A Regional de Saúde de Uberlândia realizou nesta última quinta-feira (23/03), o “Encontro da Vigilância Epidemiológica” para os técnicos e coordenadores que assumiram o setor em 2017. O objetivo do evento foi prepará-los para gerenciar a rotina e executar corretamente todos os fluxos e protocolos. 

A superintendente da Regional de Saúde de Uberlândia, Rosângela Paniago, ressaltou o papel da epidemiologia no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). “A Vigilância Epidemiológica é importante para monitorar, prevenir e controlar possíveis epidemias, surtos e endemias; é fonte de dados para os gestores planejarem suas ações; além das campanhas preventivas e de promoção à saúde, como as de imunização”. Paniago ainda complementou que a Regional irá reforçar constantemente com os gestores a importância da execução dos programas e dar todo apoio o técnico necessário. 

Crédito: Priscilla Fujiwara

Durante o Encontro, as áreas da vigilância epidemiológicas foram apresentadas – a ambiental, saúde do trabalhador, imunização, promoção à saúde, além dos sistemas de informação - como detalhou a coordenadora do núcleo de vigilância epidemiológica, Ana Paula Teixeira de Carvalho. A gestão dos recursos financeiros também é um dos pontos de atenção dos secretários. 

“Nós recebemos muitas queixas da falta de recursos para realizarem as ações de epidemiologia, porém este recurso existe”, segundo a coordenadora. “Gostaria muito que os técnicos voltassem para os municípios e levantassem as finanças disponíveis para fazerem seus planos de ação. Eles devem identificar junto ao financeiro as contas (que recebem repasses dos governos estadual e federal). Estas contas devem ser monitoradas para seu uso correto e aplicação exclusiva para as ações de vigilância epidemiológica”, explicou a coordenadora. 

Segundo a coordenadora de vigilância epidemiológica de Monte Carmelo, Raimunda Cássia de Lima, além da gestão das finanças, um outro desafio são os imprevistos. Durante o encontro, Lima pode tirar todas as suas dúvidas e salientou a importância da agilidade no setor, “temos que ser rápidas, conhecer muito bem todos os fluxos para fazer certo, na hora certa. As notificações de agravos devem ser repassadas para a regional de saúde com todos os dados solicitados, os formulários devem estar completos. As coletas para exames também devem ser feitas como eles nos orientaram para não comprometer os resultados. São muitos detalhes”, pontuou a coordenadora. 

Lima relatou que a primeira ação a ser feita ao chegar em Monte Carmelo será alinhar com a Atenção Primária e Assistência à Saúde uma parceria para trabalharem integradas para que as notificações sejam preenchidas de forma correta. 

Por Priscilla Fujiwara