Notícias https://www.saude.mg.gov.br Thu, 26 Sep 2024 22:41:10 +0000 Joomla! - Open Source Content Management pt-br Centro de Processamento Celular garante agilidade e controle de qualidade das células-tronco para transplantes de medula óssea no estado https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20310-centro-de-processamento-celular-garante-agilidade-e-controle-de-qualidade-das-celulas-tronco-para-transplantes-de-medula-ossea-no-estado https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20310-centro-de-processamento-celular-garante-agilidade-e-controle-de-qualidade-das-celulas-tronco-para-transplantes-de-medula-ossea-no-estado

“Comecei a ter muita fraqueza, dor no corpo, não conseguia enxergar direito e desmaiei várias vezes. Fiz exames e, depois dos resultados, tomava remédios de manhã e à noite. Trabalhava como doméstica, fazia faxina pesada, mas não estava aguentando trabalhar e, ao longo do tratamento, minha médica me alertou que em algum momento eu teria que fazer um transplante de medula”, conta a dona de casa Maria D’Ajuda Antônio, que tem 54 anos.

Crédito: Carol Souza

Com o diagnóstico de doença mieloproliferativa crônica, que é caracterizada pela produção em excesso de células da medula óssea, Maria D’Ajuda fez tratamento durante 12 anos e há pouco mais de três semanas fez o transplante no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG). O procedimento, que é realizado de forma semelhante a uma transfusão de sangue, com duração média de duas horas, mudou a vida dela.

“Meus sete irmãos vieram fazer o teste e dois deles foram compatíveis. Agora que a medula pegou, depois de todo o processo, meu corpo está outro, sem dor. A expectativa para ir pra casa é bem alta, porque estou me sentindo muito bem, tenho ânimo e até meu sorriso é outro”, comemora ela.

Preparação

Para alterar o rumo da história da dona Maria D’Ajuda, as células do doador precisaram passar por controle de qualidade e foram feitos vários testes antes da liberação do material para a realização do transplante. Todo esse trabalho foi realizado pelo Centro de Processamento Celular, do Centro de Tecidos Biológicos (Cetebio), uma unidade da Fundação Hemominas, que atua com células e tecidos biológicos. 

O Centro de Processamento Celular presta serviços de terapia celular para dez centros transplantadores conveniados da capital e do interior de Minas. Desde 2013, quando foi implantado, mais de dois mil pacientes foram beneficiados e a média mensal chega a até 30 processamentos.

Segundo o coordenador do Cetebio, André Belisário, depois dessa implantação, o processo dos transplantes foi facilitado. “Antes de termos o Centro de Processamento Celular aqui em Minas, as células precisavam ser processadas em outro estado ou o paciente precisava se deslocar, o que aumentava o custo e atrasava o processo. Com o Cetebio, além de agilidade, ganhamos em segurança do material genético”, ressalta.

No Cetebio, as células podem passar por deseritrocitação, que é a redução de células vermelhas ou hemácias antes do transplante. O material pode ser processado para uso a fresco, em até 48 horas após a coleta, ou passar pelo processo de criopreservação, que consiste no congelamento em ultrabaixa temperatura para que o paciente receba o material depois do período de tratamento.

“A maioria dos pacientes que atendemos são os que vão receber um transplante autólogo. Eles são cadastrados e chamados para realizar a coleta do material, que passa pelo controle de qualidade e por testes para ser criopreservado”, aponta o coordenador.

“Quando o paciente está pronto para o transplante, a equipe do hospital nos aciona para que seja feito o transporte das células congeladas em um recipiente específico, com nitrogênio líquido, que pode chegar até aos 150 graus negativos. As células são descongeladas na beira do leito e infundidas no paciente”, salienta.

O Cetebio também recebe material genético de doadores de outros estados e países para atender aos casos de pacientes mineiros que estejam precisando do transplante. “Fazemos o processamento e encaminhamos o material para o Centro Transplantador em que o paciente está internado. Os dez centros conveniados são, na maioria, hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) ou filantrópicos que prestam atendimento aos usuários do SUS”, completa Belisário.

Parceria pela vida

A médica e coordenadora do serviço de transplantes de medula óssea do Hospital das Clínicas da UFMG, Ana Karine Vieira, foi uma das profissionais que acompanhou o processo da dona Maria, desde a coleta do material genético. O HC-UFMG é um dos Centros Transplantadores de Minas e recebe pacientes de todo o estado.

“A marcação das consultas para os pacientes que precisam passar por transplantes é feita de maneira centralizada, pelo MG Transplantes. Recebemos os encaminhamentos e a primeira consulta é agendada. A partir daí, o paciente começa todo o percurso do tratamento, até chegar o dia da internação”, detalha.

“Existem dois tipos de transplante de medula óssea: autólogo, quando as células são retiradas da medula do próprio paciente para serem transplantadas posteriormente, após o tratamento, e o alogênico, quando um irmão, pai, mãe ou outro parente faz a doação”, descreve Ana Karine Vieira.

“Com a Maria D’Ajuda, foi feito o transplante alogênico, com a medula doada pelo irmão. Nesses casos, avaliamos paciente e doador e, quando os dois estão prontos, internamos para fazer o condicionamento, coletar as células e iniciar o processo”, explica a médica.

“É importante lembrar que o transplante alogênico também pode ser feito por um doador não aparentado que tenha se cadastrado no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), vinculado ao Instituto Nacional do Câncer (Inca), e que tenha a compatibilidade comprovada com o paciente em questão”, destaca.

Mas o que é medula óssea?

Constituída por tecido líquido-gelatinoso, a medula óssea está no interior dos ossos e produz os componentes do sangue, incluindo as hemácias ou células vermelhas, responsáveis por transportar oxigênio na circulação, leucócitos ou células brancas, do sistema de defesa do nosso organismo, e as plaquetas, que atuam na coagulação do sangue.

O transplante de medula beneficia pacientes com produção anormal de células sanguíneas, porém, não é indicado apenas para doenças hematológicas, também atende algumas necessidades da oncologia pediátrica e de adultos, além de pacientes da imunologia e das hemoglobinopatias.

O procedimento é parecido com uma transfusão de sangue. As células são infundidas na corrente sanguínea do paciente, saem da circulação periférica e vão para dentro da medula óssea, fazendo uma reconstrução.

Para entrar na lista de espera por um órgão ou tecido, o paciente precisa ser encaminhado para um dos Centros Transplantadores do Estado, onde será submetido a vários exames e protocolos. A doação de órgãos e sua destinação para transplantes é coordenada pelo MG Transplantes, responsável pela captação e distribuição de órgãos em todo o estado.

Setembro Verde

O Dia Nacional da Doação de Órgãos é celebrado em 27 de setembro, mas durante todo o mês o Governo de Minas promove campanha de conscientização sobre a importância de doar órgãos e de informar a família sobre essa decisão.

Para ser doador de medula óssea, por exemplo, é necessário preencher o cadastro do Redome na Fundação Hemominas. Minas Gerais já cadastrou mais de 636 mil candidatos à doação de medula desde 1993, quando o registro foi criado. Em todo o país, 71.942 novos doadores foram cadastrados desde janeiro de 2024. 

De acordo com o Inca, 2.589 pacientes estão inscritos no Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme) em Minas Gerais. De janeiro a julho de 2024, foram realizados 219 transplantes de medula óssea de doadores não aparentados no Brasil. 

Para se cadastrar e ajudar a salvar vidas, é necessário atender a alguns critérios:

  • Ter entre 18 e 35 anos, boa saúde e não apresentar doenças como as infecciosas ou as hematológicas;

  • Apresentar documento oficial de identidade, com foto;

  • Preencher os formulários de identificação do candidato à doação de medula e o termo de consentimento.

  • Colher uma amostra de sangue com 5ml para testes, para fazer o exame HLA* (Antígenos Leucocitários Humanos) que irá determinar as características genéticas necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. O tipo de HLA será cadastrado no Redome.

 

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Banco de notícias Fri, 06 Sep 2024 16:38:00 +0000
Nove em cada dez municípios mineiros contam com o atendimento do Samu 192 https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20306-nove-em-cada-dez-municipios-mineiros-contam-com-o-atendimento-do-samu-192 https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20306-nove-em-cada-dez-municipios-mineiros-contam-com-o-atendimento-do-samu-192

Quase 18 milhões de mineiros, de 800, dos 853 municípios do estado, podem ligar para o número 192 e acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu. Isso corresponde a uma cobertura de 93,7% e significa que nove em cada dez municípios já contam com o serviço.

Crédito: Marco Evangelista | Imprensa MG

Para que isso fosse possível, o Governo de Minas investiu, nos últimos três anos, mais de R$85 milhões na ampliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), garantindo a presença de médicos e ambulâncias em todo o território mineiro para prestar socorro à população em casos de emergência. O recurso foi empregado na estruturação das Centrais de Regulação de Urgência (CRU), na capacitação dos profissionais e na aquisição das unidades móveis gerenciadas por consórcios intermunicipais de saúde.

“Atingimos uma marca muito importante, que é a de ter 800 municípios com o Samu funcionando. Mas não é apenas um veículo. Quando alguém disca 192, é atendido por um profissional capacitado, que vai avaliar a necessidade de cada caso, orientar o usuário e enviar uma equipe qualificada para o atendimento e transporte desse paciente de forma rápida e segura”, destaca o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

Em 2019, seis macrorregiões mineiras não possuíam cobertura do Samu 192. Hoje, o serviço está implantado e em funcionamento no formato regional nas macrorregiões Centro-Sul, Leste/Vale do Aço, Oeste (e Micro Betim), Extremo Sul, Sudoeste e Sul Sudeste/Leste do Sul, Nordeste/Jequitinhonha, Norte, Triângulo do Norte, Noroeste, Centro (Micro Contagem), Centro (Micros Belo Horizonte/Nova Lima/Santa Luzia, Ouro Preto, Vespasiano/Lagoa Santa) e Centro (Micros Sete Lagoas e Curvelo).

“Minas investe mais de R$300 milhões por ano para manter essa máquina funcionando. Em 2019, apenas metade dos municípios tinham acesso ao Samu e hoje estamos caminhando para oferecer o serviço a todos aos 853 municípios mineiros”, salienta Baccheretti.

Apenas a macrorregião Triângulo do Sul e a microrregião Centro, composta pelas micro de Itabira, Guanhães e João Monlevade ainda não estão cobertas pelo serviço. Mas o processo de implantação de ambas já está em andamento.

Além das unidades macrorregionais, alguns municípios possuem o serviço de emergência no formato municipal. Esse é o caso, por exemplo, do Samu de Betim (Macrorregião Centro) e de Poços de Caldas (Macrorregião Extremo Sul).

No momento mais difícil

O Samu presta socorro à população em casos de urgência e emergência, seja nas vias públicas, residências ou empresas. O atendimento precoce e em ambiente pré-hospitalar, ainda nos locais de ocorrência, evita complicações e óbitos.

