Nesta quinta-feira (18/01), representantes das áreas de Atenção Primária à Saúde e de Epidemiologia dos municípios que compõem a Regional de Saúde de Belo Horizonte participaram de uma reunião para discutir as ações de enfrentamento à Febre Amarela no Sistema Único de Saúde (SUS). Assuntos como a intensificação vacinal, ações estratégicas, sintomas, notificações e procedimentos foram reforçados para os profissionais que participaram do evento.

Responsável pela Área Temática de Vigilância em Saúde da Regional de BH, Francisco Lemos, informou também aos participantes sobre a importância de sensibilizar as pessoas que são resistentes à vacinação. “Os profissionais de saúde devem orientar as pessoas, principalmente nas zonas rurais, sobre a importância da vacinação,” disse.

Fazendo parte da Regional de Saúde Belo Horizonte, sete municípios são considerados prioritários para Febre Amarela: Belo Horizonte, Brumadinho, Caeté, Esmeraldas, Mariana, Nova Lima e Sabará. Em Brumadinho a intensificação vacinal já vem sendo realizada. O horário de vacinação foi estendido até às 20 horas. O Estado também cedeu ao município dois veículos para auxiliar na vacinação nas zonas rurais.

Em Mariana as ações também estão muito organizadas com a vacinação presente todos os dias nas zonas rurais e a interlocução entre as áreas e os profissionais de saúde. A Coordenadora do Núcleo de Atenção Primária à Saúde da regional, Ludmilla Diniz, também destacou a necessidade do reforço nos horários nas salas de vacinação e a presença dos profissionais de saúde nas zonas rurais. “Temos que ficar atentos nas zonas rurais e ampliar ao máximo os horários de vacinação. A ampliação da cobertura vacinal contra a Febre Amarela é uma oportunidade para que a doença seja evitada”, disse.

Representando o município de Belo Horizonte, Jandira Lemos, reforçou que o alerta principal à população é de fato a vacinação. “A principal forma de se contrair a doença é não se vacinando e somente as próprias pessoas podem evitar a doença quando buscam se proteger por meio da vacinação”, afirmou.

 

 

Por Alessandra Maximiano