Na tarde de quinta-feira (21/06), Minas Gerais alcançou a meta de 90% de imunizados na Campanha de Vacinação contra a Gripe e a campanha será encerrada nesta sexta-feira (22/06). “Altas coberturas vacinais possibilitam que a população seja protegida em grande escala contra a doença. Dessa forma, a expectativa é que a ocorrência de casos e óbitos em decorrência da doença sejam menos frequentes”, explica a Diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretária de Estado de Minas Gerais (SES-MG), Janaína Fonseca Almeida.

No entanto, mesmo com a meta atingida, ainda há preocupação com as crianças de 0 a 5 anos que estão com 75% de cobertura vacinal e com as gestantes, com 76%. As crianças e gestantes fazem parte do grupo de risco, uma vez que possuem maior risco para complicações e óbitos em decorrência da doença.

 

Para aumentar a cobertura vacinal, os municípios que ainda não alcançaram a meta ou que apresentam grupos abaixo do esperado são orientados a realizar busca ativa de todos os indivíduos que ainda não foram imunizados, ou seja, agentes de saúde vão de casa em casa à procura dessas pessoas. “Mesmo após o fim da campanha, as vacinas continuam disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e é importante que as chamadas para os grupos prioritários que ainda não alcançaram a meta continuem sendo feitas”, afirma Janaína Almeida.

A vacina da gripe apresenta uma eficácia de 95 a 98% e tem índice de reação de apenas 1%. A escolha dos grupos prioritários para a vacinação contra a gripe segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e é definida a partir de estudos epidemiológicos. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

Após a campanha

A partir da próxima segunda-feira (25/06), caso haja disponibilidade, a vacina também será ofertada para as crianças de cinco a nove anos e adultos entre 50 e 59 anos. No entanto, é importante que os municípios que não alcançaram a meta dos grupos continuem na busca ativa dos não vacinados pertencentes aos grupos prioritários.

 

Por Paula Gargiulo