Assim que o Samu 192 é acionado, uma equipe, composta por médicos reguladores, define um possível diagnóstico da situação e a prioridade do atendimento. E, então, dependendo de cada ocorrência, uma Unidade de Suporte Básico (USB) ou uma Unidade de Suporte Avançado (USA) é enviada para realizar o socorro das pessoas.

Minas Gerais conta com 104 USA e 373 USB, em 343 bases descentralizadas espalhadas pelo território. Após esse primeiro atendimento, é definido o ponto de atenção na rede para o qual o paciente será encaminhado. Os quadros clínicos de menor complexidade são encaminhados para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e os mais graves para os hospitais.

A história do jornalista Rafael Silva foi acompanhada ao vivo por milhares de pessoas. Em janeiro de 2021, ele teve um mal súbito enquanto apresentava o jornal na emissora de televisão em que trabalha. Rafael foi prontamente atendido pelos bombeiros e, em seguida, pelo Samu 192, ainda no local.

“Eu estava apresentando o jornal, e, como se tivessem me puxado da tomada, eu caí. Não me lembro de nada. Mas sei que estou aqui graças à dedicação dos profissionais do Samu, não tenho dúvidas. Eles não desistiram de mim, da minha vida, que estava ali em jogo”, conta.

“Eles cuidaram de mim como se fosse alguém próximo: um filho, um irmão, um pai. O sentimento que tenho pelos profissionais do Samu é de gratidão e amor. Eles fazem parte da minha história para sempre”, declara.

O socorrista Frederico Oliveira, que atua no Samu 192 desde 2021, considera o trabalho gratificante exatamente porque faz uma grande diferença na vida das pessoas.

“Quando a gente chega, geralmente, a pessoa está em um sofrimento extremo. É um momento muito difícil e a gente consegue trazer uma solução e ajudar da melhor forma possível”, avalia.

Trabalho cooperativo e integrado

Para garantir a presença do Samu 192 em todo o território, Minas adotou um formato regionalizado, por meio do qual o atendimento é ofertado aos moradores por sistemas de consórcios entre municípios vizinhos. O custeio dos serviços é realizado de forma tripartite entre os entes governamentais, sendo que o estado repassa anualmente cerca de R$325 milhões aos consórcios.

“O modelo é eficaz e possibilita o alcance de mais pessoas, além de gerar economia de escala e permitir a execução, na prática, de uma regionalização solidária e cooperativa entre os municípios mineiros, ampliando o acesso aos serviços”, explica Luzia Borges, referência técnica da coordenação Estadual de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Exemplo de trabalho cooperativo, o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macrorregião Sul de Minas (Cissul) é considerado o maior Samu do Brasil. Com sede em Varginha, funciona desde 2015 e é composto por 154 cidades. Atualmente, o consórcio possui 45 bases descentralizadas instaladas em municípios estratégicos e 58 ambulâncias, sendo 45 de Suporte Básico (USB) e 13 de Suporte Avançado (USA).

Toda essa estrutura oferece cobertura a uma população de 2,8 milhões de habitantes e envolve cerca de 800 profissionais. Em 2023, foram contabilizados 61.786 atendimentos pelo Cissul/Samu, além de 42.608 orientações médicas. Já em 2024, até 25 de agosto, foram registrados 43.855 atendimentos e 30.867 orientações médicas. O tempo médio de deslocamento das equipes, da chamada telefônica no sistema até o local da ocorrência, é de cerca de 20 minutos e a duração do atendimento, em média, de 38 minutos.

Segundo o secretário Executivo do Cissul/Samu, Filipe Batista, a partir dos recursos estaduais, que configuram mais de 50% do total recebido pelo Consórcio, foi possível ampliar em mais de 30% o atendimento nos últimos 18 meses, resultando na diminuição do tempo resposta e proporcionando melhorias aos colaboradores e aos usuários do serviço.

“Com os recursos recebidos pela SES-MG, no último ano, implementamos mais dez novas bases de suporte básico e três de suporte avançado no Cissul para ampliar o nosso atendimento. Além disso, conseguimos, de forma eficiente, implantar melhorias para o nosso efetivo, como aumento do vale alimentação e plano de saúde”, detalha.

O motociclista André Filipe de Lima acredita que a agilidade na resposta às ocorrências o ajudou a enfrentar um momento complicado em 2023, quando sofreu um grave acidente de trânsito. Ele conta que teve várias fraturas no acidente e que sentia muita dor.

“A ambulância chegou muito rápido. Eu lembro que fiquei pouco tempo no chão. No local mesmo, eles já aplicaram a medicação, porque a dor era muito grande, e fui levado para o hospital”, lembra.

Agilidade

A agilidade no atendimento é uma das marcas do Samu Regional Macro Centro BH, que atua em três microrregiões de Saúde: Belo Horizonte/Nova Lima/Caeté, Ouro Preto e Vespasiano. A Central de Regulação do Samu, com base em Belo Horizonte, conta com sistema de georreferenciamento único, que facilita o melhor empenho das ambulâncias das três microrregiões de Saúde atendidas pela ampliação do Samu 192.

A Central de Regulação de Urgência funciona, atualmente, no Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) e possui estrutura para regular todos os municípios que integram o Samu Macro Regional BH. A regulação médica realizada por Belo Horizonte é responsável pelo atendimento telefônico e direcionamento dos casos, com classificação da gravidade, que definem a necessidade ou não do envio de ambulância e o tipo de socorro que será empenhado. Caso a ambulância seja enviada, quanto mais grave o caso, mais rápido será o tempo-resposta das equipes, que hoje é, em média, de 15 minutos para situações com risco iminente de morte.

Em dezembro de 2023, o Samu 192 de Belo Horizonte expandiu a regulação pré-hospitalar passando de oito para 23 cidades, incluindo a capital, para garantir socorro rápido a quase quatro milhões de pessoas. Hoje são cinco bases descentralizadas, implantadas estrategicamente nos municípios, e uma Central de Regulação de Urgência. No ano passado, o serviço realizou 130.616 atendimentos com envio de ambulâncias e mais de 500 mil chamadas telefônicas em busca de socorro. Este ano, já são 79.900 atendimentos via ambulância e mais de 355 mil chamadas.

Reforço aéreo

Com 586.528 km² de área territorial, Minas Gerais possui extensão similar a de muitos países e, para garantir as transferências dos pacientes em tempo oportuno, o estado conta, desde 2012, com o Serviço Aéreo de Suporte Avançado (Saav), parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), o Comando de Aviação do Estado (Comave) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por meio dos Consórcios Regionais de Saúde.

O Saav possui atualmente seis helicópteros e dois aviões, com bases em Belo Horizonte, Montes Claros, Varginha e Uberaba, garantindo uma resposta rápida e eficiente em situações de emergência médica. O número de pacientes transportados tem crescido, saindo de 344, em 2016, para 1007 no ano passado. O número de vítimas atendidas também saltou de 428, em 2016, para 1276 em 2023.

“Seja por via terrestre ou aérea, a velocidade é primordial para salvar muitas vidas. É o investimento de cada real que vai fazendo a diferença na saúde dos mineiros”, conclui o secretário Fábio Baccheretti.

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Banco de notícias Wed, 04 Sep 2024 08:58:30 +0000
Minas Gerais ultrapassa meta de vacinação contra a meningite C https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20305-minas-gerais-ultrapassa-meta-de-vacinacao-contra-a-meningite-c https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20305-minas-gerais-ultrapassa-meta-de-vacinacao-contra-a-meningite-c
Minas Gerais comemora a melhora dos índices vacinais dos 19 imunizantes disponibilizados gratuitamente para crianças com até dois anos de idade. A cobertura da vacina meningo C, por exemplo, que protege contra a meningite C ou doença meningocócica, atingiu a marca de 105,74%, 10 pontos percentuais acima da meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que é de 95%. A dose de reforço do imunizante também ultrapassou a meta neste ano, chegando aos 102,96%.
Crédito: Rafael Mendes

“Além de estarmos acima da meta de cobertura da meningo C na primeira dose e na dose de reforço, também ultrapassamos a meta da cobertura da tríplice viral, que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola, com uma cobertura de 104,65%”, informa o subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Eduardo Prosdocimi. 

“Isso demonstra o grande esforço do Governo de Minas para que tenhamos todo o público alvo imunizado contra essas doenças, que são graves e podem matar”, destaca. 

Em 2023, de acordo com os dados do Painel LocalizaSUS, os índices vacinais da meningo C foram de 96,31% para a primeira dose e 88,87% para a dose de reforço. 

“É muito importante que os pais e responsáveis se atentem ao cartão de vacinas de seus filhos para que eles possam ter acesso à vacina contra a meningite. Nosso intuito com o Vacina Mais, Minas é levar os imunizantes para mais próximo da população, permitindo que todos tenham acesso às vacinas que são disponibilizadas gratuitamente”, aponta Prosdocimi.

Ainda segundo o subsecretário, o resultado que vem sendo observado até agora é fruto do investimento feito pelo Governo de Minas, por meio da SES-MG, nas ações de vacinação e capacitações voltadas para os profissionais das salas de vacinas.

“Estamos, nesse ano de 2024, acima da média nacional em 12 das 19 vacinas disponibilizadas para as crianças de zero a dois anos; e acima da meta do Sudeste em todos os imunizantes. Isso é sinal que o trabalho que estamos fazendo está dando resultados”, comemora.

Desde 2023, o Governo de Minas implementou o projeto Vacina Mais, Minas, que já investiu mais de R$260 milhões em ações de imunização no estado. Foram R$165 milhões em bonificação para os municípios que se aproximarem das metas vacinais, com vacinação nas escolas, e R$100 milhões para a compra dos vacimóveis, unidades itinerantes de vacinação. 

“Em novembro deste ano vamos realizar uma campanha de multivacinação em todo o estado e pleitear que os imunizantes estejam disponíveis, cada vez mais, para ampliar o acesso da população às vacinas e à proteção”, completa Eduardo Prosdocimi.

Sobre a meningite

A meningite C é uma infecção que atinge as meninges, que são as membranas que protegem o cérebro e a medula espinhal. Causada pela bactéria Neisseria meningitidis do tipo C, essa é uma doença grave que pode ser fatal se não for tratada corretamente. 

Altamente contagiosa, a doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa por meio de gotículas e secreções do nariz ou garganta, pela ingestão de alimentos e água contaminados, ou pelo contato com fezes.

A meningite C pode causar danos cerebrais e sintomas graves como cefaleia, náuseas, vômitos, fotofobia, letargia, exantema, choque, falência de múltiplos órgãos e coagulação intravascular disseminada. 

Em 2023 foram notificados 40 casos e 11 óbitos em decorrência da doença meningocócica em Minas Gerais. De janeiro a 30 de agosto de 2024 foram notificados 30 casos e seis óbitos.

De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, o esquema primário de imunização contra a meningite C compreende duas doses, aos três e cinco meses de vida, e uma dose de reforço, preferencialmente, aos doze meses de idade. 

As crianças que não receberam a vacina nas idades indicadas poderão receber a dose até os quatro anos, 11 meses e 29 dias, conforme Instrução Normativa do Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde.

