O dia 31 de maio é o Dia Mundial sem Tabaco. Em 2019, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a data tem como tema a saúde pulmonar. Entre outras doenças respiratórias como efisema, bronquite e pneumonia, o fumo também causa doenças cardiovasculares (infarto, agina, AVC, trombose) e doenças gastrointestinais (úlcera gástrica, refluxo). Na gestação provoca baixo peso do recém nascido, parto prematuro, morte perinatal, além de no adulto provocar doenças como o câncer de pulmão, boca, faringe, esôfago e pâncreas.

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Para marcar a data, a Subsecretaria de Políticas sobre Drogas e a Regional de Saúde de Belo Horizonte reuniram na manhã de hoje diversos profissionais que atuam em instituições de tratamento, assistentes sociais que trabalham no atendimento aos usuários de drogas, pessoas que trabalham no sistema prisional e no sistema socioeducativo, além de estudantes de psicologia que foram convidados para conversar sobre o assunto.

De acordo com o diretor de acolhimento e atendimento dos usuários e seus familiares, da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas, Luciano Pinheiro, o objetivo da reunião foi informar ao público que trabalha com tabagistas a melhor abordagem ao falar sobre o uso do tabaco. “As formas de abordagem para o apoio e tratamento também são assuntos sempre em discussão”, afirmou.

Luciano também explicou que os fumantes que desejam parar de fumar podem procurar as unidades básicas de saúde, pois há grupos de auxilio aos usuários do tabaco. Ainda segundo ele, uma avaliação médica para verificar a necessidade de algum medicamento que auxilie no tratamento contra o fumo também pode ser realizado. “Em Belo Horizonte o Grupo Fumantes Anônimos, que não é governamental, é um grupo que promove o auxilio mútuo entre os usuários que desejam parar de fumar. Procurar ajuda e apoio é fundamental”, disse.

A terapeuta ocupacional e especialista em dependência química que trabalha no Centro de Atendimento Psicossocial ao alcoolismo e drogas (CAPS) de Ribeirão das Neves, Adriele Amaral, afirmou que este tipo de discussão concilia a teoria com a prática, facilitando e contribuindo com o atendimento ao usuário. “Entre 70 pessoas que procuram o CAPS diariamente cerca de 60 pessoas são fumantes”, disse.

Segundo o psicólogo e referência técnica do programa de controle do tabagismo da Regional de Saúde de Belo Horizonte, Wagner Prazeres dos Santos, muito mais que ampliar o conhecimento o objetivo também foi promover as formas de abordagem e a sensibilização dos diversos segmentos. “Com esta data pretendemos também efetivar os objetivos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e a importância da saúde, principalmente a pulmonar”, disse.

Mais informações acesse: www.saude.mg.gov.br/tabagismo

Por Alessandra Maximiano