Nesta terça-feira (06/11), a Regional de Saúde de Juiz de Fora reuniu coordenadores, enfermeiros, agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias dos 37 municípios de sua área de abrangência para organizar as ações sobre o controle e enfrentamento das arboviroses, doenças provocadas por vírus que podem ser transmitidos ao homem por vetores artrópodos (na maioria das vezes por insetos), como dengue, chigungunya, zika e febre amarela.

A reunião foi conduzida por Thaís Pereira Goulart Soranço, coordenadora de Atenção Primária à Saúde (APS) da Regional, e as referências técnicas integrantes da equipe, Isis Prock Nani e Maria Sueli Martins. Foram abordadas integração da APS e Vigilância em Saúde, o trabalho integrado entre os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE), alimentação do e-SUS e emissão de relatórios para febre amarela, zika e pré-natal.

Na ocasião, os participantes tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e ter ciência da importância de seu trabalho no controle e enfrentamento das arboviroses no que se refere às ações de promoção, prevenção e proteção à saúde e controle vetorial. Ainda foi abordada prática da assistência, sustentada pelas orientações estabelecidas nos Manuais de Manejos Clínicos, Diretrizes Clínicas, dentre outros documentos orientadores. Os participantes saíram da reunião com o compromisso de replicar todo conteúdo trabalhado aos demais profissionais de saúde de seu município enviando posteriormente o relatório das ações relacionadas ao controle e enfrentamento das arboviroses.

De acordo com Thaís Pereira Goulart Soranço, estes encontros se constituem em momentos importantes para a qualificação e fortalecimento das ações no âmbito da atenção primária à saúde e permitem uma reflexão sobre a organização dos serviços no controle e enfrentamento das arboviroses. “Buscamos trabalhar com os presentes a avaliação sobre os serviços desenvolvidos no município, tendo como foco o aprimoramento das ações executadas, a fim de evitar a ocorrência e agravamento das doenças, bem como óbitos” concluiu.

 

Por Adriana Mendes