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Banco de notícias Tue, 03 Sep 2024 18:05:12 +0000
Governo de Minas vai destinar mais de R$ 41 milhões o serviço de oncologia no estado https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20262-governo-de-minas-vai-destinar-mais-de-r-41-milhoes-o-servico-de-oncologia-no-estado https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20262-governo-de-minas-vai-destinar-mais-de-r-41-milhoes-o-servico-de-oncologia-no-estado
O Governo de Minas vai destinar mais de R$41 milhões em recursos estaduais para complementar os valores destinados aos procedimentos de oncologia de alta complexidade no estado. A pactuação das regras de destinação dos repasses ocorreu nesta quarta-feira (21/8), em Belo Horizonte, durante a 310ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite do Estado de Minas Gerais (CIB-SUS/MG), que conta com a participação de membros da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems-MG).
Crédito: Rafael Mendes

A destinação dos recursos será excepcional e complementar aos recursos federais definidos na Programação Pactuada e Integrada (PPI) e será direcionada aos municípios que extrapolaram os valores pactuados na rede de oncologia de alta complexidade, considerando a produção e recursos destinados às cirurgias oncológicas, internações, quimioterapia, radioterapia entre outros procedimentos.

“A Rede de Oncologia em Minas vem sofrendo um aumento constante na produção e os beneficiários dos recursos são os municípios que apresentaram extrapolamento na rede. Os valores serão repassados em parcela única, após a formalização de termo de compromisso com os municípios, e na resolução, que será publicada futuramente, estarão as regras para o acesso aos valores, o cronograma das fases e os indicadores de monitoramento. Cabe ao gestor a autonomia para a gestão do recurso”, esclarece a secretária de Estado Adjunta de Saúde, Poliana Cardoso Lopes.

O presidente do Cosems-MG, Edivaldo Faria da Silva Filho, reforçou a importância do recurso para a oncologia no estado. “Essa pauta é muito importante, pois o nosso papel é pactuar em comum acordo entre os dois entes, o município e o estado. Ela foi discutida mais de 90 dias para ser pactuada hoje, com clareza e com segurança para todos os municípios”, complementou.

Na ocasião, também, foi apresentado a evolução da execução dos recursos destinados a Minas Gerais, por parte do Governo Federal, para o Plano Estadual de Redução de Filas (Perf). O monitoramento de janeiro até junho de 2024, aponta que foram executados mais de R$68 milhões dos R$120 milhões destinados ao estado para a realização de procedimentos ambulatoriais e hospitalares.

“Este, também, é um outro grande destaque e compromisso que temos com os prestadores, pois cirurgia realizada é também cirurgia paga. Reforçamos sempre a necessidade de fazer o processamento da forma correta e, assim, aproveitarmos esse recurso importante que está disponível ao estado e, assim, reduzirmos a fila para esses procedimentos”, reforçou Poliana Lopes.

Arboviroses

Durante a reunião da CIB, foram aprovadas as regras de financiamento do projeto de caráter transitório para enfrentamento de doenças caracterizadas como emergências em saúde pública, como as arboviroses e doenças transmissíveis agudas causadas por vírus respiratórios. 

O valor total previsto é de mais de R$ 120 milhões. Sendo a primeira parcela, de R$ 60 milhões, prevista para ser repassada aos 853 municípios mineiros entre os meses de outubro e novembro de 2024. As outras duas parcelas variáveis, de R$ 30 milhões cada, serão pagas conforme indicadores de monitoramento, como o mapeamento do sistema de vigilância municipal de vírus respiratórios, a adesão às capacitações, a realização do dia D de mobilização, o aumento da cobertura vacinal contra a influenza, a adesão aos processos de qualificação das arboviroses e a gestão descentralizada de adulticidas, entre outros. 

De acordo com a secretária de Estado Adjunta, esse investimento busca preparar os municípios para os próximos períodos sazonais. “Estamos antecipando os repasses dos recursos aos municípios, realizando as capacitações, colocando em prática as lições aprendidas, para que consigamos estar preparados, cada vez mais, no enfrentamento das arboviroses em Minas, nos próximos períodos”, disse. 

Ainda, segundo Poliana Lopes, além dos recursos, é muito importante ter equipes bem qualificadas. “É preciso utilizar os recursos de forma eficaz para que gerem resultados. E, além disso, vimos a diferença que foi a questão das capacitações nos municípios, o quanto impactou diretamente na nossa letalidade. A vigilância é contínua, não pode parar”, reforçou.

O presidente do Cosems-MG, Edivaldo Faria da Silva Filho, agradeceu o apoio e parceria da SES-MG. “Gostaria de agradecer a sensibilidade do estado com as questões das arboviroses. Observamos um olhar diferente com ações de prevenção, liberação de recursos financeiros e, além disso tudo, antecipar as capacitações nos municípios. E, agradeço a disponibilidade para, caso tenha necessidade, voltarem aos territórios para realizar as capacitações novamente”, ressaltou.

Apresentações e pactuações

Outros pontos de destaque da reunião da CIB foram a alteração do Anexo Único da Deliberação CIBSUS/MG nº 4.400, de 18 de outubro de 2023, que aprova, em caráter transitório, os beneficiários e a metodologia de financiamento do Programa Miguilim. 

Também foi aprovada a alteração do Anexo Único da Deliberação CIB-SUS/MG nº 4.001, de 9 de novembro de 2022, que aprova as diretrizes para a operacionalização do Transporta SUS-MG. E foi ainda pactuada, entre outras, a instituição do Cadastro Estadual de Agentes de Vigilância Sanitária (CAD-VISA) no âmbito do Estado de Minas Gerais.

Após a Reunião Ordinária da CIB-SUS/MG, os assuntos referendados em plenária foram aprovados em forma de deliberações para publicação na Imprensa Oficial de Minas Gerais (IOF) e serão disponibilizados no site da SES-MG.

Os materiais apresentados durante a 310ª Reunião Ordinária e todos os temas pactuados e deliberados poderão ser acessados em: www.saude.mg.gov.br/cib.

O vídeo completo da reunião, transmitida ao vivo pelo canal do Cosems-MG, está disponível no YouTube e pode ser acessado em https://www.youtube.com/live/gitvN6XQZoU.

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Banco de notícias Thu, 22 Aug 2024 18:38:38 +0000
Hospital Aroldo Tourinho, de Montes Claros, inicia implementação do Proadi-SUS com apoio da SES-MG e do Ministério da Saúde https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20382-hospital-aroldo-tourinho-de-montes-claros-inicia-implementacao-do-proadi-sus-com-apoio-da-ses-mg-e-do-ministerio-da-saude https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20382-hospital-aroldo-tourinho-de-montes-claros-inicia-implementacao-do-proadi-sus-com-apoio-da-ses-mg-e-do-ministerio-da-saude

Numa iniciativa que envolve a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e o Ministério da Saúde (MS), nesta quarta-feira (25/9), o Hospital Aroldo Tourinho (HAT), sediado em Montes Claros, iniciou a implementação do Projeto “Saúde em Nossas Mãos”, no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). No HAT o projeto será desenvolvido pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), de São Paulo, com o objetivo de reduzir em 50% as infecções relacionadas à assistência à saúde.

No dia 7 de junho deste ano, por meio da Deliberação 4.722, a Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde (CIB-SUS) selecionou cinco instituições norte-mineiras, entre 39 vagas disponíveis para o projeto “Saúde em Nossas Mãos”. Além do Hospital Aroldo Tourinho, em Montes Claros foram selecionados a Santa Casa; o Hospital Universitário Clemente de Faria e o Hospital das Clínicas Dr. Mário Ribeiro da Silveira. Também participa do projeto a Fundação de Assistência Social de Janaúba (Fundajan).

Alinhado ao Plano Nacional de Saúde (PNS), o “Saúde em Nossas Mãos” visa reduzir, em médio prazo, a incidência dos principais indicadores de infecção hospitalar, além de demonstrar o impacto financeiro com a prevenção das infecções. A longo prazo, a iniciativa objetiva contribuir para a mudança da cultura das organizações de saúde com relação à segurança dos pacientes.

26.09.2024-Proaudi SUS- Divulgação Hospital Aroldo Tourinho
João Alves Pereira, coordenador de Redes de Atenção à Saúde na Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros, explica que “entre outras atividades, são compostas equipes multidisciplinares nas diferentes áreas de interesse em torno das Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), além da nomeação de líderes de projeto em cada hospital. Eles são os responsáveis por engajar as equipes e estimular a implementação de práticas seguras a partir de metodologias e ferramentas específicas de qualidade e segurança do paciente”.

De acordo com a consultora do HAOC, enfermeira Beatriz Marques da Cunha, "nesse triênio, serão realizadas visitas presenciais e anuais ao Hospital Aroldo Tourinho, onde será feito o reconhecimento do cenário atual. De acordo com o resultado desse diagnóstico inicial, será projetado um plano de ação para acompanhamento da instituição, detectando as fragilidades a serem trabalhadas e posteriores implementações de melhorias".

A diretora de qualidade e inovação do HAT, Zilá Aparecida Soares Pereira, entende que "a relevância do projeto não se limita a Montes Claros e serve como um modelo a ser replicado em outras instituições do Sistema Único de Saúde (SUS), promovendo a disseminação de métodos eficazes para o combate às infecções hospitalares”.

Já o secretário da Fundação Hospitalar de Montes Claros, que administra o HAT, Bernardo Brant, espera que “nossos colaboradores aproveitem e absorvam todo o conhecimento, porque temos capacidade para transformar o Hospital Aroldo Tourinho em referência estadual".

Emergências
Ainda por meio da Deliberação 4.722 publicada em junho, a CIB-SUS também selecionou 21 instituições do estado para a implementação do Projeto Lean nas Emergências, que integra o Proadi-SUS. Do Norte de Minas está participando o Hospital Dr. Moisés Magalhães Freire, sediado em Pirapora; e o Hospital Regional de Janaúba.

O Lean nas Emergências é coordenado por profissionais dos hospitais Moinhos de Vento, de Porto Alegre; Sírio-Libanês e Beneficência Portuguesa, de São Paulo. A iniciativa objetiva reduzir os níveis de superlotação nos serviços de urgência e emergência, com a diminuição do tempo de passagem do paciente entre o momento de admissão, a chegada a um leito em unidade de internação e a alta hospitalar.

O programa
O Proadi-SUS reúne seis hospitais sem fins lucrativos que são referência em qualidade médico-assistencial e gestão: Hospital Alemão Oswaldo Cruz; Beneficência Portuguesa; Hcor; Hospital Israelita Albert Einstein; Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. Em 13 anos os hospitais participantes do Programa investiram cerca de R$ 7,9 bilhões de recursos próprios no SUS. Os valores são correspondentes à imunidade aos tributos PIS, Cofins e Cota Patronal do INSS. Entre 2009 e 2022 foram executados cerca de 750 projetos.

Segundo a coordenação do Proadi-SUS, entre os principais benefícios alcançados destacam-se: redução das filas de espera; qualificação de profissionais; pesquisas do interesse da saúde pública; gestão do cuidado apoiada por inteligência artificial e melhoria da gestão de hospitais públicos e filantrópicos.

