A Regional de Saúde de Varginha, por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador (NUVEAST) promoveu, nesta sexta-feira, 16/8 uma reunião de alinhamento para atualização dos profissionais de saúde dos municípios jurisdicionados, acerca do sarampo. A reunião, que recebeu coordenadores de Epidemiologia, Atenção Primária e referências técnicas de Imunização, visou atentar para a situação epidemiológica da doença no Estado de Minas Gerais - tendo em vista o cenário nacional - e alinhar os fluxos de vigilância e controle do sarampo.

A coordenadora de Vigilância em Saúde da Regional de Saúde de Varginha, Aline Ribeiro, realizou abertura salientando “a grande importância de se reunir profissionais para um trabalho alinhado acerca da vigilância do sarampo, tendo em vista a situação de emergência pela qual o Brasil passa”. Monique Borsato, coordenadora do NUVEAST da Regional de Varginha, realizou um esboço da situação epidemiológica do sarampo, lembrando que a circulação da doença no Brasil - país que já recebeu o certificado de erradicação da doença e hoje se encontra em 8º lugar no ranking da Organização Mundial de Saúde (OMS), de países que tiveram mais casos no mundo -, mostra que há pessoas que não foram imunizadas e acende o alerta para a intensificação vacinal. Manifestações clínicas que auxiliam na definição dos casos – coriza, conjuntivite, tosse e febre -, sinais de Koplic, exantema do sarampo - bem como formas de transmissão e transmissibilidade, período de incubação, diagnóstico diferencial, sorologia e outras informações para alinhamento da conduta nos casos suspeitos foram apresentados por Monique, retirados do Guia de Vigilância em Saúde 2019.

Céditos: Tânia Corrêa

Renata Siqueira, referência técnica de Imunização da Regional de Varginha, alertou para as estratégias de controle do sarampo, bem como apresentou a cobertura vacinal nos municípios da jurisdição da Regional de Varginha. “Deve-se começar vacinando os profissionais de saúde do município, verificando se possuem as duas doses de Triviral, para depois se iniciar o trabalho de busca aos não vacinados, começando pelas faixas etárias com menores coberturas”. Em cada município, as estratégias serão guiadas pela realidade local. O esquema vacinal em Minas Gerais, bem como as estratégias de vacinação e a importância do registro no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) foram destacados por Renata, que encerrou com informes direcionados aos coordenadores de Imunização – dentre eles a disponibilização, em breve, da vacina Pneumocócica 13 pelo CRIE – Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais.

Por Tânia Corrêa