Na última quinta-feira, 16/5, a Regional de Saúde de Divinópolis realizou uma reunião com técnicos da e profissionais da saúde com o município de Nova Serrana para traçar estratégias para o enfrentamento ao Aedes Aegypti e assistência ao paciente infectado pelo vírus do mosquito.

O objetivo do encontro foi pontuar e sugerir trabalhos que envolvam os quatro eixos de controle do vetor: vigilância epidemiológica, Controle Vetorial, assistência (Primária e Secundária) e Comunicação Social/Mobilização.

“Criamos uma estratégia específica para o atendimento dos pacientes diagnosticados e suspeitos para alguma arbovirose. A equipe foi capacitada e instruída para utilizar os protocolos. Além disso, estamos divulgando a situação e alertando a população”, comentou a Secretária de Saúde de Nova Serrana, Glaucia Sbampato.

Créditos: Willian Pacheco

No eixo assistência, os técnicos Estaduais e Municipais visitaram duas equipes de Estratégia de Saúde Da Família(ESF), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24hs) e a Policlínica. A equipe discutiu com os profissionais das unidades como o município estruturou o fluxo assistencial, se houve a utilização do protocolo de Manejo Clínico, como ocorreu a hidratação oral e venosa dos pacientes suspeitos para doença e a referência e contra referência.

“Na assistência, a minha impressão foi muito boa. A equipe tem proposto estratégias para o paciente não ficar desassistido e perdido na rede da saúde. Há horários alternativos e hidratação para os pacientes. O fluxograma de atendimento está bem visualizado e aplicado”, pontuou a referência do eixo Assistência da SES-MG, Natália Colén. Quanto ao pacientes atendidos pela ESF, a coordenadora da Atenção Primária da Regional de Divinópolis, Agripina Fraga, destacou a necessidade de “monitorar os pacientes que precisam se descolar até ao centro para fazer os exames laboratoriais. Uma boa estratégia que vocês estão utilizando é vincular o atestado médico ao retorno do paciente. Isto foi muito interessante”, completou a coordenadora.

Na Vigilância Epidemiológica e Controle Vetorial, os técnicos acompanharam os trabalhos agentes, verificaram a integração Agentes Comunitários e Agentes de Endemias, o mapeamento dos casos. “Vocês estão com uma equipe muito boa. Eles têm um bom diálogo. Alguns pontos podem ser facilmente resolvidos com uma orientação e ajustando o serviço de controle vetorial. Como proposta, sugerimos ampliar o número de agentes para que haja uma maior cobertura de imóveis trabalhados”, frisou a referência técnica da SES-MG, Dionísio Pacceli Costa.

Por Willian Pacheco