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Banco de notícias Thu, 26 Sep 2024 17:10:22 +0000
Transporte sanitário: SES-MG disponibiliza R$ 2 milhões para municípios das regionais de Montes Claros e Januária https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20381-transporte-sanitario-ses-mg-disponibiliza-r-2-milhoes-para-municipios-das-regionais-de-montes-claros-e-januaria https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20381-transporte-sanitario-ses-mg-disponibiliza-r-2-milhoes-para-municipios-das-regionais-de-montes-claros-e-januaria

Seis municípios do Norte de Minas estão sendo contemplados pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) com a disponibilização de recursos superiores a R$ 2 milhões para a compra de onze veículos. O repasse está previsto nas resoluções 9.739 e 9.741, publicadas no dia 20 de setembro. Os valores são oriundos das políticas de Acesso Eletivo e de Assessoramento e Gerenciamento de Políticas Públicas.

Para a compra de ambulância e de veículo de transporte sanitário com capacidade mínima para dez pessoas e adaptado para acesso a cadeirante, estão sendo disponibilizados R$ 952,4 mil. Já para a aquisição de minivan com capacidade mínima de sete lugares e veículos de passeio com cinco lugares, estão previstos investimentos de R$ 1,1 milhão.

26.09.2024-Veículo saúde-Pedro Ricardo

Na área de atuação da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros os municípios contemplados são: Catuti (R$ 727,7 mil); Pai Pedro (R$ 403,9 mil); Berizal (R$ 323,8 mil) e Novorizonte (R$ 160 mil).

Na área de jurisdição da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Januária as localidades que receberão recursos são: Miravânia (R$ 304,8 mil) e Itacarambi (R$ 160 mil).

Os valores serão repassados pela SES-MG aos fundos municipais de saúde depois que os gestores formalizarem assinatura de termo de compromisso no Sistema de Gerenciamento de Resoluções (SigRes).

O coordenador de Redes de Atenção à Saúde na SRS Montes Claros, João Alves Pereira, avalia que “os investimentos que o estado tem realizado no reforço do transporte sanitário traz benefícios diretos para o acesso de grande parte da população aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente os de atenção especializada que estão sediados em municípios de maior porte”.

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Banco de notícias Thu, 26 Sep 2024 15:21:56 +0000
SES-MG divulga lista dos consórcios classificados na 1ª fase do Programa VISA-CIS https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20380-ses-mg-divulga-lista-dos-consorcios-classificados-na-1-fase-do-programa-visa-cis https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20380-ses-mg-divulga-lista-dos-consorcios-classificados-na-1-fase-do-programa-visa-cis

O Programa de Apoio Técnico às Ações de Vigilância Sanitária Municipal via Consórcio Público de Saúde (VISA-CIS), aprovado pela Deliberação CIB-SUS/MG nº 4.799 de 17 de julho de 2024, é uma política que tem por finalidade o fortalecimento regionalizado das ações de Vigilância Sanitária, por meio da formação de equipes multidisciplinares nos Consórcios Públicos de Saúde para apoio técnico aos Municípios na execução das ações de Vigilância Sanitária.

Esta política de fortalecimento das ações municipais de vigilância sanitária tem como premissa a prevenção, promoção e proteção da saúde coletiva por meio do controle sanitário, do gerenciamento dos riscos à saúde relacionados à vigilância sanitária e da articulação, cooperação e integração entre os entes federativos do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

O desenvolvimento de ações consorciadas em vigilância sanitária é uma ação pioneira do Estado de Minas Gerais e estão sendo investidos R$ 40.224.951,42 (quarenta milhões, duzentos e vinte e quatro mil, novecentos e cinquenta e hum reais e quarenta e dois centavos) nesse primeiro ano de programa.

O VISA CIS está em sua fase inicial de implementação, sendo constituída em duas etapas:

1ª Etapa: Os consórcios públicos, junto aos seus municípios, devem manifestar interesse em aderirem ao programa, encaminhando a documentação necessária. Após análise documental os consórcios são caracterizados como “CLASSIFICADOS” ou ‘NÃO CLASSIFICADOS”.

A relação de Consórcios Públicos classificados nessa 1ª etapa encontra-se disponível neste link.

37 consórcios e 705 municípios manifestaram interesse em aderirem ao Programa VISA-CIS, perfazendo um percentual de 82,65% de municípios do Estado de Minas Gerais que se mostraram favoráveis à política de apoio técnico dos consórcios na execução das ações de vigilância sanitária.

2ª Etapa: Entre os consórcios “CLASSIFICADOS”, a Comissão Intergestores Bipartite da Macrorregião (CIB Macro) na qual está localizada a Unidade Regional de Saúde, fará a pactuação neste mês de outubro do Consórcio Público de Saúde selecionado pelo território para a prestação do serviço aos municípios da região.

Findada essa fase inicial de adesão, a Secretaria de Estado de Saúde coordenará junto aos consórcios públicos e municípios beneficiados um Plano de Trabalho que orientará as ações desenvolvidas de forma regionalizada e aderente às necessidades e problemas sanitários locais.

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Banco de notícias Thu, 26 Sep 2024 15:06:16 +0000
Regional de Saúde de Teófilo Otoni promove encontro da Vigilância em Saúde Ambiental https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20379-regional-de-saude-de-teofilo-otoni-promove-encontro-da-vigilancia-em-saude-ambiental https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20379-regional-de-saude-de-teofilo-otoni-promove-encontro-da-vigilancia-em-saude-ambiental

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Teófilo Otoni, por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi), promoveu o Encontro Regional da Vigilância em Saúde Ambiental 2024, na terça-feira, 24/9, na Regional, com os coordenadores municipais de Vigilância em Saúde e Epidemiologia. O objetivo da ação foi auxiliar os municípios na organização dos processos de trabalho, para que sejam geradas respostas rápidas e efetivas em situações de emergência em saúde pública relacionadas ao meio ambiente.

A coordenadora da Nuvepi, Andrea Souza Uzel, destacou que a Vigilância Ambiental em Saúde está em fase de reestruturação. Os técnicos dos municípios estão sendo capacitados e orientados quanto à elaboração dos planos de ação para 2024 e 2025, conforme critérios estabelecidos pelo Programa de Vigilância em Saúde Ambiental.

26.09.2024-Vigilância em Saúde Ambiental1-Déborah Ramos Goecking

“Os municípios deverão implementar ações de preparação e resposta aos riscos decorrentes dos desastres de origem natural, acompanhar as ações de vigilância da água para o consumo humano e orientar as políticas nacionais e locais de proteção à saúde da população frente aos riscos decorrentes da exposição aos poluentes atmosféricos”, enfatizou Andrea.

O Programa de Vigilância em Saúde Ambiental tem três eixos de atuação: a Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (VigiAgua), que visa mitigar e eliminar os fatores de risco à saúde relacionados à água para consumo humano nos municípios do estado de Minas Gerais.

26.09.2024-Vigilância em Saúde Ambiental2-Déborah Ramos Goecking

O segundo eixo é a Vigilância em Saúde Ambiental dos Riscos Associados aos Desastres Naturais (VigiDesastres), que objetiva implementar ações de preparação e resposta às possíveis emergências em saúde pública associadas ao período chuvoso e ao período de seca e estiagem nos municípios.

O terceiro eixo do Programa de Vigilância em Saúde Ambiental é a Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Poluentes Atmosféricos (VigiAr), que, por sua vez, tem a finalidade de mitigar e eliminar os fatores de risco à saúde relacionados aos poluentes atmosféricos nos municípios mineiros.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) aprovou, em 2024, a Resolução 9.528 que prevê um repasse de quase 70 milhões para o fortalecimento do Programa de Vigilância em Saúde Ambiental, nos municípios mineiros. Andrea Souza Uzel, coordenadora da Nuvepi da SRS Teófilo Otoni, destacou que, em agosto deste ano, foi repassada a primeira parcela desse valor e explicou como ele deverá ser utilizado. “Com esse recurso, os municípios poderão comprar equipamentos e materiais que irão auxiliar no desenvolvimento das ações previstas nos programas como, por exemplo, o colorímetro, que é um instrumento usado para fazer a análise de cloro residual livre em uma amostra de água”, pontuou Andrea.

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Banco de notícias Thu, 26 Sep 2024 11:25:13 +0000
Febre maculosa: Cievs Regional de Montes Claros reforça alerta a municípios sobre a vigilância e notificação de casos https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20378-febre-maculosa-cievs-regional-de-montes-claros-reforca-alerta-a-municipios-sobre-a-vigilancia-e-notificacao-de-casos https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20378-febre-maculosa-cievs-regional-de-montes-claros-reforca-alerta-a-municipios-sobre-a-vigilancia-e-notificacao-de-casos

Com quatro casos de febre maculosa confirmados em Montes Claros e um aguardando resultado de terceira análise laboratorial, nesta quarta-feira (25/9), o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) reforçou com coordenadores de núcleos hospitalares de epidemiologia, de serviços municipais de vigilância epidemiológica e de saúde a necessidade de intensificação das ações contra a doença. Isso porque, o período entre abril e outubro é a época propícia para a disseminação do agravo devido à proliferação de carrapatos. A notificação de casos suspeitos é obrigatória. Em casos graves, pode ocorrer óbitos.

Agna Soares da Silva Menezes, coordenadora do Cievs e da Vigilância em Saúde na Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros, explica que “além da época propícia para a disseminação da doença, ela pode ser confundida com outros agravos, entre eles dengue, zika, chikungunya, leptospirose, infecções respiratórias e enteroviroses. Por isso, o diagnóstico preciso e o atendimento adequado de pacientes nos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) é de fundamental importância para evitar a ocorrência de óbitos”.

25.09.2024-1 curso febre maculosa Montes Claros-Pedro Ricardo

Dos 54 municípios da área de atuação da Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros, até o momento 53 localidades não tiveram casos confirmados da doença. “Por isso, para a identificação de locais onde há carrapatos infectados pela bactéria Rickettsia, é de fundamental importância a coleta de vetores em hospedeiros (cães e cavalos) para a realização de exames laboratoriais. Com informações consistentes os municípios terão condições de definir a implementação de ações de educação em saúde, incluindo o repasse de orientações à população quanto à prevenção”, reforçou Patrícia Brito, referência técnica da SRS, durante reunião do Cievs realizada por videoconferência.

Neste ano em Salinas, a coleta de amostras de sangue em cães possibilitou a identificação de sorologias reagentes à bactéria Rickettsia. “Daí a importância da intensificação dos trabalhos de vigilância ambiental, incluindo a coleta de carrapatos em animais e em áreas de vegetação com a utilização da técnica de arrasto”, finalizou Patrícia Brito.

Em agosto de 2023 a SRS realizou em Montes Claros curso teórico e prático sobre a investigação entomológica da febre maculosa. A iniciativa contou com a participação de técnicos do Ministério da Saúde (MS) que atuam na Fundação Ezequiel Dias (Funed) e envolveu profissionais de Claro dos Poções, Francisco Sá, Jaíba, Janaúba, Matias Cardoso, Mato Verde, Monte Azul, Montes Claros, Salinas e Verdelândia. Eles foram orientados a atuar como multiplicadores da capacitação nos municípios de origem.

