A Regional de Saúde de Itabira realizou, nessa quarta-feira (22/06), reunião extraordinária do Comitê Regional de Enfrentamento da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus.

Crédito: Darliéte Martins

Estiveram presentes na reunião o superintendente de vigilância do município de Itabira, Roberto Quintão Guerra, a chefe do departamento municipal de vigilância epidemiológica, Lumênia Souza Duarte e membros do Comitê Regional.

De acordo com o coordenador de Vigilância Epidemiológica da Regional de Itabira, Marcelo Barbosa Motta, “mesmo com o inverno chegando, é preciso manter a vigilância e as ações de enfrentamento ao Aedes aegypti, evitando àgua parada que serve de habitat e de abrigo aos ovos do mosquito que pode eclodir assim que o clima voltar a esquentar”.

Lumênia Souza Duarte destacou que “é uma constante preocupação do município continuar o trabalho casa a casa, buscando eliminar os focos do mosquito, para evitar que no futuro ele possa estar de novo em ação. As equipes continuam atentas e trabalhando. Precisamos da ajuda de todos e principalmente da população nesse processo de trabalho”.

A integração das equipes de agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de endemias (ACE) é imprescindível no trabalho de monitoramento das ações de controle ao vetor, e mais do que nunca esta ação conjunta merece um olhar diferenciado. “O apoio das equipes deve ser cada vez mais incentivado para que o serviço flua com sucesso”, afirmou Regina Célia Santiago Mata.

Para Roberto Quintão o trabalho nunca parou. “Precisamos do apoio da população e das instituições para manter um trabalho ordenado e de educação em saúde. É preciso estar vigilante o tempo todo e mesmo que o frio esteja intenso, os ovos continuam sendo depositados nos locais que mantém água parada esperando o momento mais propício para eclodir. As equipes estão treinadas e são mais de 200 agentes nas ruas de nossa cidade para efetuar as ações de controle e eliminação dos focos”, afirmou.

A comissão discutiu novas estratégias de ação como a intensificação e normalização dos registros de casos no Sinan Web (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), a atualização do número de casos ocorridos em 2016, e a possibilidade de realização de um seminário regional com todos os profissionais das equipes do programa Estratégia de Saúde da Família da região para traçar um plano de contingência no controle do Aedes aegypti, abordando as forma de tratamento das doenças causadas pelo mosquito e as ações mais eficazes de controle dos focos pelos agentes comunitários e de endemias.

“Precisamos discutir em conjunto os processos de trabalho que estamos desenvolvendo em todos os municípios para conhecer de perto as dificuldades, as facilidades e as experiências de sucesso numa troca de experiências entre nós. Nosso trabalho é árduo e os cidadãos precisam compreender a importância que têm nesse processo de cooperação com os nossos serviços, abrindo suas casas paras visitas de rotina dos agentes e nos ajudando na eliminação dos focos do mosquito. O aedes não pode nos vencer”, destacou Marcelo Motta.

Por Darliéte Martins

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