nessas unidades. “Conseguimos obter informações, por exemplo, sobre o número de profissionais presentes nessas salas: 50,6% relataram que possuem pelo menos dois profissionais que atuantes, mas 54,5% disseram que não possuem funcionário exclusivo para atuar”, contou o responsável pelo setor de imunização da Regional de Saúde de Ubá e quem coordenou a pesquisa, Wallan MacDonald.

Outros aspectos também foram apresentados no relatório das Salas de Vacinas: “Foi observado que 97,4% das salas são exclusivas para as atividades de imunização; 98,7% é de fácil acesso para a população e a maioria atende as exigências das normas preconizadas pela CGPNI/ANVISA; além disso 98,7% possui ar condicionado e 94,8% mantém a temperatura aceita pelo PNI (entre 18ºC a 20ºC). No entanto, foi percebido que 54,5% das unidades não possui um programa de manutenção preventiva e/ou corretiva para a câmara refrigerada. Das unidades que responderam ao questionário, 58,4% possui um plano de contingência, para situações de emergência, como queda de energia elétrica ou falha nos equipamentos”, acrescentou Wallan.

O relatório foi encaminhado a todas as Secretarias Municipais de Saúde sob a jurisdição da Regional de Ubá. “Temos a expectativa que teremos a vacina contra a covid-19 e queremos que nossa região esteja apta para realizar a imunização o mais ágil possível, por isso o nosso empenho em fazer esse estudo detalhado sobre essas salas. Agora que identificamos as fragilidades, estamos disponíveis para qualquer município que precise de apoio técnico. Sugerimos que é de extrema importância que cada Secretaria Municipal realize o próprio diagnóstico situacional e trace um plano para sanar todas as irregularidades presentes. A Regional de Saúde de Ubá tem o dever de apoiar e orientar os municípios, sendo assim, nossos profissionais estão prontos para auxiliá-los e orientá-los na execução das ações, caso se faça necessário”, afirmou a diretora da regional, Aline de Almeida Prado.

Por Keila Lima