As Regionais de Saúde de Ponte Nova e Manhuaçu realizaram, na última terça-feira (2/6), por meio de videoconferência, mais uma reunião do Comitê Macro Leste do Sul (CMacro COVID-19), que abrange 53 municípios pertencentes às microrregiões de Ponte Nova, Viçosa e Manhuaçu. A pauta contemplou a apresentação de dados epidemiológicos, atualizações do Plano de Contingência Macrorregional Leste do Sul, protocolo e fluxo de regulação de pacientes Covid e não Covid, taxa de ocupação de leitos, entre outros informes ligados ao atual cenário de pandemia.

Participaram do encontro - conduzido pelos superintendentes Kátia Jardim de Carvalho Irias (Ponte Nova) e Juliano Estanislau Lacerda (Manhuaçu) - membros da equipe das Regionais, Ministério Público de Ponte Nova, Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems – Ponte Nova) e gestores de saúde dos municípios de Ponte Nova, Viçosa e Urucânia.

Em sua fala, Kátia Jardim destacou que, no âmbito da Regional de Ponte Nova, ainda são considerados baixos os índices de casos graves em decorrência da doença. “Isso se deve, em partes, à importante articulação que tem sido feita entre a Regional, os municípios e os prestadores, estabelecendo um fluxo adequado para não haver demora nos atendimentos e, consequentemente, o agravamento de quadros ligados à Covid-19”, disse. Ela também citou a estratégia de definição de um ponto focal para interlocução de hospitais e municípios, o que gera proximidade e permite um monitoramento mais eficiente dos casos.

Créditos: Tarsis Murad

Já o superintendente de Manhuaçu, Juliano Estanislau Lacerda, defendeu a necessidade de construção de um protocolo de regulação. “Nesse documento, devem ser estabelecidas as informações mínimas que devam constar no laudo de solicitação de vagas, tanto para unidades de referência Covid-19, quanto para unidades de referência não Covid-19. A finalidade é melhorar a média do tempo de resposta, promovendo, assim, o encaminhamento adequado dos pacientes", pontuou.

Na ocasião, foi mencionada a questão do transporte inter-hospitalar de pacientes por meio de UTI terrestre nas macrorregiões onde não há serviço de SAMU regional, ou para distâncias acima de 200 km fora da macrorregião, conforme as deliberações CIBSUS/MG nº 2.527/2017 e 2.352/2016 e a Nota Técnica nº 28/2020, do COES MINAS COVID-19, cujo trâmite é conduzido via Central de Regulação. A reunião tratou, ainda, da proposta de atualização do Plano Macrorregional com a ampliação do número de leitos clínicos e de UTI no Hospital São Sebastião, de Viçosa, e dos leitos de UTI no Hospital Arnaldo Gavazza Filho, de Ponte Nova.

Por Tarsis Murad

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