Coordenadores dos núcleos de endemias de 30 secretarias de saúde dos municípios do Norte de Minas que possuem mais de dois mil imóveis participaram nesta quinta e sexta-feira, 2 e 3 de março, de um encontro de capacitação sobre o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa).

Crédito: Pedro Ricardo

O encontro foi organizado pela Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros (SRS) com o objetivo de preparar os profissionais para realização do levantamento entomológico de infestação por Aedes aegypti. Em janeiro deste ano, a Resolução número 12, aprovada pela Comissão Intergestores Tripartite e pelo Ministério da Saúde determinou que a obrigatoriedade da realização do LIRA em municípios que possuem mais de dois mil imóveis e o envio de informações para as secretarias estaduais de saúde que, por sua vez, repassarão os dados para o Ministério da Saúde.

Além da obrigatória do LIRAa, a Resolução determina a realização do Levantamento de Índice Amostral (LIA) nas localidades infestadas pelo vetor Aedes aegypti e que possuam menos de 2 mil imóveis. Já nos municípios com menos de dois mil imóveis e ainda não infestados pelo vetor as secretarias de saúde deverão realizar monitoramento por ovitrampa ou larvitrampa, armadilhas que permitem identificar se existem ovos dos mosquitos na região.

Dados do Ministério da Saúde indicam que, em 2016, mais de 62% dos municípios que possuem mais de dois mil imóveis já realizavam o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti.

A coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador da SRS de Montes Claros, Josianne Dias Gusmão, ressalta que os levantamentos têm o objetivo de identificar a porcentagem de imóveis que apresentam criadouros de mosquito em cada cidade.

“Por isso, a atualização de informações e troca de experiências entre os coordenadores de endemias se constitui iniciativa importante porque possibilita o alinhamento de ações nos municípios que integram a área de atuação da Superintendência Regional de Saúde”, disse.

Por Pedro Costa