Na última terça-feira (08/06), a Superintendência Regional de Saúde (SRS Uberaba) realizou Oficina online para discussão do Plano de Ação Regional (PAR) da Rede de Urgência e Emergência da macrorregião Triângulo Sul, com gestores e prestadores de serviços de saúde. A oficina foi realizada após discussões prévias entre a Coordenação de Atenção à Saúde (CAS) da SRS Uberaba e as gestões municipais do território, em pré-oficinas realizadas com cada microrregião de saúde, de 25 a 27 de maio.

A oficina contou com participação da Diretoria de Atenção Hospitalar e de Urgência da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Letícia Fernanda Cota Freitas, referência técnica do setor, afirmou que a oficina foi muito produtiva para a realização do alinhamento dos objetivos e funções dos componentes da Rede de Urgência da região. Ela explica que “serviço de atenção domiciliar, UPA 24h, SAMU 192, portas de entrada hospitalares de urgência, leitos de retaguarda (clínicos e UTI), unidades coronarianas e centros de atendimento de urgência a pacientes com acidente vascular cerebral (AVC), são os componentes da rede.

Segundo a coordenadora da CAS da SRS Uberaba, Sheila Oliveira, a oficina foi um momento único e bastante aguardado pela região. Segundo ela “a rede possui vazios assistenciais que, com diagnóstico e planejamento adequados, podem avançar na construção das políticas de saúde no território. O próximo passo é discutir o PAR no Comitê Gestor Regional da Rede de Urgência e Emergência e então pactuar na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) Macrorregional. Após publicação da Deliberação em CIB/SUS, a proposta do PAR será encaminhada para avaliação e posterior publicação pelo Ministério da Saúde” finaliza.

Para Camila Zurzolo, referência técnica da CAS da SRS Uberaba, a realização da oficina possibilita que diversos prestadores pleiteiem recursos do Estado de Minas e do Ministério da Saúde para a rede de urgência e emergência da região. Ela acrescenta que “a previsão de incentivo financeiro para a primeira etapa de qualificação da rede é de cerca 11 milhões por ano, sendo que este valor passa para mais de 22 milhões por ano, após a disponibilização dos novos leitos e unidades”.

 

Por Sara Braga