25.09.2024-1 vigilância febre maculosa-Pedro Ricardo

Entre 2014 e 2024 foram notificados 95 casos suspeitos de febre maculosa em onze municípios da área de abrangência da SRS Montes Claros. Estão distribuídos da seguinte forma: Montes Claros (78); Claro dos Poções (3); Bocaiuva, Engenheiro Navarro, Francisco Sá, Monte Azul e Salinas (dois casos notificados em cada localidade); Francisco Dumont, Grão Mogol, Riacho dos Machados e São João da Lagoa (um caso em cada município).

Dados Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) apontam que,do total de casos notificados de febre maculosa na área de jurisdição da SRS, seis foram confirmados em Montes Claros: um caso em 2023 e quatro neste ano (três na zona urbana e um em comunidade rural).

A doença
Agna Menezes, coordenadora do Cievs e da Vigilância em Saúde na SRS Montes Claros, lembra que a febre maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, que pode cursar com formas leves e atípicas, até situações graves com elevada taxa de letalidade.

Os principais sintomas são: febre; dor de cabeça intensa; náuseas e vômitos; diarreia; dor abdominal; dor muscular constante; inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés; gangrena nos dedos e orelhas; paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando parada cardiorrespiratória.

Os cavalos, canídeos (cães, lobos, chacais, coiotes e raposas), roedores como a capivara e marsupiais, como gambá, têm importante participação no ciclo de transmissão da febre maculosa. Eles podem atuar como amplificadores de riquétsias e/ou transportadores de carrapatos potencialmente infectados.

Em Minas Gerais, os principais vetores e reservatórios da febre maculosa são os carrapatos do gênero Amblyomma, também conhecidos como “carrapato estrela”, “carrapato de cavalo” ou “rodoleiro”. Já o agente etiológico mais frequente é a bactéria Rickettsia rickettsii, responsável por produzir os casos mais graves da doença.

O tratamento é realizado com antimicrobianos e deve ser iniciado de forma precoce, nas fases iniciais da doença, como forma de evitar complicações e óbitos. Se não tratado, o paciente pode evoluir para um estágio de apatia e confusão mental, com frequentes alterações psicomotoras, chegando ao coma profundo.

Prevenção
Entre as medidas preventivas recomendadas à população pelo Cievs estão: uso de roupas claras para ajudar na identificação de carrapatos; uso de calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em áreas arborizadas e gramadas; evitar andar em locais com grama ou vegetação alta; uso de repelentes contra carrapatos; verificar se pessoas e animais de estimação não estão com carrapatos; remover carrapatos em pessoas com uso de pinça, evitando apertá-los ou esmagá-los.

Já os municípios devem intensificar o manejo ambiental, independente da confirmação da circulação da bactéria Rickettsia, a serem adotadas prioritariamente para o controle de carrapatos em todas as áreas infestadas; realizar vigilância dos vetores, enviando amostras para a realização de análises no laboratório da Funed; e notificar os casos suspeitos em até 24 horas e investigá-los.

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Banco de notícias Wed, 25 Sep 2024 18:00:21 +0000
Itabira destaca ação de sucesso na XXVI Jornada Nacional de Imunizações em Recife https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20377-itabira-destaca-acao-de-sucesso-na-xxvi-jornada-nacional-de-imunizacoes-em-recife https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20377-itabira-destaca-acao-de-sucesso-na-xxvi-jornada-nacional-de-imunizacoes-em-recife

O município de Itabira, por meio de sua Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apresentou uma ação de sucesso na XXVI Jornada Nacional de Imunizações, promovida pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) em Recife. O trabalho, intitulado "Itabira reverte tendência e cobertura vacinal dispara na primeira infância", foi desenvolvido pelas profissionais de saúde do município, Ariana Gabriela Ribeiro Duarte, Marly Pereira do Nascimento e Natália Franco Barbosa de Andrade, e destacou os avanços significativos na imunização infantil no município.

Considerado o maior evento mundial dedicado ao avanço das campanhas de vacinação, a XXVI Jornada Nacional de Imunizações ocorreu entre os dias 18 e 21 de setembro, reunindo especialistas e profissionais de saúde de todo o Brasil. O evento abordou os principais desafios e inovações na área, promovendo debates sobre temas como controle de arboviroses, desenvolvimento de novas vacinas, gerenciamento de estoques e o risco de reintrodução de doenças anteriormente controladas ou erradicadas.

XXVI Jornada Nacional de Imunizações

A referência técnica em Imunização da Gerência Regional de Saúde de Itabira, Marcella Cristina Silva Braga, destacou que o município de Itabira, em alinhamento com a política estadual para o aumento da cobertura vacinal, desenvolveu uma ação estratégica focada na ampliação da cobertura vacinal. A iniciativa seguiu as diretrizes do Estado, que visam aumentar o acesso à vacinação e garantir a proteção contra doenças imunopreveníveis. "O fortalecimento da rede local foi essencial para assegurar que as metas vacinais estabelecidas pelo Ministério da Saúde fossem progressivamente atingidas", afirmou Marcella.

De acordo com Ariana Gabriela Ribeiro Duarte, coautora do trabalho apresentado na na XXVI Jornada Nacional de Imunizações, trata-se de uma ação simples, exequível e eficiente, estruturada dentro da Secretaria Municipal de Saúde. A estratégia de vacinação, especialmente entre a população infanto-juvenil, é uma das iniciativas mais importantes para a prevenção e controle de doenças imunopreveníveis. "No entanto, uma preocupante queda na cobertura vacinal foi registrada em Itabira em 2021, durante o auge da pandemia de covid-19. Os índices, que já vinham apresentando declínio desde 2016, caíram ainda mais. Em alguns casos, como o da vacina Meningo C, a cobertura chegou a apenas 56,93%", destacou Ariana.

Ariana Gabriela Ribeiro Duarte e Natália Franco Barbosa de Andrade, autoras do projeto

A superintendente de Vigilância em Saúde do município de Itabira, Natália Franco Barbosa de Andrade, que também é coautora do trabalho, explicou que, para ampliar a cobertura vacinal no município, a Superintendência desenvolveu um projeto utilizando a técnica de planejamento estratégico conhecida como matriz Swot. "Com essa abordagem, identificamos as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças relacionadas à imunização no município. A partir dessa análise, foi possível elaborar um plano de gestão focado em aproveitar as forças, explorar as oportunidades, corrigir as fraquezas e evitar as ameaças", explicou Natália.

Resultados
Durante a apresentação do trabalho no evento, as autoras destacaram os resultados alcançados por Itabira, que encerrou 2022 com todos os índices referentes aos 18 imunobiológicos da primeira infância em tendência de crescimento. Embora o menor índice registrado tenha sido de 61,59%, nenhum imunobiológico alcançou a meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS). No entanto, dois anos depois, os resultados mostraram uma melhora significativa. Nos primeiros sete meses de 2024, todos os índices apresentaram crescimento, com alguns imunobiológicos já superando a meta. Além disso, os resultados de 2024 também ultrapassaram as médias de Minas Gerais e do Brasil.

Marly Pereira do Nascimento, coautora do trabalho, destacou que o município de Itabira mobilizou diversos setores para superar os desafios relacionados à imunização. A integração entre Atenção Primária, Atenção Secundária, escolas e equipes de imunização extramuros formou uma rede de apoio fundamental para reverter a queda nos índices vacinais observada em 2021. "Nos últimos dois anos, a cobertura vacinal aumentou significativamente, aproximando-se das metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Em 2024, já superamos as metas de imunização para BCG, Meningo C, Meningo 1º reforço, Rotavírus e Tríplice Viral. A proposta para os próximos anos é fortalecer ainda mais essa rede de apoio, reconhecida como base para alcançar resultados ainda melhores", concluiu Marly.

Ampliação da Cobertura Vacinal
A Coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Aline Graziele Fernandes Martins da Costa, enfatizou que a GRS Itabira tem acompanhado de perto as coberturas vacinais de todos os municípios sob sua jurisdição, oferecendo orientação e apoio sempre que necessário. "É muito importante o trabalho realizado no município de Itabira e apresentado na XXVI Jornada Nacional de Imunizações da SBIM pela notável melhoria nas coberturas vacinais de crianças menores de dois anos, conforme os comparativos dos últimos anos", concluiu a coordenadora.

De acordo com a equipe técnica da GRS Itabira, a experiência de Itabira serve de exemplo para todo o território, demonstrando como a articulação entre políticas públicas e ações locais, incluindo as estratégias de imunização extramuros, pode resultar em melhorias significativas na saúde pública. A integração entre diferentes níveis de gestão tem garantido a proteção da população contra doenças imunopreveníveis e reforçado a confiança na vacinação, consolidando-a como uma ferramenta essencial para a promoção da saúde.

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Banco de notícias Wed, 25 Sep 2024 17:33:18 +0000
Regional de Uberaba sedia qualificação de supervisores de campo no combate ao mosquito Aedes https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20376-regional-de-uberaba-sedia-qualificacao-de-supervisores-de-campo-no-combate-ao-mosquito-aedes https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20376-regional-de-uberaba-sedia-qualificacao-de-supervisores-de-campo-no-combate-ao-mosquito-aedes

Antecipar situações críticas de doenças e atuar na prevenção de epidemias são alguns dos principais focos do trabalho de vigilância, assistência à Saúde, comunicação e mobilização social, no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, e do mosquito pólvora (ou maruim), que transmite a febre oropouche, doença diagnosticada pela primeira vez no estado em 2024.

Assim, visando prevenir o cenário epidemiológico dessas doenças, no período das chuvas e calor intenso, propício à proliferação do mosquito, supervisores do trabalho de campo dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) de oito regionais de saúde do estado de Minas Gerais, participaram da qualificação de alinhamento e formação que ocorreu nem Uberaba, na última semana (16 a 20/9). Profissionais de Alfenas, Ituiutaba, Passos, Patos de Minas, Pedra Azul, Pouso Alegre, Uberlândia e Uberaba, assistiram aulas teóricas e práticas, atividades em grupos, discussões coletivas e trabalho de campo.

Módulo II do trabalho de qualificação de supervisores do Trabalho de Campo do ACE, no Auditório da Receita Federal, em Uberaba

A equipe da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e do Ministério da Saúde que foi responsável pelo treinamento abordou temas como reconhecimento de território para o trabalho de campo, processos de trabalho e planejamento de operações, pontos estratégicos, o papel das equipes de entomologia, análise de dados e comunicação com a população, UBV veicular, tratamento focal, gestão de insumos e recursos, resistência a inseticidas, entre outros.

Danielle Capistrano, coordenadora de Vigilância das Arboviroses e Controle Vetorial da SES-MG, explica que o foco do curso é a prevenção das doenças realizada pelas equipes de controle vetorial, mobilização e comunicação social. Segundo ela, “é preciso uma mudança de comportamento, de cuidado com o ambiente, das atividades de rotina do ACE e uma população mais engajada nas práticas de eliminação de qualquer recipiente que possa acumular água e ser criadouro de mosquitos”.

