A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Alfenas realizou uma videoconferência com a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD), atuante nos municípios de sua abrangência, na última sexta-feira (7/8). O objetivo foi o de orientar sobre a proposta de reestruturação do monitoramento assistencial desses cuidados, pois devido à pandemia, muitos serviços como, por exemplo, o atendimento ambulatorial que foi suspenso total ou parcialmente, optando-se pelo regime de teleatedimento e telemonitoramento de pacientes com perfil eletivo e estabilidade clínica.

Crédito: Thayane Lenzi

“Nós temos acompanhado essa nova proposta e, também, a preocupação dos profissionais de saúde de que, em alguns casos, o atendimento presencial é necessário para que não gere retrocesso na reabilitação. Alguns quadros clínicos necessitam ser avaliados presencialmente para melhor observância na qualidade de vida do paciente”, explicou a coordenadora do Núcleo de Redes de Atenção à Saúde da SRS Alfenas, Andréa de Fátima Santos Carvalho.

Por esse motivo, foi repassado que as equipes assistenciais dos serviços da RCPD farão uma avaliação em quais casos são excepcionais, com base nas condições clínicas e no Projeto Terapêutico Individualizado (PTI) do paciente e, caso haja a necessidade da continuidade da reabilitação presencial, essa assistência será feita seguindo todo o protocolo sanitário e adotando práticas adequadas de biossegurança para proteger tanto o paciente quanto o profissional para se evitar possível transmissão da Covid-19.

“Nós temos que buscar essa reestruturação da melhor maneira possível, com horário marcado e controlado, evitando aglomerações em salas de espera e, dessa forma, garantindo o distanciamento e a desinfecção constante do local de atendimento e dos equipamentos utilizados. Focando, também, nas normas de higienização e no uso dos equipamentos de proteção individual por parte dos profissionais de saúde, bem como seu descarte correto”, reforçou a coordenadora do Núcleo de Vigilância Sanitária da SRS Alfenas, Waldete Brandão de Carvalho.

Por Thayane Viana de Carvalho Lenzi