Nesta sexta-feira (24/03), é celebrado o Dia Mundial de Enfrentamento à Tuberculose. Em alusão à data, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) por meio do Programa Estadual de Controle da Tuberculose promoveu uma videoconferência com as Referências Técnicas das 28 Regionais de Saúde do Estado.

“O objetivo do encontro foi o lançamento da campanha de enfrentamento à tuberculose, bem como discutir sobre o panorama epidemiológico da doença no Estado e apresentar o plano estratégico de 2017 do Programa”, afirma a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Maíra Veloso.

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que embora possa acometer outros órgãos, tem a forma pulmonar como a mais frequente e a principal responsável pela transmissão. “Atualmente, Minas Gerais possui cerca de 4.500 casos por ano e o grande desafio é lidar com o abandono do tratamento. É preciso desenvolver estratégias para garantir a adesão do paciente ao tratamento, além de informar a população sobre a doença, forma de contágio e possíveis sintomas”, analisa Maíra Veloso.

Crédito: Marcus Ferreira / SES-MG.

Para Fernanda Gonçalves, representante da coordenadora do Programa Municipal de Tuberculose de Belo Horizonte, a realização do encontro é de suma importância para todos terem conhecimento das atualizações de dados da doença, além de discutirem possíveis estratégias junto aos municípios e Regionais sobre o enfrentamento a doença. “A união entre profissionais de saúde e coordenadores é muito importante para buscar essas novas estratégias”, complementou Fernanda Gonçalves.

De acordo com Maíra Veloso, coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, para chegar ao controle da doença é necessário detectar ao menos 70% dos casos pulmonares transmissíveis e, desses casos, é preciso haver no mínimo um percentual de 85% de casos curados. Minas Gerais é o quinto estado com o maior número de casos no país, no entanto, possui o menor índice de incidência da doença na região sudeste. “O número de casos elevado se deve ao tamanho territorial do estado. Por isso, é preciso levar em conta o coeficiente de incidência”, frisou Maíra Veloso.

 

Por Paula Gargiulo

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