Módulo II do trabalho de qualificação de supervisores do Trabalho de Campo do ACE, no Auditório da Receita Federal, em Uberaba

Enquanto isso, Adriana Álvares Souza e Silva, referência técnica em Arboviroses da Unidade Regional de Saúde (URS) de Patos de Minas, ratifica que “a importância desse treinamento, é melhorar o enfrentamento para o próximo período, podendo analisar o que deu certo e o que pode melhorar”. Nesse sentido, segundo a referência técnica, os supervisores são pessoas chave, que intermediam a relação entre os ACE e a gestão municipal, corrigindo e propondo melhorias.

Ainda de acordo com Adriana Silva, outra questão importante para aprender, é sobre o uso dos drones, analisando o custo e benefício de suas melhorias, que possibilitam a agilidade nas ações de combate aos focos e atuação nos momentos mais críticos.

Nos 27 municípios da Regional de Saúde de Uberaba, ocorreram 23.539 casos confirmados de dengue, com 49 óbitos confirmados e 19 em investigação, além de 1.034 casos de chikungunya, com 6 óbitos confirmados, mais 1 em investigação, ao longo de 2024. Não foram registrados casos de zika, nem febre oropouche.

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Banco de notícias Wed, 25 Sep 2024 13:25:39 +0000
SES-MG promove seminários macrorregionais de enfrentamento às arboviroses para o período sazonal 2024/2025 https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20375-ses-mg-promove-seminarios-macrorregionais-de-enfrentamento-as-arboviroses-para-o-periodo-sazonal-2024-2025 https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20375-ses-mg-promove-seminarios-macrorregionais-de-enfrentamento-as-arboviroses-para-o-periodo-sazonal-2024-2025

 

 

De setembro a novembro de 2024, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) promove os seminários macrorregionais de preparação para o período sazonal de 2024/2025 das arboviroses (dengue, zika, chikungunya e oropouche). Ao todo serão 16 macrorregionais de saúde envolvidas, abrangendo os 853 municípios mineiros. Nos dias 24 e 25/9, em Uberlândia, ocorre o primeiro seminário da série, na macrorregião de Saúde Triângulo Norte que reúne as Unidades Regionais de Saúde de Uberlândia e Ituiutaba, abrangendo 27 municípios.

Os seminários regionais são os desdobramentos do II Seminário Estadual de Enfrentamento às Arboviroses, promovido há duas semanas (saiba mais na matéria: Minas Gerais antecipa preparação para o período sazonal de dengue e chikungunya)

O primeiro dia de evento aborda as ações preparatórias e conta com a participação dos secretários municipais de Saúde, coordenadores de Vigilância Epidemiológica, Atenção Primária à Saúde, Endemias e Mobilizadores Sociais. No segundo dia, a programação é voltada para para os médicos e enfermeiros da assistência, e discute o manejo clínico (dengue, chikungunya e oropouche) e organização dos serviços de saúde. Mais de duzentas pessoas fizeram inscrições para os dois dias de programação em Uberlândia.

Foto: Lilian Cunha

Presente na condução dos trabalhos, o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Campos Prosdocimi, comentou sobre a antecipação das ações de gestão, vigilância, assistência e comunicação no enfrentamento às arboviroses. “O Estado de Minas Gerais está antecipando as estratégias de vigilância e preparação para uma resposta ao período sazonal das arboviroses - dengue, zika, chikungunya e a oropouche. Estamos percorrendo as 16 macrorregiões de saúde”.

O subsecretário reforçou que a SES-MG está repassando recursos financeiros para o desenvolvimento das ações localmente. “São R$ 120 milhões para custeio das ações, R$ 30 milhões para os drones que utilizam tecnologia e mais de R$ 28 milhões para a descentralização do UBV (Ultra Baixo Volume), antecipando os recursos estaduais para entregar um SUS (Sistema Único de Saúde) cada vez mais forte e resiliente para a população“, disse Prosdocimi.

Thereza Christina Griep, secretária de saúde de Araguari e presidente regional do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Uberlândia, ressaltou o trabalho preventivo para evitar uma nova epidemia de dengue. “Precisamos nos antecipar para que a gente possa elaborar políticas públicas para que não tenhamos um cenário atípico, igual passamos esse ano, na região e no país. Esse é o momento em que a gente traça essas estratégias para medidas mais efetivas, para termos menos casos de arboviroses”, completou Griep.

Segundo a coordenadora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Uberlândia, Elaize Maria Gomes de Paula, o combate ao mosquito ocorre o ano inteiro, mas há certos períodos estratégicos. “Estamos revisando nosso plano de contingência e olhando o que a gente precisa melhorar e trabalhar para que não tenhamos óbitos”. Ela também pontuou a importância do Seminário. “Temos que aproveitar estes dias de capacitação, como oportunidade para disseminar as informações para as nossas equipes, evitando danos para a nossa população”, completou a coordenadora.

 

Cenário epidemiológico

Nos 27 municípios da macrorregião de saúde Triângulo Norte, dados considerados até 16/9/2024, foram registrados 57.804 casos prováveis de dengue, desses, 54.253 casos foram confirmados, 9 óbitos estão em investigação e 37 óbitos estão confirmados para a doença. Foram notificados 11.276 casos prováveis de chikungunya, destes, 10.462 foram confirmados, há 2 óbitos em investigação e 6 estão confirmados para a doença.

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Banco de notícias Tue, 24 Sep 2024 17:32:42 +0000
Saúde realiza treinamento em mamógrafos digitais https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20374-saude-realiza-treinamento-em-mamografos-digitais https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20374-saude-realiza-treinamento-em-mamografos-digitais

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) está realizando entre os dias 24 a 27 de setembro, um treinamento para a operação dos aparelhos de mamografia digital. A ação faz parte do “Projeto Mamografia é Vida”, que realiza investimentos destinados à modernização do parque tecnológico de mamógrafos públicos no estado. A capacitação é destinada aos técnicos dos serviços radiológicos que ofertam o serviço. De julho de 2023 até o momento, o governo de Minas já investiu R$74.605.406,00 em compras de equipamentos digitais que vão substituir os aparelhos analógicos. 

Crédito: Rafael Mendes

O Superintendente de Vigilância Sanitária, Filipe Laguardia, reforça que o treinamento trará resultados positivos para o diagnóstico do câncer de mama em Minas Gerais. 

“Desde o ano passado, a SES está realizando a troca de mamógrafos. Até o momento, 61 serviços de saúde receberam novos equipamentos digitais. Como não poderia ser diferente, realizamos também agora um treinamento para as equipes de mamografia dos serviços de saúde. A finalidade é oferecer uma mamografia de qualidade, capaz de detectar precocemente o câncer e melhorar a saúde da população das mulheres mineiras”.

Amenônia Ferreira Pinto, diretora do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), destacou que, como mulher, sabe que a qualidade dos exames de mamografias são essenciais. “Pensando na importância da qualidade dos exames para as mulheres, o CDTN vem atuando no controle de qualidade e disponibilizando os melhores padrõe para a sociedade”, afirmou.

O Projeto Mamografia é Vida tem como objetivo capacitar as equipes de mamografia que atuam nos serviços contemplados com a troca dos mamógrafos e assim, garantir que os exames ofertados apresentem padrões superiores de qualidade, favorecendo o diagnóstico precoce.

Ana Paula Conde, do Hospital Margarida de João Monlevade, acredita que a capacitação é necessária para utilizar os novos mamógrafos digitais. “A renovação de conhecimento, é necessária com a adesão de novas tecnologias que foram realizadas Então, é importante para o serviço, para o atendimento das mulheres”, ressaltou.

Durante o treinamento, os profissionais vão acompanhar palestras e visitas técnicas no CDTN. Entre os assuntos tratados estão a importância de um exame de qualidade na detecção precoce do câncer de mama, a evolução do controle de qualidades, anatomia e fisiologia da mama e as patologias mamárias.
A capacitação é uma parceria da SES com o Conselho Regional de Técnicas em Radiologia de Minas Gerais (CRTR3) e o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN).

A programação completa pode ser acessada aqui.

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Banco de notícias Tue, 24 Sep 2024 16:45:40 +0000
CIB-SUS aprova recursos para a realização da 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador nas macrorregiões do estado https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20373-cib-sus-aprova-recursos-para-a-realizacao-da-5-conferencia-nacional-de-saude-do-trabalhador-nas-macrorregioes-do-estado https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20373-cib-sus-aprova-recursos-para-a-realizacao-da-5-conferencia-nacional-de-saude-do-trabalhador-nas-macrorregioes-do-estado

Com prazo de realização até 15 de abril de 2025 e tendo como tema “Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora como Direito Humano”, a Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde (CIB-SUS) aprovou no dia 18 de setembro a disponibilização de R$ 3 milhões para a realização das etapas macrorregionais da 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora. Para viabilizar toda a infraestrutura para a realização do evento, para a macrorregião de Saúde Norte, que é composta por 86 municípios, estão sendo disponibilizados R$ 291,6 mil.

A coordenadora de Vigilância em Saúde na Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros, Agna Soares da Silva Menezes, explica que “a organização das etapas macrorregionais da conferência será atribuição dos conselhos e gestores municipais de saúde. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o Conselho Estadual de Saúde e o Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador (Cerest) atuarão como instituições de apoio”.

Conferäncia Nacional do Trabalhador

Durante o evento serão eleitos delegados para participação na Conferência Estadual que, por sua vez, também definirá os representantes de Minas Gerais para a etapa nacional.

Entre os eixos que serão debatidos durante a 5ª Conferência estão: a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora; as novas relações de trabalho e a participação popular na saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras para o controle social.

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) entende que “as conferências nacionais contribuem substantivamente para uma política de estado capaz de direcionar as ações de governo em todas as esferas da federação, em um sistema descentralizado e integrado de saúde”.

Além disso, frisa o CNS, as conferências “são formas de revisar e atualizar as políticas públicas de estado e, especialmente, para o campo da saúde dos trabalhadores”, considerando que “a participação social é uma prerrogativa do Sistema Único de Saúde (SUS)”, por meio da qual a população tem a oportunidade de contribuir com a efetivação da proposição de diretrizes para a formulação de políticas públicas.

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Banco de notícias Tue, 24 Sep 2024 16:26:03 +0000
Regional de Saúde de Pouso Alegre promove reunião sobre o Módulo Hospitais de Pequeno Porte https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20372-regional-de-saude-de-pouso-alegre-promove-reuniao-sobre-o-modulo-hospitais-de-pequeno-porte https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20372-regional-de-saude-de-pouso-alegre-promove-reuniao-sobre-o-modulo-hospitais-de-pequeno-porte

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Pouso Alegre promoveu, no dia 22/9, uma reunião sobre o Módulo Hospitais de Pequeno Porte (HPP), da Política de Atenção Hospitalar do Estado de Minas Gerais – Valora Minas. O intuito foi discutir na área de abrangência da Regional sobre as diretrizes da nova política estadual hospitalar voltada aos hospitais de pequeno porte para as tratativas técnicas e operacionais com relação ao credenciamento destes serviços nos termos da Deliberação CIB-SUS/MG n° 4.736 de 19 de junho de 2024.

