A Regional de Saúde de Juiz de Fora, por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador (NUVEAST) em parceria com Núcleos de Assistência Farmacêutica, de Atenção Primária Saúde, Laboratório Macrorregional e COSEMS Regional promoveu, entre os meses de maio e junho, reuniões técnicas de alinhamento das ações de prevenção e controle da Tuberculose, sob coordenação da referência técnica da Regional do Programa de Controle da Tuberculose, Ana Amélia Dias de Souza Pereira. O último encontro foi realizado na última terça-feira (25/06).

Os encontros foram formados por turmas de profissionais da Vigilância Epidemiológica e Atenção Primária dos 37 municípios que compõem a Regional de Saúde, com a carga horária de 16 horas no total de cada turma.

Ana Amélia Dias de Souza Pereira destaca que o objetivo dessa reunião tem foco na situação epidemiológica dos municípios. A parceria entre nossos núcleos, direção e COSEMS tem sido uma ação estratégica e prioritária para definição e execução de ações na melhoria dos indicadores e na busca ativa dos sintomáticos respiratórios, diminuição do coeficiente de abandono ao tratamento e aumento do coeficiente de casos encerrados por cura, dentre outros.

No primeiro encontro foram discutidos os seguintes assuntos: situação Epidemiológica da Tuberculose nos municípios; leitura dinâmica dos indicadores do Programa de Monitoramento das Ações de Vigilância em Saúde (Promavs), resultados e interpretação; manejo clínico da Tuberculose: transmissão, diagnóstico, tratamento e encerramento dos casos e avaliação dos contatos; fluxo de encaminhamentos: referência secundária, terciária e laboratorial.

Créditos: Adriana Mendes

Na segunda reunião foram abordados os temas: SINAN – gerenciamento e boletim de ccompanhamento; rotinas do laboratório Macrorregional – TRM-TB, Cultura e Teste de Sensibilidade; Assistência Farmacêutica – rotinas de previsão e provisão de medicamentos para tratamento da Tuberculose; mobilização social e educação em Saúde; infecção latente da Tuberculose; estudo de caso com discussão dirigida; e elaboração do Plano Municipal de Combate a Tuberculose.

Para Ana Amélia “esse alinhamento foi importante para o levantamento das dificuldades de cada município para efetivar a articulação da rede, cooperação horizontal entre os municípios, atualização das ações de controle da tuberculose, bem como as diretrizes do novo Manual do Ministério da Saúde”.

Segundo ela, “é necessário que os profissionais dos municípios conheçam a rede assistencial e laboratorial e as ações transversais para prevenção e controle da Tuberculose, para a partir daí e embasados no cenário epidemiológico local seja construído um Plano Municipal, coerente, efetivo e intersetorial”, concluiu.

Por Adriana Mendes