A Regional de Saúde de Coronel Fabriciano, por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador (NUVEAST), realizou na última sexta-feira, (20/10)n no Unileste/MG, a Oficina de alinhamento das ações para o enfrentamento da febre amarela. O evento teve como público-prioritário os coordenadores de epidemiologia, referências técnicas em vigilância da febre amarela (arboviroses), em Imunização, do SINAN e em Saúde do Trabalhador dos 35 municípios que compõe o território Vale do Aço.

Segundo Rejane Balmant, Coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador da Regional de Coronel Fabriciano, um dos principais objetivos da oficina, foi alinhar as ações de vigilância a serem adotadas pelos municípios na ocorrência de surtos e epidemias de febre amarela e orientar ações coordenadas, estabelecendo fluxos e protocolos de respostas à emergência em saúde pública, no caso, febre amarela (FA).

Créditos: Flávio Samuel

“A oficina foi dividida em três eixos: “ações de imunização relacionadas a febre amarela”, “investigação de casos humanos e óbitos relacionados a Febre Amarela” e “monitoramento de epizootias”, onde foram discutidos os objetivos de como zerar a incidência de febre amarela urbana no Território Vale do Aço e como reduzir a incidência de febre amarela silvestre, detectando precocemente a circulação viral. Tivemos como proposta na oficina, conhecer o estado imunológico para estimar a população de risco para febre amarela, visando aumentar a nossa cobertura vacinal. Precisamos agora manter alerta a Vigilância Ambiental nos municípios e conhecer melhor o comportamento epidemiológico da febre amarela”, destacou Rejane.

As oficinas foram ministradas pelas referências técnicas: Micheli Egydio, Imunização, com eixo “Ações de imunização relacionadas à febre amarela.”; Camila Bispo e Natália Littig, Arboviroses, como eixo “Investigação de casos humanos e óbitos relacionados à febre amarela.”; e Fabiano Martins e Manoel Carlos, Zoonoses, como eixo “Monitoramento de epizootias”.

Por Flávio Samuel