Ele explicou que as ações de enfrentamento à Febre Amarela devem ser conjuntas e desencadeadas nos municípios afetados e limítrofes da região mesmo sem confirmação de casos positivos da doença.
“O controle é extremamente importante neste momento, diante de casos da doença em humanos e da morte de macacos. Uma das ações desenvolvidas pelos serviços de saúde será a intensificação da vacinação de rotina, conforme o já preconizado pelo calendário básico de vacinação, a intensificação da vigilância em saúde, a continuidade das investigações de casos em humanos e de epizootias (mortes de macacos)”, concluiu Alexandre Costa.
A coordenadora de vigilância em saúde da Gerência de Saúde, Kadija Soares, explica que a SES-MG têm emitido alertas e realizado muitas reuniões para discussão da situação com as regionais de saúde e municípios do Estado. “É importante que o subsecretário esteja presente para falar sobre as medidas que vêm sendo adotadas pelo Estado, buscando aliados nos municípios, além de esclarecer sobre o papel de todos os envolvidos neste trabalho”, concluiu Kadija.
A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda que pode levar à morte. É transmitida pelo mosquito Haemagogos e Sabethes que está presente em áreas rurais, em matas, margens de rios e se hospeda nos macacos. Na área urbana a doença é transmitida pelo Aedes Aegypti, o mesmo mosquito que transmite a Dengue, Zika e Chikungunya que tem o homem como hospedeiro. A Febre Amarela pode matar, mas tem tratamento e prevenção, A melhor forma de combatê-la é procurar informação e vacinar-se de acordo com a orientação médica, além das medidas de controle do mosquito da Dengue.