A Regional de Saúde de Januária realizou, nesta quarta-feira (26/04), a segunda reunião do Colegiado Regional de Saúde Mental. Participaram do encontro representantes da Atenção Primária, hospitais e serviços de Saúde Mental dos 26 municípios sob jurisdição desta Unidade Regional. Estiveram presentes ainda técnicos da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) dos Núcleos de Vigilância em Saúde, Núcleo de Atenção Primária à Saúde, referências técnicas em Saúde Mental da Regional de Januária e do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais regional (COSEMS-MG).

Estiveram pautados nesta reunião a Política Nacional e Estadual de Atenção Básica e as atribuições dos profissionais na saúde mental; a Política Estadual de Saúde Mental, bem como reflexões sobre a Saúde Mental dos profissionais da saúde. Nesse sentido, destaca-se a aprovação do Regimento Interno pelos membros do Colegiado Gestor Regional de Saúde Mental da Regional de Saúde de Januária.

Presente no encontro, a referência técnica em Saúde Mental da Regional de Saúde de Januária, Nayra Duarte, destacou a importância da mobilização em prol da construção da Rede de Atenção Psicossocial na região. “Através do compartilhamento de experiências sobre as dificuldades e facilidades dos serviços poderemos refletir sobre a realidade para modificá-la”, apontou Nayra.

Nesse sentido, os profissionais presentes aproveitaram o momento de interação e usaram da palavra para mostrar particularidades em cada município, e apresentar vivências dentro da realidade de cada um. “O encontro foi de muita relevância, conhecimento e informações, proporcionando a todos um aprendizado diferenciado”, destacou Jordana Faria, assistente social da Fundação Hospitalar de Amparo ao Homem do Campo do município de Manga.

Avylla Soares Souza, psicóloga do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) de Japonvar evidenciou que o Colegiado de Saúde Mental tem se apresentado como um espaço muito produtivo para o incremento de uma rede efetiva de saúde mental. “O Colegiado instrumentaliza os municípios a lidarem com os desafios da prática cotidiana, fortalece o modelo psicossocial, e aproxima a Política e a participação na construção de um lugar para a pessoa com sofrimento mental na Atenção Primária e na sociedade como um todo”, destacou Avylla.

“Participar desse processo contribui também para a saúde mental dos trabalhadores de saúde que encontramos nas discussões, para a troca de experiências e dificuldades e para um sentimento de pertencimento; apesar da realidade particular de cada município compartilhamos angústias e necessidades semelhantes e juntos construímos possibilidades diante dos impasses”, completou ela.

 

Por Nayra Duarte