24.09.2024-Hospitais Pouso Alegre1-Otávio Coutinho

Foram apresentadas a introdução sobre a Política Hospitalar Estadual Valora Minas, motivação da revisão da política do HPP (antigo módulo Hospitais Plataforma); objetivos; regramentos desta política: critérios de elegibilidade e proposta assistencial para os hospitais que forem credenciados, considerando-se os componentes da Unidade de Cuidado Continuado Integrado, Hospital com Serviço de Apoio à Rede de Urgência e Emergência com possibilidade de adicional da Rede de Atenção ao Parto e Nascimento e Hospitais de Apoio à Rede de Atenção Psicossocial.

Foi abordado ainda o fluxo de credenciamento dos serviços e os critérios de suspensão e exclusão da política. O intuito foi apresentar aos Hospitais de Pequeno Porte (HPP), Hospitais do Módulo Valor em Saúde com classificação microrregional Complementar e secretarias municipais das cidades sede destes serviços, as normas gerais, critérios de elegibilidade e fluxo de credenciamento para este módulo, nos termos da Deliberação CIB-SUS/MG n° 4.736 de 19 de junho de 2024.

24.09.2024-Hospitais Pouso Alegre2-Otávio Coutinho

Para Kátia Pimentel, da Coordenação de Redes de Atenção à Saúde (Cras) da SRS, o objetivo da política é contribuir para a melhoria da Rede Assistencial, da capacidade de resposta e contribuição destes hospitais em relação às demandas de internações hospitalares na Regional de Saúde de Pouso Alegre, servindo de retaguarda para os hospitais de maior complexidade e consequentemente, possibilitando melhorar o giro de leitos nestes grandes hospitais. “Esta proposta favorece o acesso do usuário às internações hospitalares de acordo com o nível de complexidade assistencial demandado, além de favorecer a sustentabilidade financeira destes Hospitais de Pequeno Porte considerando a alocação de recursos financeiros da política estadual”, concluiu.

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Banco de notícias Tue, 24 Sep 2024 16:13:56 +0000
Iº Fórum Regional de Saúde de Doenças Negligenciadas é realizado em Passos https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20371-i-forum-regional-de-saude-de-doencas-negligenciadas-e-realizado-em-passos https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20371-i-forum-regional-de-saude-de-doencas-negligenciadas-e-realizado-em-passos

O primeiro fórum regional sobre doenças negligenciadas com o foco na tuberculose e na hanseníase foi realizado na sexta-feira (20/9) pela Santa Casa de Misericórdia de Passos, por meio da sua Unidade de Ensino e Pesquisa (Unep), em parceria com a Superintendência Regional de Saúde ((SRS) de Passos. O evento contou com a participação do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da SRS Passos na organização e foi destinado aos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), secundária e terciária, para diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos de tuberculose e hanseníase e aberto a estudantes de medicina e enfermagem.

Denominado I Fórum Regional de Saúde: Doenças Negligenciadas e Ações de Enfrentamento, o evento aconteceu durante todo o dia no auditório do campus de Passos do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IFSul de Minas). A abertura teve a presença do secretário municipal de Saúde de Passos, Thiago Agnelo de Souza Salum; do diretor técnico da Santa Casa, José Ronaldo Alves; do oftalmologista Wesley Ribeiro Campos e de diversos profissionais de epidemiologia, entre médicos e enfermeiros de Passos e vários municípios das macrorregiões de Saúde Sudoeste, Sul e Extremo Sul.

24.09.2024- Doenças Negligenciadas 1-AScom SRS Passos

A superintendente da SRS Passos, Kátia Rita Gonçalves, participou da abertura do evento, destacando a importância de parcerias entre os órgãos públicos estaduais, municipais, prestadores de serviços de saúde e a universidade para o desenvolvimento de estratégias de vigilância e prevenção. Nos casos da tuberculose e hanseníase, Kátia Gonçalves disse que essas estratégias devem envolver o estímulo ao diagnóstico e à avaliação precoces, tratamento e acompanhamento dos casos de tuberculose e hanseníase.

“Deve-se identificar e pactuar fluxos para o serviço que será referência em atenção secundária, podendo ser um Serviço de Atenção Especializada (SAE) ou um especialista (infectologista ou pneumologista) no próprio município ou em um município vizinho”, explicou a superintendente. “O propósito do fórum foi de fomentar e aplicar estratégias para a prevenção da tuberculose e hanseníase, com ênfase na busca ativa de sintomáticos, diagnóstico e tratamento precoce. Inclui ainda a busca ativa de contatos e ações de vigilância em saúde”, acrescentou.

Os médicos, professores e pesquisadores do Hospital das Clínicas (HC) e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Silvana Spíndola de Miranda e Marcelo Grossi de Araújo foram convidados para ministrar a capacitação.

Abertura do fórum com a presença da superintendente Kátia Gonçalves

Pneumologista e coordenadora do Ambulatório de Tuberculose e do Laboratório de Pesquisa em Microbactéria do HC/UFMG, Silvana Spíndola abordou em sua apresentação as características gerais e epidemiológicas; métodos e exames disponíveis para diagnóstico; esquemas terapêuticos disponíveis para tratamento; identificação de populações vulneráveis e prioritárias para tratamento; aspectos referentes à vigilância, dentre outros. “O que é importante para a gente frisar é que esses atendimentos são relacionados ao Sistema Único de Saúde. Além da assistência clínica prestada pelos profissionais em unidades do SUS, os medicamentos são ofertados e disponibilizados pelo SUS sem ônus e o tratamento da tuberculose tem cura”, disse.

Dermatologista do Ambulatório de Dermatologia HC/UFMG, Marcelo Grossi trouxe informações atualizadas sobre o contexto epidemiológico, diagnóstico da hanseníase, formas clínicas, contatos e tratamento dos pacientes, com foco principal na atenção primária, mas avançando na consolidação da atenção secundária na região de Passos. “Dentro da abordagem da hanseníase, a gente tem sim pontos novos que, em alguns deles, já estão sendo implementados tanto no diagnóstico e até mesmo no tratamento”, disse.

Aumento de casos
Segundo a médica infectologista da Santa Casa, da Unep e do Laboratório de Infectologia de Passos, Priscila Freitas das Neves, um aumento de casos de tuberculose e hanseníase ocorridos nos anos de 2022 e 2023 chamou a atenção dos especialistas dessas instituições. “Ficou mais clara para nós a necessidade de capacitar as equipes da atenção primária, secundária, especialmente a primária, onde o paciente busca o primeiro atendimento”, disse.

De acordo com o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi) da SRS Passos, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), do Ministério da Saúde (MS), foram lançados 255 casos de tuberculose e 24 de hanseníase nos últimos cinco anos, em Passos. As notificações de tuberculose vêm aumentando ano a ano no município desde de 2020, quando 38 casos estavam sob investigação. Em 2023, foram 67 notificações e, em 2024, até 23 de setembro, o Sinan já registra 52 casos.

Na área de abrangência da SRS Passos, 26 municípios somam 586 casos notificados de tuberculose em cinco anos, com os números variando de 96 em 2020 a 147 em 2023 e 116 até setembro deste ano. As notificações de hanseníase totalizam 108 casos nesses cinco anos.

Metas e desafios
De acordo com Silvana Spíndola, para o controle da tuberculose no Brasil, as metas da Organização Mundial da Saúde (OMS) estão sendo trabalhadas para serem alcançadas até o ano de 2030. Esses objetivos são 90% de cobertura de tratamento e prevenção para o ano de 2027, com 100% de cobertura de diagnóstico pelos testes recomendados pela OMS, 100% de cobertura pela estratégia de proteção social para as pessoas afetadas e 100% de eliminação da doença até 2030.

Segundo Marcelo Grossi, uma estratégia global foi traçada para o período de 2021 a 2030 para superar os desafios do controle da hanseníase, como o diagnóstico tardio, o estigma e os preconceitos arraigados sobre a doenças e a redução da incapacidade física e reabilitação do paciente. Essa estratégia está sustentada em quatro pilares, que vão da implementação de roteiro integrado para o país, visando zerar os casos da doença, à detecção precoce de casos, diagnóstico preciso e tratamento oportuno.

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Banco de notícias Tue, 24 Sep 2024 15:37:27 +0000
Valorização da vida é tema de ações em municípios do Sul de Minas https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20370-valorizacao-da-vida-e-tema-de-acoes-em-municipios-do-sul-de-minas https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20370-valorizacao-da-vida-e-tema-de-acoes-em-municipios-do-sul-de-minas

A Campanha Nacional do Setembro Amarelo vem sendo trabalhada pelos municípios de abrangência da Superintendência Regional de Saúde de Varginha (SRS) com muito cuidado e seriedade pela importância de abordar o tema da conscientização e prevenção do suicídio. O movimento, marcado pela cor amarela para simbolizar a luz e a esperança, traz à tona o tema da saúde mental nos dias de hoje e volta as atenções para as situações em que ela é afetada e precisa ser cuidada como questão de saúde pública.

A Coordenação Estadual de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (CESMAD/SES-MG), no contexto do Setembro Amarelo, adota uma abordagem focada na prevenção e na valorização da vida, promovendo a divulgação dos serviços da Rede de Atenção Psicossocial que acolhem e oferecem assistência aos pacientes com transtornos mentais.

24.09.2024-Divulgação Prefeitura de Boa Esperança 1

“Trabalhar a valorização da vida envolve promover a importância do bem-estar emocional e mental, além de estimular uma perspectiva positiva sobre a vida. Isso se reflete em várias práticas e abordagens: educação e conscientização referente aos transtornos mentais, informação sobre saúde mental, promoção de suporte emocional, criação de redes de apoio, promoção do autocuidado, acessibilidade aos profissionais e dispositivos de apoio, ambientes inclusivos e solidários, ações comunitárias, dentre outros”, ressaltou Luana Sousa, referência técnica em Saúde Mental na SRS Varginha.

Ações nos municípios
A abordagem referente à “valorização da vida” é considerada abrangente e positiva, promovendo não apenas a prevenção do suicídio, mas também o bem-estar geral e o suporte emocional contínuo. Baseados nisso, vários municípios da abrangência da SRS Varginha vêm realizando ações com a temática da valorização da vida ao longo do mês. Baependi realizou ação para salientar a importância da humanização da assistência e o apoio psicológico aos colaboradores da Policlínica Municipal Dr Geraldo Pereira Leite, em ação associada à Vigilância em Saúde do Trabalhador.

Já o município de Campanha firmou parceria com o artista Nilton Haribol que, juntamente com alunas de teatro, realizou apresentação artística com o tema ‘“Depressão” para alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio de três escolas do município. Além da abordagem teatral, foi criado uma música, no gênero rap, através do qual os alunos puderam interagir, além de um espaço de conversa aberto com os alunos e profissionais de saúde do município. Em Boa Esperança, foi realizada uma caminhada de valorização da vida e palestras de conscientização sobre o assunto foram promovidas.

