A Regional de Saúde de Coronel Fabriciano, através do seu superintendente, Ernany Oliveira Duque Júnior, participou nesta quarta-feira (03/07), no auditório do Hotel Panorama, em Ipatinga, da 26ª Reunião da Câmara Técnica da Saúde do Comitê Interfederativo (CIF) que trata das ações de reparação e compensação dos danos provocados pelo rompimento da barragem de rejeitos de mineração de Fundão, Mariana/MG.

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O Secretário Executivo da Câmara Técnica de Saúde (CT Saúde), Kleber Rangel Silva, informou que o Comitê Interfederativo (CIF) foi criado em resposta ao desastre provocado pelo rompimento da barragem de Fundão, mineradora Samarco, no município de Mariana, com a função de orientar e validar os trabalhos realizados pela Fundação Renova, além de gerir e executar as medidas de recuperação dos danos resultantes da tragédia.

“Já o papel da Câmara Técnica da Saúde (CT Saúde) é orientar e acompanhar o programa de apoio à saúde física e mental da população impactada e as ações relativas ao monitoramento da qualidade da água para consumo humano do programa de melhoria dos sistemas de abastecimento de água, além de promover o acolhimento das comunidades atingidas, ouvindo, dialogando e esclarecendo dúvidas”, destacou Kléber.

O Superintendente Regional de Saúde, Ernany Oliveira Duque Júnior, destacou a importância dos técnicos da regional de saúde estarem alinhados, participando ativamente da Câmara Técnica de Saúde, dialogando e trazendo as demandas das áreas atingidas para serem discutidas tanto na Câmara Técnica da Saúde, como no Comitê Interfederativo.
“O Comitê funciona como uma instância externa e independente da Fundação Renova. Tem a função de orientar a execução das medidas de reparação, promovendo a interlocução permanente entre a Fundação, os órgãos e as entidades públicas envolvidas e os atingidos”, salientou Ernany.

O Comitê Interfederativo CIF é presidido pelo Ibama e composto por representantes da União, dos governos de Minas Gerais e do Espírito Santo, dos municípios impactados, das pessoas atingidas, da Defensoria Pública e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce.

Por Flávio A. R. Samuel

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