A Maternidade Odete Valadares (MOV) recebeu nesta terça-feira (18/06) o secretário de Estado Adjunto de Saúde, Bernardo Luiz Fornaciari Ramos, a assessora de Relações Institucionais da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), Claudia Hermínia de Lima e Silva, e a Presidente da Fhemig, Vânia Maria Souza Melo Pinto da Cunha para visitação do novo espaço da Neonatologia na unidade.

Trata-se de uma área provisória que foi preparada para receber o setor enquanto o espaço original está passando por reformas, que devem durar 1 ano. As melhorias permitirão receber com ainda mais qualidade e estrutura os bebês prematuros, as gestantes e as parturientes de todo o Estado, já que a maternidade é referência em Minas Gerais no acompanhamento de gestações de alto risco.

Durante a visitação, os representantes da SES-MG e a presidente da Fhemig puderam conhecer as instalações da nova área de Neonatologia, que compreende os leitos de cuidados intermediários, cuidados intensivos e de método Canguru, além de conversar com servidores e usuários.

Adequações

A coordenadora de enfermagem da Neonatologia, Renata Assis, explicou como o serviço está se adequando ao novo espaço, já que, por conta da mudança, houve necessidade de reduzir a capacidade temporariamente. “Antes tínhamos 45 leitos, sendo 5 de canguru, 20 de cuidados intermediários e 20 de tratamento intensivo. Agora, estamos provisoriamente com 29 leitos, sendo 3 de canguru, 11 de cuidados intermediários e 15 de tratamento intensivo. Superar essa redução momentânea é um desafio mas sabemos que as adequações da área são essenciais e possibilitarão oferecer um padrão ainda melhor de assistência”, afirmou.

Divulgação Fhemig

Ainda sobre essa questão, a coordenadora da Neonatologia, Ângela Soares Campos, ressaltou que parte da demanda está sendo direcionada a outras maternidades. “Durante esse período, alguns hospitais da rede de Belo Horizonte vão trabalhar com um plano de contingência para absorver os demais atendimentos. Estamos também otimizando processos de trabalho, tudo para que o impacto seja o menor possível, pois a reforma trará grandes benefícios em relação à estrutura física da Neonatologia”, disse.

Para a diretora da MOV, Flávia Ribeiro de Oliveira, a reforma da Unidade Neonatal é um marco na história da maternidade. “Enfrentamos muitos desafios nos últimos anos e estamos buscando reafirmar o espaço deste hospital no cenário da obstetrícia de alto risco e da neonatologia no Estado de Minas Gerais. Conseguir empenhar a reforma no atual momento representa uma pedra fundamental nesse processo”, conclui.

Por Ascom - Fhemig