Em coletiva virtual realizada nesta sexta-feira (25/9), o secretário de Estado adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, falou sobre a realização de campanhas de vacinação durante a epidemia da covid-19.

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“No que se refere às campanhas de vacinação, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, (SES-MG), segue o calendário adotado pelo Ministério da Saúde (MS), que recomenda cuidados às pessoas que irão até as Unidades Básicas de Saúde (UBS). É muito importante que a população esteja atenta às medidas de prevenção à covid, como manter dois metros de distância nas filas, entre uma pessoa e outra”, explicou Cabral.

O secretário adjunto destacou que o Ministério alerta para a adoção constante da etiqueta respiratória, que inclui cobrir a boca com a face interna do cotovelo ou com auxílio de lenço descartável ao espirrar, lavar as mãos com frequência, não tocar o rosto e manter o uso de máscara quando sair à rua. As máscaras devem ser usadas por crianças a partir de 2 anos, adolescentes, adultos e idosos como medida de prevenção de transmissão e contágio.

Também é recomendado não manter contato próximo com outras pessoas por meio do aperto de mão, beijo e abraço, principalmente enquanto a pessoa estiver aguardando para receber a vacina.

“A imunização continua sendo a maneira mais eficaz e segura de prevenir diversas doenças e, mesmo diante do cenário da pandemia da Covid-19, as UBSs de todo o estado não interromperam o atendimento nas salas de vacina”, explicou Marcelo Cabral.

Cartão de vacinação

Ao longo da coletiva o secretário-adjunto também reforçou a importância do cartão de vacinação para auxiliar no controle e acompanhamento das doses de vacinas já recebidas. E como não só crianças, mas também adolescentes, adultos e idosos devem manter suas vacinas em dia.

Caso não esteja de posse do cartão, por motivo de perda ou dano, a orientação é para que o usuário procure o serviço de saúde onde costuma se vacinar. A partir do chamado cartão espelho, onde ficam arquivados os registros de doses já aplicadas, o profissional de saúde poderá avaliar a situação vacinal do usuário.

É importante frisar que a ausência do cartão não impede ninguém de ser vacinado.

Vacina Mais

As baixas coberturas vacinais têm graves consequências quando o assunto é a saúde pública. Nos anos de 2017, 2018 e 2019, Minas Gerais enfrentou epidemia de febre amarela e surto de sarampo, respectivamente, em decorrência das baixas coberturas registradas.

No intuito de alertar a população sobre os benefícios da vacina e também sobre os riscos a que todos ficam expostos quando esta importante medida profilática é ignorada, a SES-MG lançou a campanha Vacina Mais Minas Gerais.

“A intenção é informar e chamar a atenção dos mineiros sobre a necessidade de ampliação da cobertura vacinal para toda população. Graças à vacinação em massa, doenças como poliomielite, rubéola, tétano e coqueluche deixaram de ser um problema de saúde pública no Brasil”, destacou Marcelo Cabral.

Por Jornalismo SES-MG