24.09.2024-Divulgação Prefeitura de Boa Esperança 2

O município de Seritinga percorre, durante o mês dedicado ao tema, vários setores da sociedade. “Visitamos uma fábrica de costura e em outra oportunidade fizemos palestra para funcionários da administração municipal, Iremos agora a um laticínio e às escolas do município levar a informação sobre a valorização da vida”, afirmou Luciane Santos Lopes, psicóloga de Seritinga.

Segundo ela, as ações com adolescentes e jovens são realizadas desde março de 2024, como rodas de conversa quinzenais e um espaço de acolhimento terapêutico aos jovens. O saldo positivo do projeto, ainda segundo Luciane, já é percebido pela “significativa redução da procura de jovens na Unidade de Saúde com crises de ansiedade, depressão e sintomas provenientes de uma saúde mental abalada”.

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Banco de notícias Tue, 24 Sep 2024 13:27:38 +0000
Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika (23/9). https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20369-boletim-epidemiologico-de-monitoramento-dos-casos-de-dengue-chikungunya-e-zika-23-9 https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20369-boletim-epidemiologico-de-monitoramento-dos-casos-de-dengue-chikungunya-e-zika-23-9

Até 23/9, Minas Gerais registrou 1.695.458 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 1.274.664 casos foram confirmados para a doença. Até o momento, há 1.016 óbitos confirmados por dengue no estado e 469 estão em investigação.

Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 161.285 casos prováveis da doença, dos quais 138.337 foram confirmados. Até o momento, 103 óbitos foram confirmados por Chikungunya em Minas Gerais e 35 estão em investigação.

Quanto ao vírus Zika, até o momento, foram registrados 195 casos prováveis. Foram confirmados 41 casos da doença. Não há óbitos confirmados ou em investigação por Zika em Minas Gerais.

» Clique aqui e confira o Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus da SES-MG (atualizado em 23/9/2024).

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Banco de notícias Mon, 23 Sep 2024 15:44:26 +0000
Pesquisa da Funed motiva alteração do fluxo para diagnóstico da leishmaniose visceral em todo o território nacional https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20368-pesquisa-da-funed-motiva-alteracao-do-fluxo-para-diagnostico-da-leishmaniose-visceral-em-todo-o-territorio-nacional https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20368-pesquisa-da-funed-motiva-alteracao-do-fluxo-para-diagnostico-da-leishmaniose-visceral-em-todo-o-territorio-nacional

Em janeiro deste ano, a revista científica Parasitology Research divulgou um artigo, elaborado pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), que avaliou cerca de 30 mil ensaios realizados ao longo de 10 anos para o diagnóstico da leishmaniose visceral (LV). O objetivo desse levantamento foi avaliar o desempenho de diversos ensaios diagnósticos de LV e propor um fluxo diagnóstico com base no desempenho, praticidade e invasividade.

ASCOM Funed

No final de agosto, depois de oito meses de tratativas com diferentes órgãos, o Ministério da Saúde (MS) publicou uma nota técnica (anexar PDF da nota) que define o teste rápido como o primeiro e único ensaio sorológico e suspende o uso da Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), técnica utilizada desde a década de 1960, seguindo as diretrizes propostas pelo estudo da Funed.

De acordo com o pesquisador da Funed, Job Alves de Souza Filho, que esteve à frente desse estudo, desde a publicação do artigo houve um impacto significativo na área de diagnóstico da LV. “Pela primeira vez, foi evidenciado cientificamente a eficácia de cada ensaio utilizado na rotina de diagnóstico da doença no Laboratório de Referência”, ressalta.

Os resultados divulgados no estudo foram apresentados ao Ministério da Saúde e serviram como base científica para questionar o uso da Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) em território nacional e para mostrar a importância do exame PCR em sangue em pacientes com diferentes faixas etárias. Além disso, o estudo mostra os efeitos da repetição de ensaios e destaca o potencial do uso do teste rápido.

A chefe do Serviço de Doenças Parasitárias da Funed, Letícia de Azevedo Silva, conta que, a partir dos resultados do estudo, foram realizadas várias reuniões e discussões para determinar como implementar essa mudança. “As tratativas para a implementação do novo fluxo de diagnóstico da leishmaniose visceral foram conduzidas com o Laboratório de Referência Nacional em Diagnóstico de Leishmaniose Visceral. Assim, a apresentação dos resultados ao MS e à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) foi um passo crucial para a modernização do fluxo de diagnósticos. Estamos confiantes de que essa mudança trará melhorias significativas na detecção e tratamento da leishmaniose visceral no Brasil”, reforça.

O que muda

Com a nota técnica divulgada na última semana pelo Ministério da Saúde, algumas mudanças já estão sendo implementadas nos laboratórios públicos que realizam testes para diagnóstico da leishmaniose visceral. Uma delas diz respeito ao fornecimento da Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) para os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens), que foi suspenso imediatamente.

Quanto às outras etapas do fluxo, como a implementação da PCR, cabe a cada estado se adequar para oferecer o melhor diagnóstico possível. Já os testes rápidos, que são o primeiro ensaio recomendado e resolvem cerca de 95% dos diagnósticos, são hoje fornecidos pelo Ministério da Saúde.

No caso da Funed, alguns pontos desse novo fluxo já haviam sido incorporados na rotina. “Outras adequações, no entanto, como a repetição de testes e a redução na necessidade do diagnóstico em amostra de medula óssea, ainda precisam ser mais disseminados. Para isso, nossa intenção é discutir com a SES-MG a elaboração de uma nota técnica estadual para detalhar o fluxo de diagnóstico no estado”, acrescenta Letícia.

Sobre a doença

As leishmanioses são zoonoses, ou seja, doenças infecciosas naturalmente transmitidas entre pessoas e animais. Por meio da picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo e conhecido popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros, o parasita infecta o homem. Os agentes etiológicos das leishmanioses são os protozoários do gênero Leishmania. As principais formas de manifestação são leishmaniose tegumentar (LT), que afeta principalmente a pele e mucosas, e a leishmaniose visceral (LV), que é a forma mais grave e atinge os órgãos internos, principalmente baço, fígado e medula óssea.

Embora a LT seja a mais frequente no país, a LV é a que mais preocupa devido à sua alta letalidade, acima de 90% se não tratada adequadamente e em tempo hábil. A forma visceral é caracterizada por uma doença crônica e sistêmica, tendo como principais sinais e sintomas clínicos a febre prolongada, emagrecimento, aumento do baço e do fígado, perda de peso, anemia e outras manifestações. “A leishmaniose visceral está disseminada em todo o território nacional, sendo necessário haver diagnóstico em todos os Lacens. Infelizmente, ainda existe subnotificação da doença e falta de diagnóstico adequado em muitos lugares. Esperamos que esse novo fluxo colabore com a implementação de diagnósticos adequados em locais onde ainda não são realizados”, ressalta o pesquisador da Funed, Job Alves.

Desdobramentos da pesquisa

O estudo desenvolvido na Funed é exemplo de como a pesquisa pode trazer benefícios para a população. “A pesquisa aplicada é, para mim, a forma mais gratificante de trabalho como pesquisador, pois podemos ver o fruto do nosso esforço e sentir que estamos realmente fazendo a diferença. No caso da leishmaniose visceral, a oferta de um método de diagnóstico mais eficaz para uma doença altamente letal pode realmente salvar vidas”, acrescenta Job.

Ainda segundo o pesquisador, esse é apenas um exemplo do potencial do que pode ser realizado na Fundação. “Como instituição de pesquisa, aliada ao Lacen, que exerce referência nacional e estadual para diversas doenças, temos a capacidade de influenciar e melhorar protocolos de diagnóstico em todo o país. A pesquisa aplicada na Funed demonstra como a ciência pode ter um impacto direto e positivo na saúde pública, reforçando a importância de continuar investindo em inovação e desenvolvimento científico”, enfatiza.

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Banco de notícias Mon, 23 Sep 2024 14:04:44 +0000
Regional Governador Valadares realiza segunda oficina de monitoramento para ampliar a vacinação de crianças e adolescentes https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20367-regional-governador-valadares-realiza-segunda-oficina-de-monitoramento-para-ampliar-da-vacinacao-em-criancas-e-adolescentes https://www.saude.mg.gov.br/cidadao/campanhas/aids/stories/20367-regional-governador-valadares-realiza-segunda-oficina-de-monitoramento-para-ampliar-da-vacinacao-em-criancas-e-adolescentes

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Governador Valadares realizou, no dia 11/9, a segunda oficina de monitoramento do Projeto de Aumento de Coberturas Vacinais em Crianças e Adolescentes; uma parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do Observatório de Pesquisa e Estudos em Vacinação (OPESV). O objetivo foi fomentar a qualificação dos processos de imunização nos municípios, com avaliação das rotinas de trabalho e ações respectivas.

O evento teve como público coordenadores municipais de Vigilância, Imunização e Atenção Básica e contou com a participação das referências de imunização do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi) da SRS, bem como da equipe de Atenção Primária à Saúde (APS)/ Coordenação de Redes de Atenção à Saúde (Cras). Além disso, também estiveram presentes profissionais da SES-MG e representantes do OPESV.

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Durante o encontro foram discutidos todos os indicadores que estão propostos no projeto; as estratégias utilizadas, experiências exitosas e também os desafios encontrados nos territórios regionais. Na oportunidade, também foram apresentados dados dos monitoramentos realizados anteriormente.

O programa faz parte do projeto de melhoria das coberturas vacinais de crianças e adolescentes, que visa elevar as taxas de vacinação, reduzindo as lacunas existentes nas coberturas vacinais e garantindo que mais jovens e crianças estejam protegidos contra doenças preveníveis por vacinas.

Para Elice Eliane Nobre Ribeiro, referência do OPESV-UFMG, o encontro realizado foi uma ótima oportunidade de compartilhar experiências bem-sucedidas e apresentar os avanços do projeto. Ela relata: “A oficina foi bastante positiva, permitindo constatar o compromisso e as inúmeras estratégias e ações que estão sendo implementadas nos municípios”.

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Regilene Abrantes, referência técnica do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da SRS Governador Valadares, destacou que a oficina de monitoramento foi uma troca de experiências muito rica, na qual foram apresentadas diversas estratégias interessantes referente à cobertura vacinal. “Acredito que, ao implementarmos essas estratégias de forma colaborativa, conseguiremos aumentar a adesão às vacinas e garantir a proteção das nossas crianças e adolescentes”, finalizou.

Com base nas discussões e análises realizadas durante o encontro, a expectativa é que o contínuo monitoramento e a adaptação das estratégias sejam possibilitem garantir a eficácia do projeto e o alcance das metas estabelecidas, assegurando que mais crianças e adolescentes recebam as vacinas de forma adequada e oportuna.

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Banco de notícias Mon, 23 Sep 2024 10:40:12 +0000